SEMEANDO CONHECIMENTO

SEMEANDO CONHECIMENTO... PARA COLHER AMOR, PAZ, ALEGRIA!


APRENDER PARA FAZER MELHOR ! E NÓS PRECISAMOS FAZER UM MUNDO MELHOR. SABEM PORQUE? PORQUE VOLTAREMOS PRA CÁ...

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"MAS, TENDO SIDO SEMEADO, CRESCE." Jesus. (Marcos, 4:32.)


O BEM QUE NOS FALTA

No estudo da perfeição, comecemos por vigiar a nós mesmos, corrigindo-nos em tudo aquilo que nos desagrada-nos semelhantes.

Muitos criticam autoridades, apontando-as por verdugos do povo, e tiranizam, no lar, as mãos obscuras e generosas que lhes amassam o pão.

Vemos os que amaldiçoam a guerra entre os povos, e vivem, no aprisco familiar, com a truculência da fera solta.

Há os que indicam a pena de morte para os irmãos que enlouqueceram na delinqüência, e manejam, em casa, o punhal invisível da ingratidão.

Muitos lideram primorosas campanhas de socorro à infância desprotegida, e enxotam, por vagabundo, o primeiro menino infortunado que lhes roga um vintém.

Outros guardam a enciclopédia na cabeça e jamais se lembram de estender o alfabeto ao companheiro atrelado à ignorância.

Vemos os que cantam hosanas à virtude e encastelam-se no conforto individual, afirmando que a caridade é fábrica de preguiça.

E há os que ensinam sabidamente, quanto à bondade e a simpatia, a se movimentarem, na senda particular, despedindo farpas magnéticas, entre os melindres e aversões.

Nestes apontamentos humildes, a ninguém censuramos, de vez que, com evidentes exceções, até ontem éramos todos nós igualmente assim.

Hoje, porém, com a doutrina espírita no comando da fé, sabemos todos que a lei do progresso confere a cada Espírito a possibilidade de adquirir o bem que lhe falta, a fim de que a justiça estabeleça o merecimento de cada um, na pauta das próprias obras.

Conjuguemos, assim, conselho e ação, palavra e conduta, na mesma onda de serviço renovador, compreendendo, por fim, que o bem que nos falta nem sempre é o bem que ainda não desfrutamos, mas sim o bem dos outros que, em nosso próprio benefício, nos cabe fazer.

EMMANUEL-Do livro Justiça Divina. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

O PROBLEMA CONOSCO: INTELIGÊNCIAS TRANSVIADAS

Não os criaria Deus, à parte. Os gênios perversos das interpretações religiosas somos nós mesmos, quando adotamos conscientemente a crueldade por trilha de ação.

Observa as lágrimas dos órfãos e das viúvas, ao desamparo.
Há quem as faça correr.

Repara os apetrechos de guerra, estruturados para assaltar populações indefesas.
Há quem os organize.

Anota as rebeliões que se transfiguram em crimes.
Há quem as prepare.

Pensa nos delitos que levantam as penitenciarias de sofrimento.
Há quem os promova.

Medita nas indústrias do aborto.
Há quem as garanta.

Pondera quanto aos movimentos endinheirados do lenocínio.
Há quem os resguarde.

Reflete nos mercados de entorpecentes.
Há quem os explore.

Enunciando, porém, semelhantes verdades, não acusamos senão a nós mesmos.

A condição moral da Terra é o nosso reflexo coletivo.

Todos temos acertos e desacertos.

Todos possuímos sombra e luz.

Consciências encarnadas em desvario fazem os desvarios da esfera humana.

Consciências desencarnadas em desequilíbrio geram os desequilíbrios da esfera espiritual.

É por isso que o Evangelho assevera: “Ninguém entrará no reino de Deus sem nascer de novo”.

E o Espiritismo acentua: “Nascer, viver, morrer, renascer de novo e progredir continuamente, tal é a lei”.

Em suma, isso quer dizer que ninguém conseguirá desertar da luta evolutiva.

Continuemos, pois, vigilantes no serviço do próprio burilamento, na certeza de que o amor puro liquidará os infernos, quando nós, que temos sido inteligências transviadas nos domínios da ignorância, estivermos sublimados pela força da educação.

EMMANUEL - Do livro Justiça Divina. Psicografia de Francisco Candido Xavier.

UNIÕES INFELIZES - LAÇOS DE AFETO

“Pergunta --- Qual o fim objetivado com a reencarnação?”
“Resposta --- Expiação, melhoramento progressivo da Humanidade.
Sem isto, onde a justiça?”  Item n. 167, de “O Livro dos Espíritos”.


Dolorosa, sem dúvida, a união considerada menos feliz.

E, claro, que não existe obrigatoriedade para que alguém suporte, a contragosto, a truculência ou o peso de alguém, ponderando-se que todo espírito é livre no pensamento para definir-se, quanto às próprias resoluções.

Que haja, porém, equilíbrio suficiente nos casais jungidos pelo compromisso afetivo, para que não percam a oportunidade de construir a verdadeira libertação.

Indiscutivelmente, os débitos que abraçamos são anotados na Contabilidade da Vida; todavia, antes que a vida os registre por fora, grava em nós mesmos, em toda extensão, o montante e os característicos de nossas faltas.

