SEMEANDO CONHECIMENTO

SEMEANDO CONHECIMENTO... PARA COLHER AMOR, PAZ, ALEGRIA!


APRENDER PARA FAZER MELHOR ! E NÓS PRECISAMOS FAZER UM MUNDO MELHOR. SABEM PORQUE? PORQUE VOLTAREMOS PRA CÁ...

COMPARTILHAR: ESTE É O OBJETIVO. CONHEÇA, ENTENDA, E VIVA MELHOR!

"MAS, TENDO SIDO SEMEADO, CRESCE." Jesus. (Marcos, 4:32.)


UMA LIÇÃO DAS TREVAS

No vale das trevas, delirava a legião de Espíritos infelizes.

Rixas, obscenidades, doestos, baldões.

Planejavam-se assaltos, maquinavam-se crimes.

O Espírito Benfeitor penetrou a caverna, apaziguando e abençoando.

Aqui, abraçava um desventurado, apartando-o da malta, de modo a entregá-lo, mais tarde, a equipes socorristas; mais adiante, aliviava com suave magnetismo a cabeça atormentada de entidades em desvario.

O serviço assistencial seguia difícil, quando enfurecido mandante da crueldade, ao descobri-lo, se aquietou em súbita calma e, impondo respeitosa serenidade à chusma de loucos, declinou-lhe a nobre condição.

Que os companheiros rebelados se acomodassem, deixando livre passagem àquele que reconhecia por missionário do bem.

- Conheces-me? - interrogou o recém-chegado, entra espantado e agradecido.

- Sim - disse o rude empreiteiro da sombra -, eu era um doente na Terra e curaste meu corpo que a moléstia desfigurava.

Lembro-me perfeitamente de teu cuidado ao lavar-me as feridas.

Os circunstantes entraram na conversação de improviso e um deles, de dura carranca, apontou o visitador e clamou para o amigo:

Que mais te fez este homem no mundo para que sejamos forçados à deferência?

Deu-me teto e agasalho.

Outro inquiriu:

Que mais?

Supriu minha casa de pão e roupa, libertando-nos, a mim e a família, da nudez e da fome.

Outro ainda perguntou com ironia:

Mais nada?

Muitas vezes, dividia comigo o que trazia na bolsa, entregando-me abençoado dinheiro para que a penúria não me arrasasse.

Estabelecido o silêncio, o Espírito Benfeitor, encorajado pelo que ouvia, indagou com humildade:

Meu irmão, nada fiz senão cumprir o dever que a fraternidade me impunha; entretanto, se te mostras tão generoso para comigo, em tuas manifestações de reconhecimento e de amor que reconheço não merecer, porque te entregas, assim, à obsessão e à delinqüência?.

O interpelado pareceu sensibilizar-se, meneou tristemente a cabeça e explicou:

Em verdade, és bom e amparaste a minha vida, mas não me ensinaste a viver!

Espíritas, irmãos!

Cultivemos a divulgação da Doutrina Renovadora que nos esclarece e reúne!

Com o pão do corpo, estendamos a luz da alma que nos habilite a aprender e compreender, raciocinar e servir.

De "Cartas e Crônicas", de Francisco Cândido Xavier

O ANJO DA LIMPEZA

Adélia ouvira falar em Jesus e tomara-se de tamanha paixão pelo Céu que nutria um desejo único - ser anjo para servir ao Divino Mestre.

Para isso, a boa menina fez-se humilde e crente, e, quando se não achava na escola em contato com os livros, mantinha-se na câmara de dormir em preces fervorosas.

Cercava-se de lindas gravuras, em que os artistas do pincel lembram a passagem do Cristo entre os homens, e, em lágrimas, repetia: — "Senhor, quero ser tua! quero servir-te!..."

A Mãezinha, em franca luta doméstica, embalde convidava-a aos serviços da casa.

Adélia sorria, abraçava-se a ela e reafirmava o propósito de preparar-se para a companhia do Divino Amigo.

