SEMEANDO CONHECIMENTO

SEMEANDO CONHECIMENTO... PARA COLHER AMOR, PAZ, ALEGRIA!


APRENDER PARA FAZER MELHOR ! E NÓS PRECISAMOS FAZER UM MUNDO MELHOR. SABEM PORQUE? PORQUE VOLTAREMOS PRA CÁ...

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"MAS, TENDO SIDO SEMEADO, CRESCE." Jesus. (Marcos, 4:32.)


AMBIENTES

Importante pensar que não apenas termos o que damos, mas igualmente viveremos naquilo que proporcionamos aos outros.
Daí o impositivo de doarmos tão somente o bem, integralmente o bem.
Se em determinada faixa de tempo criamos a alegria para os nossos semelhantes e criamos para eles o sofrimento em outra faixa, nossa existência estará dividida entre felicidade e desventura, porque teremos trazido uma e outra ao nosso convívio, arruinando valiosas oportunidades de serviço e elevação.
Se oferecemos azedume, é óbvio que avinagraremos o sentimento de quem nos acolhe, reavendo, em câmbio inevitável, o mesmo clima vibratório, como quem recolhe água inconveniente para a própria sede, após agitar o fundo do poço, de cuja colaboração necessite.
Se atiramos crítica e ironia à face do próximo, de outro ambiente não disporemos para viver senão aquele que se desmanda em sarcasmo e censura.
Certifiquemo-nos de que não somente as pessoas, mas os ambientes também respondem. 
Queiramos ou não, somos constrangidos a viver no clima espiritual que nós mesmos formamos.
Pacifiquemos e seremos pacificados.
Auxilia e colherás auxílio.
Tudo que espiritualmente verte de nós, regressa a nós, “Dá e dar-se-te-á”, ― asseverou Jesus. 
O ensinamento não prevalece tão só nos domínios da dádiva material propriamente considerada. 
Do que dermos aos outros, a vida fatalmente nos dá.


AMBIENTES -  Livro: Alma e Coração.  Psicografia de Francisco Cândido Xavier   Espírito Emmanuel

APOIO ESPIRITUAL

Compartilhamos, em nome da beneficência, de recursos vários, como sejam - a moeda e o agasalho, o teto e a mesa.
Uma dádiva, porém, existe de que todos necessitamos no câmbio da fraternidade: a dádiva do encorajamento.
Admitamos, de modo geral, que os únicos irmãos baldos de força são aqueles que tropeçam nas veredas da extrema penúria física; 
no entanto, em matéria de abatimento moral, surpreendemos, em cada lance da estrada, legiões de companheiros em cujos corações a esperança bruxuleia qual chama prestes a extinguir-se, ao sopro da adversidade.
Um possui créditos valiosos nos círculos da finança, mas carrega o peso de escabrosas desilusões; 
exorna-se aquele com títulos de cultura e competência, todavia traz o espírito curvado sob constrangimentos e desgostos de toda espécie, como se arrastasse fardos ocultos; 
outro dispõe de autoridade e influência, na orientação de vasta comunidade, e tem o peito semi-sufocado de aflição à face das dores desconhecidas que lhe gravam as horas; 
outro, ainda, exibe-se por modelo de higidez nas vitrinas da saúde corpórea e transporta consigo um poço de lágrimas represadas, em vista das provações que lhe oneram a vida.
Detém-te em semelhantes realidades e não recuses o donativo da coragem para toda criatura irmã do caminho.
Se alguém errou, fala-lhe das lições novas que o tempo nos traz a todos; 
se caiu, estende-lhe os braços com a fé renovadora que nos repõe nas trilhas de elevação; 
se entrou em desespero, dá-lhe a bênção da paz; 
se tombou em tristeza, oferece-lhe a mensagem do bom ânimo...
Ninguém há que prescinda de apoio espiritual.
Agora, muitos de nós precisamos da coragem de aprender, de servir, de compreender, de esperar...
E, provavelmente, mais tarde, em trechos mais difíceis da viagem humana, todos necessitaremos da coragem de sofrer e abençoar, suportar e viver.