A pedra que atiramos no próximo talvez não volte sobre nós em forma de pedra, mas permanece conosco na figura de sofrimento.

E, enquanto não se remove a causa da angústia, os efeitos dela perduram sempre, tanto quanto não se extingue a moléstia, em definitivo, se não a eliminamos na origem do mal.

Nas ligações terrenas, encontramos as grandes alegrias; no entanto, é também dentro delas que somos habitualmente defrontados pelas mais duras provações. Isso porque, embora não percebamos de imediato, recebemos, quase sempre, no companheiro ou na companheira da vida íntima, os reflexos de nós próprios.

È natural que todas as conjugações afetivas no mundo se nos figurem como sendo encantados jardins, enaltecidos de beleza e perfume, lembrando livros de educação, cujo prefácio nos enleva com a exaltação dos objetivos por atingir.

A existência física, entretanto, é processo específico de evolução, nas áreas do tempo, e assim como o aluno nenhuma vantagem obterá da escola se não passa dos ornamentos exteriores do educandário em que se matricula, o espírito encarnado nenhum proveito recolheria do casamento, caso pretendesse imobilizar-se no êxtase do noivado.

Os princípios cármicos desenovelam-se com as horas.

Provas, tentações, crises salvadoras ou situações expiatórias surgem na ocasião exata, na ordem em que se nos recapitulam oportunidades e experiências, qual ocorre à semente que, devidamente plantada, oferece o fruto em tempo certo.

 O matrimônio pode ser precedido de doçura e esperança, mas isso não impede de que os dias subsequentes, em sua marcha incessante, tragam aos cônjuges os resultados das próprias criações que deixaram para trás.

  A mudança espera todas as criaturas nos caminhos do Universo, a fim de que a renovação nos aprimore.

 A jovem suave que hoje nos fascina, para a ligação afetiva, em muitos casos será talvez amanhã a mulher transformada, capaz de impor-nos dificuldades enormes para a consecução da felicidade; no entanto, essa mesma jovem suave foi, no passado, em existências já transcorridas, a vítima de nós mesmos, quando lhe infligimos os golpes de nossa própria deslealdade ou inconseqüência, convertendo-a na mulher temperamental ou infiel que nos cabe agora revelar e retificar.

O rapaz distinto que atrai presentemente a companheira, para os laços da comunhão mais profunda, bastas vezes será provavelmente  depois o homem cruel e desorientado, suscetível de constrangê-la a carregar todo um calvário de aflições, incompatíveis com os anseios de ventura que lhe palpitam na alma.

Esse mesmo rapaz distinto, porém, foi no pretérito, em existências que já se foram , a vítima dela própria, quando, desregrada ou caprichosa, lhe desfigurou o caráter, metamorfoseando-o no homem vicioso ou fingido que lhe compete tolerar e reeducar.

Toda vez que amamos alguém e nos entregamos a esse alguém, no ajuste sexual, ansiando por não nos desligarmos desse alguém, para depois, somente depois surpreender nesse alguém defeitos e nódoas que antes não víamos, estamos à frente de criatura anteriormente dilapidada por nós, a ferir-nos justamente nos pontos em que a prejudicamos, no passado, não só a cobrar-nos o pagamento de contas certas, mas, sobretudo, a esmolar-nos compreensão e assistência, tolerância e misericórdia, para que se refaça ante as leis do destino.

A união suposta infeliz deixa de ser, portanto, um cárcere de lágrimas para ser um educandário bendito, onde o espírito equilibrado e afetuoso, longe de abraçar a deserção, aceita, sempre que possível, o companheiro ou a companheira que mereceu ou de que necessita, a fim de quitar-se com os princípios de causa e efeito, liberando-se das sombras de ontem para elevar-se, em silenciosa vitória sobre si mesmo, para os domínios da luz.

EMMNAUEL,Psicografia : Francisco Cândido Xavier - Livro : Vida e Sexo – Cap. 9 – Pág. 41

A CONDUTA SEXUAL NA VISÃO ESPÍRITA

-Chico, no nosso último estudo doutrinário surgiu uma grande dúvida sobre a conduta que o jovem espírita deve ter sobre sexo.

Chico Xavier - Eu creio que um compromisso sexual deve ser profundamente respeitado.
Uma terceira pessoa em qualquer compromisso sexual é uma dificuldade a superar, porque não podemos esquecer que a lesão sentimental é talvez mais importante que uma lesão física, e alguém que promete amor à alguém deve se desincumbir desse compromisso com grandeza de pensamento e sem qualquer insegurança.
Não compreendo a promiscuidade, mas a luta para que haja perfeitamente o relacionamento de alma para alma, com o respeito que devemos uns aos outros.

- O sexo é um dos principais problemas da vida? Como devo encarar o ato de sedução?