A bondosa senhora, observando que o ideal da filha só merecia louvores, deixava-a em paz com os estudos e orações de cada dia.

Meses correram sobre meses e a jovem prosseguia inalterável.

Orando sempre, suplicava ao Senhor a transformasse num anjo.

Decorridos dois anos de rogativas, sonhou, certa noite, que era visitada pelo Mestre Amoroso.

Jesus envolvia-se em vasta auréola de claridade sublime.

A túnica luminosa, a cair-lhe dos ombros com graça e beleza, parecia de neve coroada de sol.

Estendendo-lhe a destra compassiva, o Cristo observou-lhe:

— Adélia, ouvi tuas súplicas e venho ao teu encontro.

Desejas realmente servir-me?

— Sim, Senhor! - respondeu a pequena, inflamada de comoção jubilosa, convencida de que o Salvador a conduziria naquele mesmo instante para o Céu.

— Ouve! - tornou o Mestre, docemente.

Ansiosa de pôr-se a caminho do paraíso, a jovem replicou, reverente:

— Dize, Senhor! estou pronta!... Leva-me contigo, sinto-me aflita para comparecer entre os que retêm a glória de servir-te no plano celestial!...

O Cristo sorriu, bondoso, e considerou:

— Não, Adélia. Nosso Pai não te colocou inutilmente na Terra.

Temos enorme serviço neste mundo mesmo.

Estimo tuas preces e teus pensamentos de amor, mas preciso de alguém que me ajude a retirar o lixo e os detritos que se amontoam, não longe de tua casa.

Meninos cruéis prejudicaram a rede de esgoto, a pequena distância do teu lar.

Aí se concentra perigoso foco de moléstias, ameaçando trabalhadores desprevenidos, mães devotadas e crianças incautas.

Vai, minha filha! Ajuda-me a salvá-los da morte.

Estarei contigo, auxiliando-te nessa meritória tarefa.

A menina preocupada quis fazer perguntas, mas o Mestre afastou-se, de leve...

Acordou sobressaltada.

Era dia.

Vestiu-se à pressa e procurou a zona indicada.

Corajosa, muniu-se de desinfetantes, armou-se de enxada e vassoura, pediu a contribuição materna, e o foco infeccioso foi extinto.

A discípula obediente, todavia, não parou mais.

Diariamente, ao regressar da escola, punha-se a colaborar com a Mamãe, em casa, zelando também quanto lhe era possível pela higiene das vias públicas e ensinando outras crianças a serem tão cuidadosas, quanto ela mesma.

Tanto trabalhou e se esforçou que, certo dia, o diretor do grupo escolar lhe conferiu o título de Anjo da Limpeza.

Professoras e colegas comemoraram festivamente o acontecimento.

Chagada a noite, dormiu contente e sonhou que Jesus vinha encontrá-la, de novo.

Nimbado de luz, abraçou-a, com ternura, e disse-lhe brandamente:

— Abençoada sejas, filha minha! agora, que os próprios homens te reconhecem por benfeitora, agradeço-te os serviços que me prestas diariamente.

Anjo da Limpeza na Terra, serás Anjo de Luz no Paraíso.

Em lágrimas de alegria intensa, Adélia despertou, feliz, compreendendo, cada vez mais, que a verdadeira ventura reside em colaborar com o Senhor, nos trabalhos do bem, em toda parte.

Francisco Cândido Xavier,obra: Alvorada Cristã. Espírito Neio Lúcio

FAZE LUZ PARA QUE A LUZ TE ENCONTRE


Quando te confias à maledicência,
despedes da própria alma raios de treva e perturbação que, de retorno, te impõem dolorosos e indefinível tortura íntima a exprimir-se em obscuros processos de enfermidade.

Quando te entregas às sugestões da calúnia,
exteriorizas da própria mente forças destrutivas que, de volta, te impelem à comunhão com as inteligências perversas que a veiculam, adquirindo invisíveis passaportes para os abismos da obsessão e do crime, da loucura e da morte.