APOIO ESPIRITUAL Do livro Alma e Coração, de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito de Emmanuel

COMPANHEIROS DIFÍCEIS

Companheiros difíceis não são as criaturas que ainda não nos atingiram a intimidade e sim aquelas outras que se fizeram amar por nós e que, de um momento para outro, modificaram pensamento e conduta, impondo-nos estranheza e inquietação.
Erigiam-se-nos por esteios à fé, soçobrando em pesada corrente de tentações... Brilhavam por balizas de luz, à frente da marcha, e apagaram-se na noite das conveniências humanas, impelindo-nos à sombra e à desorientação...
Examinado, porém, o assunto com discernimento e serenidade, seria, justo albergamos pessimismo ou desencanto, simplesmente porque esse ou aquele companheiro haja evidenciado fraquezas humanas, peculiares também a nós? Atentos às realidades do campo evolutivo, em que nos achamos carregando fardos de culpas e débitos, deficiências e necessidades que se nos encravaram nos ombros, em existências passadas, como exigir dos entes amados, que nos respiram o mesmo nível, a posição dos heróis ou o comporta-mento dos anjos?
Com isso, não queremos dizer que omissão ou deserção nas criaturas a quem empenhamos confiança e ternura sejam condições naturais para a ação espiritual que nos compete desenvolver, e sim, que, em lhes lastimando as resoluções menos felizes, é imperioso orar por elas na pauta da tolerância fraternal com que devemos abraçar todos aqueles que se nos associam às tarefas da jornada terrestre.
Se Jesus nos recomendou amar os inimigos, que diretriz adotar ante os companheiros que se fizeram difíceis, senão abençoá-los em mais alto grau de entendimento, carecedores como se encontram de mais ampla dedicação? 
Sem dúvida, eles não podem, em muitas ocasiões, compartilhar-nos, de imediato, as atividades cotidianas, à vista dos compromissos diferentes a que se entregam; entretanto, ser-nos-á possível, no clima do espírito, agradecer-lhes o bem que nos fizeram e o bem que nos possam fazer, endereçando-lhes a mensagem silenciosa de nosso respeito e afeto, encorajamento e gratidão.
Cumprindo semelhante dever, disporemos de suficiente paz interior para seguir adiante, na desincumbência dos encargos que a vida nos confiou. Compreenderemos que se o próprio Senhor nos aceita como somos, suportando-nos as imperfeições e aproveitando-nos em serviço, segundo a nossa capacidade de sermos úteis, é nossa obrigação aceitar os companheiros difíceis como são, esperando por eles, em matéria de elevação ou reajuste, tanto quanto o Senhor tem esperado por nós.

COMPANHEIROS DIFÍCEIS – Emmanuel - Do livro Alma e Coração. de Francisco Cândido Xavier

ACIMA DE NÓS

Quantas vezes, procuramos à paz, experimentando a tortura do sedento que anseia pela glória!...
Em momentos assim, o passo mais expressivo será sempre a nossa incondicional rendição a Deus, cuja sabedora nos guiará no rumo da tranqüilidade operosa e tonificante.
Imperioso pensar nisso, porque frequentemente surgem no cotidiano, crises inesperadas que se nos enovelam na vida mental, à feição de problemas classificados por insolúveis no quadro das providências humanas.
Em muitas ocasiões, efetuaste quanto se te fazia possível pela sustentação de um ente amado, no terreno firme dos ideais superiores e, ainda assim, assististe-lhe a queda espetacular nos precipícios da sombra... 
Entregastes os melhores valores da existência para a felicidade de alguém que os recolheu, enquanto isso lhe conferia vantagens imediatas, e, de instante para outro, sofreste inqualificável abandono, colhendo injúria e sarcasmo, em troca de renúncia e de amor... 
Responsabilizaste a ti mesmo pelo amigo que te deixou a sós, no labirinto de negócios e compromissos inquietantes, sem qualquer consideração para com os teus testemunhos de confiança... 
Deste o que és e quanto tens na proteção do grupo doméstico,por tempo vasto de trabalho e de sacrifício, e te viste, de repente, sob o desprezo daqueles mesmos familiares que te deviam carinho e respeito, sem a menor possibilidade de reivindicação...
Em tais circunstâncias, a prova se reveste de tamanha complexidade que, quase sempre, não dispões de outro recurso senão conservá-la por braseiro de angústia, trancado no coração, porquanto, às vezes, no grave assunto, os melhores amigos não te poderiam compreender, de vez que, provavelmente, se inclinariam a intervenções oportunas, complicando-te os problemas.
Diante de quaisquer dificuldades, e, sobretudo, nas horas de amargura suprema, confia à Divina Providência as dores que te vergastam a alma!...
Todos nós, os Espíritos em evolução no Planeta, somos ainda humanos e, nessa condição, nem sempre conseguimos em nós mesmos, a energia suficiente para a superação de nossas deficiências...
À vista disso, nos momentos terríveis e a agoniados da adversidade terrestre, não abras falência diante do desespero!... 
Recorre aos créditos infinitos do Pai Infinito Amor.
Nenhum de nós está órfão de amparo e socorro, luz e benção, porque ainda mesmo fracassem todas as nossas forças, na direção do bem para o desempenho de nossas obrigações, muito acima de nós e muito acima de nossos recursos limitados e frágeis, temos Deus.