Chico Xavier - Sendo o sexo uma força criativa, diria que talvez quem não tiver problemas de sexo estará doente.
Somos seres sexuados, esta é uma das realidades humanas.
Aquele que nada sente neste sentido, no mínimo está com os centros genésicos oclusos.
Não somos anjos e, se fôssemos, nosso lugar não seria aqui...
Saibamos porém que os anjos  não podem ser ingênuos.
Eles passaram com certeza por nossas experiências.
Freqüentemente, os Epíritos Orientadores nos esclarecem que devemos evitar a prosmicuidade. Isso é importante.
Não se deve usar um corpo usado por outrem, assim como não se mora em duas casas concomitantemente.
Conscientizemo-nos também de que o problema de sedução irresponsável, egoística, é muito grave, de vez que contraímos séria dívida com a pessoa seduzida.
Têm ocorrido caso de sedutores assassinados por suas vítimas que chegam no Além na condição de assassinos de si próprios pois que, por reações indébitas, provocaram o próprio fim.
Nunca nos cabe o direito de saquear ou dilapidar a vida do próximo.
Cada um pode e deve administrar o próprio corpo como melhor lhe pareça. Devemos contudo discernir o que nos convém daquilo que significa sementeira amarga.

- E a permissividade sexual hoje existente, irá perdurar por quanto tempo?

Chico Xavier - Talvez uns 200 anos, ou mais.
Sabemos o que aconteceu: durante séculos as manifestações sexuais estiveram reprimidas dentro de um círculo muito restrito por alguns que tinham interesse na repressão de suas expressões e anseios.
Isso foi possível até determinado tempo. - (...)
- Que aconteceu depois? Séculos de repressão psicológica muito regida redundaram num rompimento dessas barreiras, numa liberação que ultrapassou os limites mesmo deste círculo mais amplo.
- Atingiu-se assim o terreno dos extremismos sempre perigosos e potencialmente causadores de grandes males. –

Que acha você da abordagem dos problemas de sexo, no tratamento dos temas doutrinários?

Chico Xavier - Acreditamos que a Obra de Allan Kardec, principalmente nos textos de "O Livro dos Espíritos", favorece essa abordagem com grande proveito, seja para o indivíduo, seja para a comunidade.

- O Espiritismo não deverá contribuir para que o problema do sexo deixe de ser um tabu?

Chico Xavier - Os Benfeitores da Vida Superior esclarecem que o Espiritismo contribuirá, decisivamente, para que os temas do sexo sejam tratados no Mundo, com o devido respeito, sem tabus que patrocinem a hipocrisia e sem a irresponsabilidade que impele à devassidão.

Fonte: Revista "Informação" Questões 1, 2 e 3, do livro "ENTENDER CONVERSANDO" Edição IDE. Questões 4 e 5, de A PONTE, Edição Globo. Questões 6 e 7 de ENTREVISTAS, Edição IDE.
Correio Didier Janeiro/Fevereiro 1999

A ESCOLHA DAS PROVAS DE CADA UM

Antes da reencarnação, no balanço das responsabilidades que lhe competem, a mente, acordada perante a Lei, não se vê apenas defrontada pelos resultados das próprias culpas.

Reconhece, também, o imperativo de libertar-se dos compromissos assumidos com os sindicatos das trevas.

Para isso partilha estudos e planos referentes à estrutura do novo corpo físico que lhe servirá por degrau decisivo no reajuste, e coopera, quanto possível, para que seja ele talhado à feição de câmara corretiva, na qual se regenere e, ao mesmo tempo, se isole das sugestões infelizes, capazes de lhe arruinarem os bons propósitos.

Patronos da guerra e da desordem, que esbulhavam a confiança do povo, escolhem o próprio encarceramento da idiotia, em que se façam despercebidos pelos antigos comparsas das orgias de sangue e loucura, por eles mesmos transformados em lobos inteligentes;

espiões que teceram intrigas de morte e artistas que envileceram as energias do amor, imploram olhos cegos e estreiteza de raciocínio, receosos de voltar ao convívio dos malfeitores que , um dia, elegeram por associados e irmãos de luta mais íntima.

Criaturas insensatas, que não vacilavam em fazer a infelicidade dos outros, solicitam nervos paralíticos ou troncos mutilados, que os afastem dos quadrilheiros da sombra, com os quais cultivavam rebeldia e ingratidão; e homens e mulheres, que se brutalizaram no vício, rogam a frustração genésica e, ainda, o suplício da epiderme deformada ou purulenta, que provoquem repugnância e conseqüente desinteresse dos vampiros, em cujos fluidos aviltados e vômitos repelentes se compraziam nos prazeres inferiores.

Se alguma enfermidade irreversível te assinala a veste física, não percas a paciência e aguarda o futuro.

E se trazes alguém contigo, portando essa ou aquela inibição, ajuda esse alguém a aceitar semelhante dificuldade, como sendo a luz de uma bênção.

Para todos nós, que temos errado infinitamente, no caminho longo dos séculos, chega sempre um minuto em que suspiramos, ansiosos, pela mudança de vida, fatigados de nossas próprias obsessões.

Livro “Justiça Divina” –Francisco Candido Xavier – Espírito Emmanuel

AS PESSOAS PODEM RECEBER A CURA QUE PROCURAM ?