Quando desces à crítica venenosa,
na preocupação de ensombrar o caminho dos que te cercam, expulsas do próprio espírito dardos intangíveis e penetrantes de sofrimento e desânimo que, de regresso, te imobilizam os passos na noite da dificuldade e do desalento, de vez que, procurando salientar as deficiências e chagas alheias, não fazes mais que levantar a antipatia gratuita dos outros contra a segurança e a paz de teu próprio caminho...

Lembra-te de Jesus, cuja Infinita Misericórdia nos acompanha em todos os passos e auxilia sempre.

Recorda quantas vezes foram teus erros apagados pela Bondade Divina e não olvides o culto incessante que todos devemos à Humana Bondade.

Faze Luz no próprio roteiro para que a luz nos encontre.

Suportemos as faltas do próximo como desejamos sejam as nossas entendidas e toleradas.

E, desculpando infinitamente, alcançaremos, em nossa marcha, o Sol do Infinito Amor, cujos Raios Celestes nos asseguram todas as bênçãos da vida e que somente aguarda a nossa compreensão e nossa boa vontade para investir-nos na posse dos sublimes tesouros da Glória Excelsa.

André Luiz - Da Obra A Verdade Responde: Francisco Cândido Xavier

ACORDA E AJUDA

"Segue-me e deixa aos mortos o cuidado de enterrar os mortos."( Jesus. (Mateus, 8, 22)

Jesus não recomendou ao aprendiz deixasse "aos cadáveres o cuidado de enterrar os cadáveres", e sim conferisse "aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos".

Há, em verdade, grande diferença. O cadáver é carne sem vida, enquanto um morto é alguém que se ausenta da vida.

Há muita gente que perambula nas sombras da morte sem morrer.

Trânsfugas da evolução, cerram-se entre as paredes da própria mente, cristalizados no egoísmo ou na vaidade, negando-se a partilhar a experiência comum.

Mergulham-se em sepulcros de ouro, de vício de amargura e ilusão.

Se vitimados pela tentação da riqueza, moram em túmulos de cifrões;

se derrotados pelos hábitos perniciosos, encarceram-se em grades sombra;

se prostrados pelo desalento, dormem no pranto da bancarrota moral,

e, se atormentados pelas mentiras com que envolvem a si mesmos, residem sob as lápides, dificilmente permeáveis, dos enganos fatais.

Aprende a participar da luta coletiva.

Sai cada dia, de ti mesmo, e busca sentir a dor do vizinho, a necessidade do próximo, as angústias de teu irmão e ajuda quanto possas.

Não te galvanizes na esfera do próprio "eu".

Desperta e vive com todos, por todos e para todos, porque ninguém respira tão somente para si.

Em qualquer parte do Universo, somos usufrutuários do esforço e do sacrifício de milhões de existências.

Cedamos algo de nós mesmos, em favor dos outros, pelo muito que os outros fazem por nós.

Recordemos, desse modo, o ensinamento do Cristo.

Se encontrares algum cadáver, dá-lhe a bênção da sepultura, na relação das tuas obras de caridade, mas, em se tratando da jornada espiritual, deixa sempre "aos mortos o cuidado de enterrar os seus mortos”.

Livro Fonte Viva.  Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia Francisco C. Xavier

ALGUMA COISA PARA O BEM COMUM

“Não necessitam de médico os que estão sãos,mas sim os que estão enfermos”.
– JESUS, (Lucas, 5:31).


Quem sabe ler, não se esqueça de amparar o que ainda não se alfabetizou.

Quem dispõe de palavra esclarecida, ajude ao companheiro, ensinando-lhe a ciência da frase correta e expressiva.

Quem desfruta o equilíbrio orgânico não despreze a possibilidade de auxiliar o doente.

Quem conseguiu acender alguma luz de fé no próprio espírito, suporte com paciência o infeliz que ainda não se abriu a mínima noção de responsabilidade perante o Senhor, auxiliando-o a desvencilhar-se das trevas.