ACIMA DE NÓS - Livro: Alma e Coração.  de Francisco Cândido Xavier   Espírito Emmanuel

AUXILIO MORAL

           Em muitas circunstâncias, afligimo-nos ante a impossibilidade de alterar o pensamento ou o rumo das pessoas queridas.

         Como auxiliar um filho que se distancia de nós, através de atitudes que consideramos indesejáveis, ou amparar um amigo que persiste em caminho que não nos parece o melhor?
         
         Às vezes, a criatura em causa é alguém que nos mereceu longo tempo de convivência e carinho; noutros lances da vida, é pessoa que se nos erigia na estrada em baliza de luz.

         Tudo o que era harmonia passa ao domínio das contradições aparentes, e tudo aquilo que se nos figurava tarefa triunfante, nos oferece a impressão de trabalho deteriorado voltando à estaca zero.

         Chegados a esse ponto de indagação e estranheza é imperioso compreender que todos os temos na edificação espiritual uns dos outros uma parte limitada de serviço e concurso, depois da qual vem a parte de Deus.

         O lavrador promove condições favoráveis ao plantio da lavoura, mas não consegue colocar o embrião na semente; protege a árvore, mas não lhe inventa a seiva.

         Assim ocorre igualmente conosco, nas linhas da existência.

         Cada qual de nós pode ofertar a outrem apenas a colaboração de que é capaz.

         Além dela, surge a zona íntima de cada um, na qual opera a Divina Providência, através de processos inesperados e, muitas vezes, francamente inacessíveis ao nosso estreito entendimento.

         Diante, pois, dos seres diletos que se nos complicam na estrada, o melhor e mais eficiente auxílio moral com que possamos socorrê-los, será sempre o ato de entender-lhes a bênção da oração silenciosa, para que aceitem, onde se colocaram, o Amparo Divino que nunca falha.
         
         Sejam quais sejam os problemas que nos forem apresentados pelos entes queridos, guardemos a própria serenidade e cumpramos para com eles a parte de serviço e devotamento que lhes devemos, depois da qual é forçoso nos decidamos a entregá-los à oficina da vida, em cujas engrenagens e experiências recolherão, tanto quanto nós todos temos recebido, a parte oculta do Amor e da assistência de Deus.

 AUXÍLIO MORAL – Emmanuel - Livro: Alma e Coração.  Psicografia de Francisco Cândido Xavier