ENTREVISTA RESPOSTA DE CHICO À REVISTA DESTAQUE

PERGUNTA: Existem pessoas que tem acorrido a todos as recursos terrenos e  espirituais na esperança de uma cura para sua enfermidade, e não tendo resolvido seu problema, acabam chegando à descrença. Mesmo sem fé, muitas vezes ainda procuram você como um recurso. Essas pessoas, podem chegar a receber uma cura?

Chico Xavier: - Acredito que, se a pessoa está no merecimento natural da cura, tenha ela fé ou não tenha fé, a misericórdia divina permite que essa criatura encontre a restauração de suas forças.

Isso em qualquer religião, ou em qualquer tempo; agora, os Espíritos nos aconselham um espírito de aceitação.

Primeiramente, em qualquer caso de doença que possa ocorrer em nós, em nosso mundo orgânico, o espírito de aceitação, torna mais fácil ao médico deste mundo ou para os benfeitores espirituais do outro, atuarem em nosso favor.

Agora, a nossa aflição ou a nossa inquietação, apenas perturbam os médicos neste mundo ou do outro, dificultando a cura.

E podemos ainda acrescentar: que muitas vezes temos conosco determinados tipos de moléstias, que nós mesmo pedimos, antes de nossa reencarnação, para que nossos impulsos negativos ou destrutivos sejam amainados.

Muitas frustrações que sofremos neste mundo são pedidas por nós mesmos, para que não venhamos a cair em falhas mais graves do que aquelas que já caímos em outras vidas.

Mas, como estamos num regime de esquecimento - como uma pessoa anestesiada para sofrer uma operação - então nos demandamos em rebeldia, em aflição desnecessária, exigindo uma cura, que se tivermos, será para nossa ruína, não para o nosso benefício.

DO LIVRO: Chico Xavier - O Homem, o Médium, o Missionário AUTOR: Antônio Matte Noroefé

APRENDER E REFAZER SOLVENDO DÉBITO POR DÉBITO PERANTE A LEI

Todos os Espíritos desencarnados, que se atrasam em pesadelos da revolta, acordam, um dia.

Surge-lhes o arrependimento, no âmago do ser, em lágrimas jubilosas, quais se fossem prisioneiros repentinamente libertos.

Derruída, a masmorra de trevas em que jaziam encadeados, respiram, enfim, a grande emancipação, junto dos amigos que lhes estendem os braços.

Observam, porém, a sombra que ainda carregam, contrastando com a luz em que se banham, transfigurados, e que suspiram por merecer;

sentem-se, ai, na condição de pássaros mutilados, a reconhecerem o valor da experiência física em que lhes cabe refazer as próprias asas,

e volvem, ansiosos, à procura do antigo ninho de serviço e de amor, que os alente e restaure.

Quase sempre, contudo, ensejos passaram, paisagens queridas alteraram-se totalmente, facilidades sumiram e afetos abandonados evoluíram noutros rumos...

Ainda assim, é necessário lutar na conquista do recomeço.

Personalidades do poder transitório, que abusaram do povo, assistem às privações das classes humildes, verificando o martírio silencioso dos que se levantam cada dia, para a contemplação da própria miséria;

avarentos que rolaram no ouro regressam às paredes amoedadas dos descendentes, acompanhando os mendigos que lhes recorrem à caridade, anotando quanto dói suplicar migalha a corações petrificados no orgulho ;

escritores que se faziam especialistas da calúnia ou do escândalo tornam à presença dos seus próprios leitores, examinando os entorpecentes e corrosivos mentais que segregavam, impunes ;

pais e mães displicentes ou desumanos voltam ao reduto doméstico dos rebentos desorientados, considerando as raízes da viciação ou da crueldade, plantadas por eles mesmos ;

malfeitores, que caíram na delinqüência, socorrem as vitimas de criminosos vulgares, avaliando os processos de sofrimento com que supliciavam a carne e a alma dos semelhantes...

Mas isso não basta.

Depois do aprendizado, é preciso retomar o campo de ação, renascer e ressarcir, progredir e aprimorar, solvendo débito por débito perante a Lei.

Companheiro do mundo, se o conhecimento da reencarnação já te felicita, sabes que a existência na Terra é preciosa bolsa de trabalho e de estudo, com amplos recursos de pagamento.

Assim pois, seja qual seja a provação que te assinala o caminho, sofre, amando, e agradece a Deus.

EMMANUEL-Do livro A Justiça Divina. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

QUAL NOSSO LUGAR DEPOIS DA MORTE ?


Muitas vezes perguntas, na Terra, para onde seguirás, quando a morte venha a surgir...

Anseias, decerto, a ilha do repouso ou o lar da união com aqueles que mais amas...

Sonhas o acesso à felicidade, à maneira da criança que suspira pelo colo materno...

Isso, porém, é fácil de conhecer.

Toda pessoa humana é aprendiz na escola da evolução, sob o uniforme da carne, constrangida ao cumprimento de certas obrigações;

Nos compromissos no plano familiar;

Nas responsabilidades da vida pública;

No campo dos negócios materiais;

Na luta pelo próprio sustento...

O dever, no entanto, é impositivo da educação que nos obriga a parecer o que ainda não somos, para sermos, em liberdade, aquilo que realmente devemos ser.

Não olvides, assim, enobrecer e iluminar o tempo que te pertence.