Quem possua recursos para trabalhar, não olvide o irmão menos ajustado ao serviço, conduzindo-o, sempre que possível, a atividade digna.

Quem estime a prática da caridade, compadeça-se das almas endurecidas, beneficiando-as com as vibrações da prece.

Quem já esteja entesourando a humildade não se afaste do orgulhoso, conferindo-lhe, com o exemplo, os elementos indispensáveis ao reajuste.

Quem seja detentor da bondade não recuse assistência aos maus, de vez que a maldade resulta invariavelmente da revolta ou da ignorância.

Quem estiver em companhia da paz, ajude aos desesperados.

Quem guarde alegria, divida a graça do contentamento com os tristes.

Asseverou o Senhor que os sãos não precisam de médico, mas, sim, os enfermos.

Lembra-te dos que transitam no mundo entre dificuldades maiores que as tuas.

A vida não reclama o teu sacrifício integral, em favor dos outros, mas, a benefício de ti mesmo, não desdenhes fazer alguma coisa na extensão da felicidade comum.

Livro Fonte Viva.  Pelo Espírito Emmanuel. Psicografia Francisco C. Xavier

AS TRÊS ORAÇÕES

Instado pela assembléia de amigos a falar sobre a resposta do Criador às preces das criaturas, respondeu o velho Simão Abileno, instrutor cristão, considerado no Plano Espiritual por mestre do apólogo e da síntese:

Repetirei para vocês, a nosso modo, antiga lenda que corre mundo nos contos populares de numerosos países... 

Em grandes bosque da Ásia Menor, três árvores ainda jovens pediram a Deus lhes concedesse destinos gloriosos e diferentes. A primeira explicou que aspirava a ser empregada no trono do mais alto soberano da Terra;

após ouví-la, a segunda declarou que desejava ser utilizada na construção do carro que transportasse os tesouros desse rei poderoso,

e a terceira, por último, disse então que almejava transformar-se numa torre, nos domínios desse potentado, para indicar o caminho do Céu.

Depois das preces formuladas, um Mensageiro Angélico desceu à mata e avisou que o Todo-Misericordioso lhes recebera as rogativas e lhes atenderia às petições.

Decorrido muito tempo, lenhadores invadiram o horto selvagem e as árvores, com grande pesar de todas as plantas circunvizinhas, foram reduzidas a troncos, despidos por mãos cruéis.

Arrastadas para fora do ambiente familiar, ainda mesmo com os braços decepados, elas confiaram nas promessas do Supremo Senhor e se deixaram conduzir com paciência e humildade.

Qual não lhes foi, porém, a aflitiva surpresa!... 

Depois de muitas viagens, a primeira caiu sob o poder de um criador de animais que, de imediato, mandou convertê-la num grande cocho destinado à alimentação de carneiros;

a segunda foi adquirida por um velho praiano que construía barcos por encomenda;

e a terceira foi comprada e recolhida para servir, em momento oportuno, numa cela de malfeitores.

As árvores amigas, conquanto separadas e sofredoras, não deixaram de acreditar na mensagem do Eterno e obedeceram sem queixas às ordens inesperadas que as leis da vida lhes impunham...

No bosque, contudo, as outras plantas tinham perdido a fé no valor da oração, quando, transcorridos muitos anos, vieram a saber que as três árvores haviam obtido as concessões gloriosas solicitadas...

A primeira, forrada de panos singelos, recebera Jesus das mãos de Maria de Nazaré, servindo de berço ao Dirigente Mais Alto do Mundo;

a segunda, trabalhando com pescadores, na forma de uma barca valente e pobre, fora o veículo de que Jesus se utilizou para transmitir sobre as águas muitos dos seus mais belos ensinamentos;

e a terceira, convertida apressadamente numa cruz em Jerusalém, seguira com Ele, o Senhor, para o monte e, ali, ereta e valorosa, guardara-lhe o coração torturado, mas repleto de amor no extremo sacrifício, indicando o verdadeiro caminho do Reino Celestial...

