O dinheiro não compra o Céu, mas pode gerar a simpatia na
Terra, quando utilizado nas tarefas do Bem.
Não paga a boa vontade, entretanto, semeia o benefício e
o contentamento de viver, se nossa alma permanece voltada para a Divina
Inspiração.
Não tem valor para o câmbio, depois da morte, contudo, é
sustentáculo do progresso geral, se nosso espírito está centralizado nos
objetivos de elevação.
Não é fator absoluto de alegria ou de felicidade, mas pode
ser o remédio ao doente, a gota de leite à criancinha desamparada, o teto ao
velhinho relegado ao frio da noite, o socorro silencioso ao peregrino sem lar.
Não é gerador de luz, entretanto, pode estender a fonte
de idéias de consolação e de amor, em que muitas almas sequiosas de paz se
dessedentam.
Não é a base da harmonia, mas, em muitas ocasiões,
consegue devolver a tranqüilidade a corações paternos desalentados e a ninhos
domésticos infelizes, toda vez que os nossos sentimentos se inclinam parara a verdadeira
solidariedade.
Não permitas que o dinheiro te tome o coração, usando-te
a vida, qual despótico senhor e sim conduzamo-lo, através da utilidade, do
entendimento e da cooperação, sob os imperativos da lei de fraternidade que nos
reúne.
Não nos esqueçamos de que Jesus abençoou o vintém da
viúva, no tesouro público do Templo e, empregando o dinheiro para o bem,
converta-mo-lo em colaborador do Céu em todas as situações e dificuldades da
Terra.
DINHEIRO
(Francisco Cândido Xavier – por Emmanuel)