Não nos propomos nivelar homens e animais; contudo, numa comparação reconhecidamente incompleta, imaginemos seres outros da natureza trazidos ao regime do espírito encarnado na esfera física.

O cavalo atrelado ao carro, quando entregue ao descanso, corre à pastagem, onde se refocila na satisfação dos próprios impulsos.

A serpente, presa para cooperar na fabricação de soro antiofídico, se for libertada, desliza para a toca, onde reconstituirá o próprio veneno.

O corvo, detido para observações, quando solto, volve à imundície.

A abelha, retida em observação de apicultura, ao desembaraçar-se, torna, incontinenti, à colméia e ao trabalho.

A andorinha engaiolada para estudo, tão logo se veja fora da grade, voa no rumo da primavera.

Se desejas saber quem és, observa o que pensas, quando estás sem ninguém;

e se queres conhecer o lugar que te espera, depois da morte,

examina o que fazes contigo mesmo nas horas livres.

EMMANUEL  - Do livro Justiça Divina. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

DESVINCULAÇÕES: RENÚNCIA DE AFEIÇÕES

Pergunta - Para algumas pessoas a doutrina da reencarnação se afigura destruidora dos laços de família...

Resposta - Ela os distende; não os destrói.

Fundando-se o parentesco em afeições anteriores, menos precários são os laços existentes entre os membros de uma mesma família.

Essa doutrina amplia os deveres da fraternidade, porquanto, no vosso vizinho, ou no vosso servo, pode achar-se um Espírito a quem tenhas estado presos pelos laços da consangüinidade. Item nº 205, de "O livro dos Espíritos".

A desvinculação entre os que se amam com a necessidade de sanar os enganos e erros do amor assume habitualmente o aspecto de dolorosa cirurgia psíquica.

Por semelhante razão, a Divina Sabedoria concede às criaturas tempo e condições renovadas na preparação gradual do acontecimento.

Essa desvinculação, via de regra, se verifica numa constante digna de nota - a posição de pais e filhos, incluindo-se nela os pais e filhos adotivos -, de vez que, no enternecimento do lar, todos os jogos da ternura são colocados na mesa do cotidiano, revestidos de encantamento construtivo.

No fundo, porém, da personalidade paterna ou do maternal coração, descansam os remanescentes de grandes afeições, às vezes desequilibradas e menos felizes, trazidos de outras estâncias, nos domínios da reencarnação.

A libido ou o instinto sexual na forma de energia psíquica, tendente à conservação da vida, permanece, em muitos casos, na carícia dos pais, vestida em veludíneo manto de carinho e beleza, mas o amor é ainda, no adito do espírito, qual fogo de vida que se nutre do próprio lenho.

Por sua vez, nos entes queridos que retornam à estação da esperança doméstica, essa mesma afetividade reponta, insopitável e genuína, conquanto metamorfoseada nos brincos da infância.

Os pequeninos, porém, recém-vindos da amnésia natural que a reencarnação lhes impõe, não conseguem esconder as próprias disposições no campo das preferências.

E surgem neles, de inopino quase sempre, as inclinações descontroladas, nos caprichos com que se mostram, exigindo especial atenção de pai ou mãe, a revelarem, de modo claro para que rumo se lhes dirigem os laços mais fortes.

Geralmente, com muitas exceções, aliás, as filhas se voltam para os pais e os filhos para as mães, patenteando a natureza das ligações havidas em existências passadas e prenunciando a obra de desvinculação que se executará, inevitável, no futuro próximo.

Óbvio que nem todos os filhos aparecem no lar categorizados à conta da desvinculação afetiva, porquanto milhões de Espíritos no corpo da Humanidade tomam a estrutura física, no desempenho de encargos simples ou complexos, valendo-se da colaboração dos pais, à maneira de amigos que se entreajudam, nas faixas da confiança e da afinidade recíprocas.

Referimo-nos, porém, ao lar como pouso de desligamento, porque, na Terra, as relações entre pais e filhos e, conseqüentemente, as relações de ordem familiar constituem clima ideal para a libertação de quantos se jungiram entre si, de modo inconveniente, nos desregramentos emotivos em nome do amor.

É assim que a sabedoria da Natureza faculta o reencontro, sob as teias da parentela, de quantos se desvairaram, em outro tempo, nos desmandos de ordem sexual, reencontro esse que persiste em condições mais íntimas e mais profundas, até que os companheiros do pretérito, reencarnados na posição de filhos, atinjam a juventude, na existência nova, elegendo novos parceiros para a sua vida afetiva, ante a presença ou a supervisão dos pais ou de familiares outros.

Nem sempre satisfeitos ou tranqüilos com as escolhas que são obrigados a assistir ou a aprovar pela força das circunstâncias.

Pais que sofrem na entrega das jovens que o lar lhes confiou, aos companheiros que as requisitam para os misteres do casamento, quase sempre estão renunciando à companhia de antigas afeições que eles mesmos, no passado, mal conduziam, ao passo que as mães experimentam análogo fenômeno de dilaceração psíquica, em se separando de filhos que lhes recordam, embora inconscientemente, as ligações empolgantes ou menos felizes de tempos que já se foram.