Simão silenciou, comovido.

E, depois de longa pausa, terminou, a entremostrar os olhos marejados de pranto:

Em verdade, meus amigos, todos nós podemos endereçar a Deus, em qualquer parte e em qualquer tempo, as mais variadas preces; no entanto, nós todos precisamos cultivar paciência e humildade, para esperar e compreender as respostas de Deus.

Livro Cartas e Crônicas - Espírito Irmão X - Psicografia Francisco C. Xavier.

REFLETINDO JUNTOS

Inegavelmente, a preocupação estéril em torno da morte, no Plano Fìsico, é assunto que se deve arredar das atividades da vida.

Não acontece o mesmo, porém, com relação ao tempo de que a criatura dispõe no espaço limitado da reencarnação.

Reportamo-nos a semelhante contraste para salientar a importância do bem que se deve fazer no quadro das horas.

Reflitamos nisso e, quando se te faça possível, não adies a realização dos teus propósitos de tudo ajustar, no próprio caminho, aos imperativos da consciência tranquila e feliz.

Se guardares o projeto de construir para auxílio aos pequeninos sofredores, começa amparando a esta ou aquela criança necessitada de apoio.

Se pretenderes criar um grande estabelecimento de socorro para as mães desvalidas, principia protegendo alguma de nossas irmãs situadas na maternidade de sacrifício.

Se idealizares a fundação de obras destinadas à assistência em favor de nossos irmãos idosos, do ponto de vista da existência terrestre, inicia-te na sustentação de algum companheiro que o tempo e a doença invalidaram para o trabalho, esquecido nas retaguardas do sofrimento.

Se desejares estender o coração numa dádiva a determinado amigo, faze isso sem delongas.

Se tiveres problemas com a família e te propões a liquidá-los, usa paciência e carinho, empreendendo, para logo, essa iniciativa de pacificação.

Se algum erro, porventura, emerge das tuas experiências pessoais de passados dias, aproxima-te de quantos se consideram teus desafetos e solicita desculpas, ainda que isso te custe desapontamentos e lágrimas.

Através do melhor a realizar, procura a paz contigo mesmo.

E não creias que a nossa palavra apresente qualquer conteúdo de alarme ou qualquer nota de pessimismo.

Se conseguires discernir situações e meditar nas oportunidades de elevação, que a existência nos oferta, seja qual seja a idade em que te encontres no corpo físico, em matéria de fazer todo o bem que a vida espera de ti, podes crer que agora é mais tarde do que pensas.

Da Obra “Confia E Segue” – Emmanuel – Médium: Francisco Cândido Xavier

SOCORRAMOS COM AS MÃOS E O CORAÇÃO

“Com a medida com que tiverdes medido vos hão de medir.”–Jesus(Mateus, 7:2.)

Decerto observarás , em toda parte, desacordos, desentendimentos, desajustes, discórdias...

Junto do próprio coração, surpreenderás os que parecem residir em regiões morais diferentes.

Entes amados desertam da estrada justa, amigos queridos abraçam perigosas experiências.

Como ajudar aos que nos parecem mergulhados no erro?

Censurar é fazer mais distância, desprezá-los será perdê-los.

É imprescindível saibamos socorrê-los, através do bem efetivo e incessante.

Para começar, sintamo-nos na posição deles, a comungar-lhes a luta.

Situemo-nos aos pés dos problemas em que se encontram e atendamos à prestação do serviço silencioso.

Se aparece oportunidade, algo façamos para testemunhar-lhes apreço.

No pensamento, guardemo-los todos em vibrações de entendimento e carinho.

Na palavra, envolvamo-los na benção do verbo nobre.

Na atitude, amparemo-los quanto seja possível.

Em todo e qualquer processo de ação, fortalecê-los para o bem é o nosso dever maior.

À frente, pois, daqueles que se te afiguram desnorteados, estende o coração e as mãos para auxiliar,

porque todos estamos no caminho da evolução e, segundo a assertiva do nosso Divino Mestre, "com a medida com que tivermos medido nos hão de medir a nós".