DAR

As maiores transformações de nossa vida surgem, quase sempre das doações que fizermos.
Dar, na essência, significa abrir caminhos, fundamentar oportunidades multiplicar relações.
Muitos acreditam ainda que o ato de auxiliar procede exclusivamente daqueles que se garantem sobre poderes amoedados. 
Em verdade, ninguém subestime o bem que o dinheiro doado ou emprestado consegue fazer; entretanto não se infira daí que a doação seja privilégio dos irmãos transitoriamente chamados à mordomia da finança terrestre.
Todos, podemos oferecer consolação, entusiasmo, gentileza, encorajamento.
Às vezes, basta um sorriso para varrer a solidão. 
Uma frase de solidariedade é capaz de estabelecer vida nova no espírito em que o sofrimento crestou a esperança.
A rigor, todas as virtudes têm a sua raiz no ato de dar. 
 Beneficência, doação de recursos próprios. 
 Paciência, doação de tranqüilidade interior. 
 Tolerância, doação de entendimento. 
 Sacrifício, doação de si mesmo.
Toda dádiva colocada em circulação volta infalivelmente ao doador, suplementada de valores sempre maiores.
Quem deseje imprimir mais rendimento e progresso em suas tarefas e obrigações, procure ampliar os seus dispositivos de auxilio aos outros e observará sem delonga os resultados felizes de semelhante cometimento. 
Isso ocorre porque em todo o Universo as Leis Divinas se baseiam em amor ― no que, no fundo, é a onipresença de Deus em doações eternas.
Em qualquer soma de prosperidade e paz, realização e plenitude, o serviço ao próximo é a parcela mais importante, a única aliás, suscetível de sustentar as outras atividades que compõem a estrutura do êxito.
Dá do que possas e tenhas, do que sejas e representes, na convicção de que a tua dádiva é investimento na organização crediária da vida, afiançando os saques de recursos e forças dos quais necessites para o caminho.
“Dá e dar-se-te-á” ― ensinou-nos o Cristo de Deus.
Unicamente pela benção de dar é que a vida de cada um de nós se transformará numa benção.


 DAR – Emmanuel - Livro: Alma e Coração.  de Francisco Cândido Xavier

CONVERSA EM FAMILIA

Quando observares a dificuldade moral de alguém, não te detenhas na superfície das coisas. 
Aprofunda-te no exame das causas, para que a injustiça não te enodoe o coração.
Recordemos que o médico nem sempre identifica a enfermidade pelo que vê, mas sobretudo por aquilo que não vê, apoiado na cooperação do laboratório.
Raramente todo o mal é aquele mal que se enxerga no lado visível das circunstâncias.
A Humanidade é constituída de povos; cada povo se baseia em comunidades; cada comunidade é uma coletânea de grupos; cada grupo é uma constelação de almas.
Não opines sobre qualquer acontecimento infeliz, sem apreciar todas as peças que o suscitaram.
Como definir a posição da esposa, imaginada em desvalimento, sem considerar a conduta do esposo, chamado pelos princípios de causa e efeito a prestar-lhe assistência ? 
E como examinar o homem tombado em criminalidade passional, sem analisar a mulher que o levou ao desvario ? 
De que modo interpretar os jovens transviados sem tocar nos adultos que os largaram à matroca, e de que maneira observar a penúria dos mais velhos, sem anotar o abandono a que foram votados pelos mais moços ?
Como acusar unicamente os maus, sem perguntar aos bons o que fizeram por eles, na esfera da convivência ? 
E como condenar exclusivamente os pecadores, sem saber que orientação recolheram dos virtuosos que lhes comungam a vida cotidiana ?
Serão justos ou insensíveis os Espíritos nomeados por justos quando relegam seus irmãos aos enganos da injustiça, sem a mínima frase que lhes clareie o raciocínio ? 
E serão corretos ou ingratos os Espíritos supostos corretos quando deixam seus irmãos afundados no erro, sem o menor amparo que lhes refaça o equilíbrio ?
Irmãos uns dos outros pelos laços da família maior - a humanidade - , à frente de nossos companheiros caídos antes de censurá-los, será preciso interrogar-nos a nós próprios que espécie de benefício já lhes teremos feito, a fim de que não resvalassem no lodo que lhes desfigura a face divina de filhos de deus, tão carecedores das bênçãos de deus quanto nós próprios.
Reflitamos nisso, porque, atendendo a isso, sempre que impelidos a observar o comportamento de alguém, teremos misericórdia por inspiração e apoio, a fim de que não falhemos ao imperativo do amor para a glória do bem.


