“Estamos orando a Deus
para que não façais mal algum, não para que simples-mente pareçamos aprovados,
mas para que façais o bem...” – Paulo.
(II CORÍNTIOS, 13:7).
Evidentemente, não podes
garantir a felicidade do mundo que se encontra, de maneira constante, sob o
impacto das lutas evolutivas que lhe orientam a marcha, entanto, ninguém está
impedido de cultivar o trato de terra em que vive, amparando uma árvore amiga
ou alentando uma flor.
Certo, não podes curar as
chamadas chagas sociais, indesejáveis mas compreensíveis numa coletividade de
espíritos imperfeitos quais somos ainda todos nós, em regime de correção e
aperfeiçoamento, contudo, ninguém está impossibilitado de proceder honestamente
e apoiar os semelhantes com a força moral do bom exemplo.
Sem dúvida, não podes
socorrer a todos os enfermos que choram na Terra, entretanto, ninguém está
proibido de atenuar a provação de um amigo ou de um vizinho, propiciando-lhe a
certeza de que o amor não desapareceu dos caminhos humanos.
Indiscutivelmente, nao
podes sanar as dificuldades totais da família em que nasceste, todavia, ninguém
está interditado, no sentido de ajudar a um parente menos feliz ou cooperar na
tranqüilidade que se deve manter em casa.
Não te afastes da cultura
do bem, sob o pretexto de nada conseguires realizar contra o domínio das
atribulações que lavram no Planeta.
O Senhor nunca nos
solicitou o impossível e nem nunca exigiu da criatura falível espetáculos de
grandeza compulsória.
Conquanto existam
numerosos desertos, a fonte pequenina corre, confiante, fecundando a gleba em
que transita.
Não nos é facultado
corrigir todos os erros e extinguir todas as aflições que campeiam nas trilhas
da existência, mas todos podemos atravessar o cotidiano, melhorando a vida e
dignificando-a, em nós e em torno de nós.
Do livro Palavras de Vida
Eterna. Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.