E, através das lutas e adeuses em família, com a criação de núcleos diferentes na parentela, pela transferência habitual dos filhos, seja a noras e genros, ou a tarefas e experiências diversas das deles, os pais, sempre que respeitem as necessidades e resoluções dos seus rebentos, alcançam a vitória sobre si mesmos, no rumo da própria emancipação na imortalidade.

EMMANUEL, Psicografia : Francisco Cândido Xavier Livro : Vida e Sexo

PECADO - LEI DE CAUSA E EFEITO PARA OS ESPÍRITAS

P - Os espíritas raramente dizem a palavra "pecado". Este não existe para a Doutrina? Por exemplo, o sexo não seria um pecado?

R - Quanto ao pecado, nós temos na Doutrina Espírita a Lei de Causa e Efeito, que é, como dizem os hindus, a lei do carma.

Lei essa pela qual as nossas faltas serão reparadas por nós mesmos.

Nós criamos os nossos próprios impedimentos.

Por exemplo, se eu pratico o suicídio nesta vida, naturalmente na próxima eu devo ressurgir num corpo com as características de sofrimento que eu próprio terei criado para mim.

De modo que nós não vamos dizer que não existe o conceito de pecado na Doutrina Espírita, mas os espíritas habitualmente não abusam dessa palavra porque nós não podemos desconhecer a misericórdia de Deus em Sua própria justiça.

Se estamos ainda em uma fase de desenvolvimento e de evolução ainda razoavelmente imperfeita, por que é que a perfeição divina haveria de nos punir com castigos eternos, quando um pai humano promove sempre meios para que seu filho doente ou faltoso seja amparado com o remédio ou com o socorro psicológico?

De modo que nós não consideramos o pecado como sendo uma afronta à bondade de Deus, mas sim, a falta que cometemos, uma afronta feita a nós mesmos, pois cada um de nós carrega em si a presença divina. 

Entrevista com Chico Xavier  Em 1988 -  Parte 3

SUICÍDIO: CONSEQÊNCIAS FUTURAS

INFORMAÇÃO - O suicídio é conseqüência de fatores psicológicos em desagregação ou de influências espirituais em evolução?

Chico - Todos sabemos: cada espírito é senhor do seu próprio mundo individual.

Quando perpetramos a deserção voluntária dos nossos deveres, diante das leis que nos governam, decerto que imprimimos determinadas deformidades no corpo espiritual.

Essas deformidades resultam das causas cármicas estabelecidas por nós mesmos, pelas quais sempre recebemos de volta os efeitos das próprias ações.

Cometido o suicídio nessa ou naquela circunstância, geramos lesões e problemas psicológicos na própria alma, dificuldades essas que seremos chamados a debelar na próxima existência, ou nas próximas existências, segundo as possibilidades ao nosso alcance.

Assim, formamos, com um suicídio, muitas tentações a suicídio no futuro, porque em nos reencarnando, carregamos conosco tendências e inclinações, como é óbvio, na recapitulação de nossas experiências na Terra.

Quando falamos "tentações" não nos referimos a esse tipo de tentações que acreditamos provir de entidades positivamente infelizes, cristalizadas na perseguição às criaturas humanas.

Dizemos tentação oriunda de nossa própria natureza.

Sabemos que a tentação em si, na verdadeira acepção da palavra, nasce dentro de nós.

Por isso mesmo poderíamos ilustrar semelhante argumento lembrando um prato de milho e um brilhante de alto preço; levado o brilhante de alto preço à percepção de um cavalo, por exemplo, é certo que o eqüino não demonstraria a menor reação; mas em apresentando a ele o prato de milho, fatalmente que ele reagirá, desejando absorver a merenda que lhe está sendo apresentada.

Noutro ponto de vista, um homem não se interessaria por um prato de milho, no entanto se interessaria compreensivelmente pelo brilhante.

Justo lembrar que a tentação nasce dentro de nós.

Quando cometemos o suicídio, plasmamos causas de sofrimento muito difíceis de serem definitivamente extirpadas.

Por isso, muitas vezes, os irmãos suicidas são repetentes na prova da indução ao suicídio, descendo desprevenidos, à desconsideração para consigo próprios.

Benfeitores da Vida Maior são unânimes em declarar que, em todas as ocasiões nas quais sejamos impulsionados a desertar das experiências a que Deus nos destinou na vida terrestre, devemos recorrer à oração, ao trabalho, aos métodos de autodefesa e a todos os meios possíveis da reta consciência, em auxílio de nossa fortaleza e tranqüilidade, de modo a fugirmos de semelhante poço de angústia.

(Adaptação das obras "No Mundo de Chico Xavier", de Elias Barbosa, e "Entrevistas", organizada por Salvador Gentile e Hercio Marcos Cintra Arantes, edição IDE) Revista Informação – Abril de 1977

TODAS AS PESSOAS TEM VALORES MEDIÚNICOS

INFORMAÇÃO - Como uma pessoa pode notar que é dotada de mediunidade, quais as vantagens espirituais oferecidas pela mesma, e como essa pessoa deve proceder?