CONVERSA EM FAMÍLIA – Emmanuel - Do livro Alma e Coração de Francisco Cândido Xavier

DE SOL A SOL

Dizes-te numa época de tensão, na qual os sucessos de ordem negativa surgem aos montes, compelindo-te aos mais graves testes de fortaleza moral.
Tão grande a massa de conflitos, na esfera da alma, que muitos dos nossos irmãos de jornada evolutiva se recolhem à retaguarda, buscando refazimento, quando não a cura dos nervos destrambelhados.
À vista disso, indagas, por vezes, como trabalhar eficientemente e, ao mesmo tempo, resistir com êxito ao assédio da inquietação. 
Realmente, isso envolve questão muito importante no mundo íntimo de cada um de nós, porquanto nem podemos parar nos domínios da ação e nem desconhecer a necessidade de equilíbrio para suportar construtivamente as provas que venham a sobrevir. 
A única solução a nosso ver, será focalizar a mente do Espírito do Senhor, e Ele, o Divino Mestre, dar-nos-á rendimento em serviço e descanso ao coração. 
Se aparecerem dificuldades imprevistas, entrega-lhe os obstáculos que te aborrecem, e prossegue no dever que te esposaste. 
Se tribulações te caírem na estrada, imagina-lhe as mãos vigorosas nas tuas e procura atravessa-las, de ânimo firme, aproveitando a lição bendita do sofrimento. 
Se problemas te desafiam, transmite-lhe as tuas apreensões e atende com paciência aos encargos que a vida te reservou. 
Se amigos te desertaram, mentaliza nele o companheiro infalível e continua fiel aos compromissos que te honorifiquem a existência.
Dividamos diariamente com Cristo de Deus a carga abençoada de trabalho que nos pese nos ombros. 
Ele é o gerente de toda a empresa de elevação e sócio provedor de todas as nossas necessidades. 
Deixa que o Senhor faça por ti a carga de trabalho de não consegues fazer, e segue a frente oferecendo os melhores recursos de que disponhas, no desempenho das obrigações imediatas que te compete, e observarás que quaisquer aflições se dissipam, em torno de ti, como as sombras se desfazem à luz dos Céus, a fim de que sirvas alegremente, no bem de todos, com invariável serenidade, de sol a sol.


 DE SOL A SOL Emmanuel - Livro: Alma e Coração - de Francisco Cândido Xavier 

A BUSCA


Todo desejo é rogativa endereçada às Forças Sublimes que governam a vida: e toda realização, em nosso caminho, e oração atendida por semelhantes poderes.

Toda aquisição, porém, exige pagamento e toda conquista tem o preço que lhe corresponde.

Acharás o que procuras, disse o Senhor, mas pagarás igualmente pelo que receberes.

Pede a beleza física e tê-la-ás realmente, todavia, as tentações de natureza inferior multiplicar-te-ão os anseios.

Roga a riqueza material e, de certo, atingir-lhe-ás o patrimônio amoedado na terra, mas a tua aflição, na defesa da posse, reduzirá o teu círculo de alegria.

Solicita o brilho da fama e, sem dúvida, a popularidade fulgurará em teu nome; entretanto, a tua paz sofrerá golpes rudes.

Insiste na materialização de teus propósitos pessoais, nas linhas obscuras da leviandade ou do egoísmo e, incontestavelmente, receberás a experiência que exiges; contudo, em teus erros encontrarás o elixir amargo, destinado à própria cura.

Aprendamos a procurar a felicidade, não propriamente conosco, mas em companhia do Cristo, nosso Mestre e Senhor.

Logicamente, junto d’Ele, padronizando a nossa busca pelos seus moldes de amor, nem sempre marcharemos entre aplausos e flores, mas conheceremos, de perto, a luta, a renunciação, a dor e o sacrifício, terminando talvez o nosso roteiro pela flagelação e pela cruz; 

entretanto, nessa estrada pedregosa e sublime, escura e luminosa, tocada de feridas e resplendores, encontraremos a alegria divina da imortalidade, porquanto estaremos buscando em todos os ângulos da jornada a santificante vontade de Deus.


Emmanuel - Livro: Linha Duzentos – Francisco Cândido Xavier – Pelo Espírito Emmanuel

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