EMMANUEL - Livro PALAVRAS DE VIDA ETERNA Francisco Cândido Xavier

EQUILÍBRIO DA ALMA E DO CORPO

Não nos esqueçamos de que o corpo na Terra é o filtro vivo de nossa alma.

Nossos pensamentos expressar-se-ão, segundo o sentimos, tanto quanto nossos atos serão exteriorizados conforme pensamos.

Todos os processos emocionais do coração atingem o cérebro, de onde se irradiam para o campo das manifestações e das formas.

Sensações e atitudes mais íntimas se nos mostram, invariavelmente, na vida de relação.

A gula produz a deformidade física.

O orgulho estabelece a irritação sistemática.

A vaidade conduz à perturbação.

A cólera dá origem a graves desequilíbrios.

O ciúme leva ao ridículo.

A maldade se transforma em delito.

O desânimo alimenta o caruncho da inutilidade.

A ignorância faz a penúria.

A tristeza improdutiva cria moléstias fantasmas.

Os hábitos indesejáveis trazem a antipatia em torno de quantos a eles se afeiçoam.

A paixão, não raro, conduz à morte.

Cada sentimento emite raios e forças intangíveis que lhe serão característicos.

Cultivemos a bondade, a compreensão e a alegria, porquanto nelas possuímos o manancial das energias de soerguimento e elevação da alma para Deus, nosso Pai e Misericordioso Senhor.

Nem corpo inteiramente mergulhado na Terra, nem espírito integralmente absorvido na contemplação do firmamento.

A árvore produz para o mundo, sustentando a vida, de raízes imersas no solo e de copa florida a espraiar-se em pleno Céu.

Aprendamos com a natureza.

A situação ideal será sempre a do equilíbrio com a vigilância concentrada por dentro.

Por isso mesmo, há muitos séculos, já nos afirmava a profecia:

- “Guardai com carinho e cuidado o coração porque realmente dele é que procedem as correntes da vida”.

EMMANUEL - Livro: NESTE INSTANTE - Psicografia Chico Xavier

A TENTAÇÃO ESTÁ DENTRO DE NÓS

Somos tentados pelas forças exteriores da vida, segundo as nossas necessidades de purificação interna.

Isso equivale a dizer que cada criatura sofre a tentação, conforme a natureza que lhe é própria.

Qual acontece nos domínios da natureza em que o fogo não se alimenta de água, mas sim de combustível que se lhe afina ao modo de ser,

no reino do espírito, cada um de nós entra em combinação apenas com as energias que se assemelhem às nossas.

Assim é que renascemos, habitualmente, no plano físico, transportando conosco as deficiências individuais e os problemas domésticos que nos reclamam extinção ou ajustamento.

Espíritos entregues à usura e à crueldade, em muitas circunstâncias, ressurgem no berço de ouro, experimentando, de novo, a tentação da sovinice e do orgulho de modo a superá-los;

e almas cristalizadas na revolta e na indisciplina voltam nos lares empobrecidos, atravessando novamente a tentação do desespero e da delinquência para vencê-los suficientemente.

Reunimo-nos através da família consanguínea, muitas vezes, com as nossas aversões mais profundas, para transformá-las em amor puro, ao preço de perdão e serviço, devotamento e renúncia,

e, em todos os quadros da luta humana, somos defrontados por rudes provas que nos falam de perto às próprias necessidades, a fim de que, na sublime vitória sobre nós mesmos, saibamos buscar os cimos da vida.

Não te creias simplesmente tentado pelos outros à descida ao despenhadeiro das trevas.

Somos nós mesmos que, estendendo o fio do desejo, atraímos em nosso prejuízo ou em nosso favor as companhias que nos acrescentarão as forças para a queda nas sombras ou para a ascensão à Divina Luz.

Da Obra “Confia E Segue” – Emmanuel – Médium: Francisco Cândido Xavier

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