Chico - A mediunidade é peculiar a toda criatura humana; todas as pessoas são portadoras de valores mediúnicos que podem ser cultivados ao máximo, desde que a criatura se dedique a esse gênero de trabalho espiritual.

De modo que, muitas vezes, encontramos uma certa dificuldade no problema mediúnico dentro da Doutrina Espírita.

De modo geral, a pessoa só se diz médium quando se sente vinculada a um processo obsessivo; quando sente arrepios, muita perturbação, muito assédio, muita angústia, então se diz que essa pessoa é médium.

Bem, aí já é médium assediado, médium doente.

A mediunidade está enferma.

Mas a pessoa sem plenitude dos seus valores físicos, pode perfeitamente estudar a própria mediunidade e ver qual o caminho que suas faculdades mediúnicas podem tomar.

Uma criatura que desenvolva a sua própria mediunidade, desenvolve-a educando­se, procurando aprimorar a sua capacidade cultural, os seus valores, vamos dizer, os seus valores de experiência humana, os seus contatos no campo da humanidade, o seu dom de servir; essa criatura encontra na mediunidade, um campo vastíssimo de trabalho e de felicidade, porque a felicidade verdadeira vem do trabalho bem aplicado, daquele trabalho que se constitui um serviço pelo bem de todos.

E o médium, dentro da Doutrina Espírita é uma criatura não considerada fora de série de criaturas humanas.

O médium é um ser humano, com as fraquezas e as perfeições potenciais de toda a criatura terrestre.

Então, a Doutrina Espírita é Mãe Generosa porque acolhe a criatura humana e faz dela um médium, mesmo que tenha muitos erros e muitos acertos, mas, depois, do curso do tempo, os acertos vão abafando os erros e a criatura pode terminar a existência com grande merecimento.

Porque pelo trabalho na mediunidade, trabalho pelo bem comum, ela vence esse peso, que é o mais importante no mundo.

Vencer a nós mesmos do ponto de vista das tendências inferiores que estejamos carregando.

Falo isso a meu respeito, porque não creio que ninguém carregue tanta imperfeição como eu...

(Adaptação das obras "No Mundo de Chico Xavier", de Elias Barbosa, e "Entrevistas", organizada por Salvador Gentile e Hercio Marcos Cintra Arantes, edição IDE) Revista Informação – Abril de 1977

DOMINAÇÃO TELEPÁTICA E SUAS CONSEQUÊNCIAS

À medida, porém, que Anésia monologava intimamente em termos de revide, a imagem projetada de longe abeirava-se dela com maior intensidade, como que a corporificar-se no ambiente para infundir-lhe mais amplo mal-estar.

A mulher que empolgava o espírito de Jovino ali surgia agora visivelmente materializada aos nossos olhos.

E as duas, assumindo a posição de francas inimigas, passaram à contenda mental.

Lembranças amargas, palavras duras, recíprocas acusações.

A esposa atormentada passou a sentir desagradáveis sensações orgânicas.

O sangue afluía-lhe com abundância à cabeça, impondo-lhe aflitiva tensão cerebral.

Quanto mais se lhe dilatavam os pensamentos de revolta e amargura, mais se lhe avultava o desequilíbrio físico.

Teonília afagou-a, carinhosa, e informou ao nosso orientador:

- Há muitas semanas diariamente se repete o conflito. Temo pela saúde de nossa companheira.

Áulus deu-se pressa em aplicar-lhe recursos magnéticos de alívio e, desde então, as manifestações estranhas diminuíram até completa cessação.

Efetivado o reajustamento relativo de Anésia e percebendo-nos a curiosidade, o Assistente esclareceu:

- Jovino permanece atualmente sob imperiosa dominação telepática, a que se
rendeu facilmente, e, considerando-se que marido e mulher respiram em regime de influência mútua, a atuação que o nosso amigo vem sofrendo envolve Anésia, atingindo-a de modo lastimável, porquanto a pobrezinha não tem sabido imunizar-se com os benefícios do perdão incondicional.

Hilário, intrigado, perguntou:- Examinamos, porém, um fenômeno comum?

- Intensamente generalizado. É a influenciação de almas encarnadas entre si que, às vezes, alcança o clima de perigosa obsessão.

Milhões de lares podem ser comparados a trincheiras de luta, em que pensamentos guerreiam pensamentos, assumindo as mais diversas formas de angústia e repulsão.

- E poderíamos enquadrar o assunto nos domínios da mediunidade?

- Perfeitamente, cabendo-nos acrescentar ainda que o fenômeno pertence à

sintonia.

Muitos processos de alienação mental guardam nele as origens.

Muitas vezes, dentro do mesmo lar, da mesma família ou da mesma instituição, adversários ferrenhos do passado se reencontram.

Chamados pela Esfera Superior ao reajuste, raramente conseguem superar a aversão de que se vêem possuídos, uns à frente dos outros, e alimentam com paixão, no imo de si mesmos, os raios tóxicos da antipatia que, concentrados, se transformam em venenos magnéticos, suscetíveis de provocar a enfermidade e a morte.

Para isso, não será necessário que a perseguição recíproca se expresse em contendas visíveis. Bastam as vibrações silenciosas de crueldade e despeito, ódio e ciúme, violência e desespero, as quais, alimentadas, de parte a parte, constituem corrosivos destruidores.

