27 - NÃO
TANTO QUANTO
Desperdício
de força!
Clamamos
contra obras suntuárias e gritamos por retificação aos excessos em que
tantas
vezes arrasamos valiosos recursos da vida...
No entanto, muito raramente, refletimos no dispêndio inútil de energias com expectações e aflições desnecessárias.
No entanto, muito raramente, refletimos no dispêndio inútil de energias com expectações e aflições desnecessárias.
À frente
de tudo o que se refira ao mal, apliquemos a filosofia do "não tanto
quanto".
Doenças —
Fujamos de exagerar sintomas, flagiciando o corpo com pensamentos
desvairados
que funcionam sobre as células à maneira de raios destrutivos.
A
moléstia exigirá cuidados, quase sempre, não tanto quanto fantasiamos.
Boatos —
Abstenhamo-nos de atribuir demasiada importância às notícias alarmantes.
É
possível que essa ou aquela informação desagradável tenha certo fundo de verdade,
contudo,
não tanto quanto presumimos.
Desgostos
— Retiremo-nos de inquietações pueris, ao redor de provações e
dificuldades,
nos círculos sociais ou domésticos.
Os
sucessos menos felizes merecem considerações, todavia, não tanto quanto
prevemos.
Problemas
— Olvidemos o costume de amofinar-nos por obstáculos do caminho.
Os
impedimentos eventuais requisitam apreço comumente não tanto quanto
imaginamos.
Ofensas —
Esqueçamos rixas e desentendimentos sofridos, desistindo de carregar
fardos
magnéticos de angústia.
Mágoas
solicitam cautela para que não se repitam, porém, não tanto quanto
pressupomos.
Sombras e
queixas, incompreensões e pesares!
Não nos
desgastemos debalde, emprestando-lhes grandeza que não possuem.
Pensemos
neles, de algum modo, a fim de removê-los da estrada, mas não tanto
quanto.
ANDRE LUIZ - SOL NAS ALMAS
ANDRE LUIZ - SOL NAS ALMAS