Finda ligeira pausa, o Assistente continuou:

- O pensamento exterioriza-se e projeta-se, formando imagens e sugestões que
arremessa sobre os objetivos que se propõe atingir.
Quando benigno e edificante, ajusta-se às Leis que nos regem, criando harmonia e felicidade, todavia, quando desequilibrado e deprimente, estabelece aflição e ruína.

A química mental vive na base de todas as transformações, porque realmente evoluímos em profunda comunhão telepática com todos aqueles encarnados ou desencarnados que se afinam conosco.

- E como solucionar o problema da antipatia contra nós? – indagou meu companheiro com interesse.

Áulus sorriu e respondeu: - A melhor maneira de extinguir o fogo é recusar-lhe combustível. A fraternidade operante será sempre o remédio eficaz, ante as perturbações dessa natureza.

Por isso mesmo, o Cristo aconselhava-nos o amor aos adversários, o auxílio aos que nos perseguem e a oração pelos que nos caluniam, como atitudes indispensáveis à garantia de nossa paz e de nossa vitória.

Livro: “Nos Domínios da Mediunidade”  : Francisco Candido Xavier.  André Luiz.

A FALTA DE FÉ


Acolhei ao que é débil na fé; não, porém, para discutir opiniões. Paulo.  (Romanos. 14:1.)

Não se deve julgar a criatura sem fé pelo padrão moral daquela que a possui, como não se pode considerar o enfermo à maneira de alguém que se encontre sem saúde porque assim o deseje;

E assim como não se extingue a doença com pancadas e sim à custa de amparo e remédio, não se remove a descrença a preço de controvérsia e sim pelo concurso do amor e da educação.

Existem motivações diversas para a incredulidade, tanto quanto existem causas variadas para a moléstia.

Em toda parte onde se alinham seres humanos encontramos aqueles irmãos que ainda se privam de mais amplo entendimento, no domínio das questões essencialmente espirituais:

os que da infância à madureza tão somente estiveram no clima da mais profunda ignorância acerca dos assuntos da alma;

os que se enredaram na inquietação, em face de compromissos inconfessáveis, e temem o contato com as realidades do Espírito;

os que se apegam a preconceitos estéreis e fogem de incrementar no próprio ser o conhecimento da Vida Superior;

os que sofrem processos obsessivos, temporariamente incapacitados para raciocinar com segurança em torno da orientação pessoal;

os que caíram em extrema revolta ante as lides expiatórias que eles mesmos fizeram por merecer.

Quando te vejas defrontado pelos companheiros sem fé ou portadores de confiança ainda muito frágil, compadece-te deles e auxilia-os, quanto possas. Segundo a solicitação do apóstolo Paulo, saibamos acolhê-los ao calor da bondade, nunca ao fogo da discussão.

Emmanuel - Francisco Cândido Xavier. Do livro “Bênção de Paz"

SITUAÇÕES IMPREGNADAS DE VALORES OCULTOS


Mostra-se a vida terrestre plena de oportunidades para o aperfeiçoamento íntimo da criatura, no entanto, até agora são ainda raros aqueles que percebem semelhantes ocasiões.

Tempos difíceis: 
trechos de caminho, nos quais a paciência e o devotamento ao trabalho podem ser mais facilmente instalados nos recessos do espírito
Enfermidade longa: curso aberto às aquisições de humildade e autocontrole.

Provações em pessoas queridas: 
horas valiosas que nos possibilitam mais amplos recursos no aprendizado da compreensão e do relacionamento.

Ofensas e prejuízos: 
momentos de elevada significação para nós todos, especialmente quando no Plano Físico, em que somos chamados, não apenas a perdoar, mas igualmente a refletir, quanto às nossas próprias deficiências, através das quais, muitos de nós, somos ainda suscetíveis de ferir ao próximo, embora, na maioria das vezes, impensadamente.

Tentações: 
minutos destacados para aulas de resistência ao desequilíbrio.

Propensão ao desânimo: 
instantes destinados ao desafio que verte de nós mesmos, concitando-nos ao esforço máximo, a fim de levantar a própria vontade ao nível de nossas responsabilidades e obrigações.

Erros e desacertos: 
momentos indicados à prática positiva de discernimento e auto-reajuste.

Afastamento de criaturas amadas: 
ocasiões em que nos reconhecemos induzidos a demonstrar se amamos realmente aqueles a quem consagramos atenção e carinho ou se o nosso bem-querer resulta de mero capricho.

Solicitações e apelos: 
parcelas de tempo, nas quais a vida nos pede notícias de nossas aplicações ao entendimento e ao espírito de serviço, à abnegação e à caridade.

Pertubações ambiente: 
quadro de ensino em que se nos faculta assinalar como vamos seguindo, nas trilhas da existência, em matéria de paz.

São estas algumas das situações impregnadas de valores ocultos, sempre dos mais importantes para o burilamento da alma, no educandário do mundo.

Entretanto, empreendemos unicamente a exposição delas, porquanto em lhes reconhecendo a complexidade, sabemos todos que aproveitá-las ou não depende da atitude e da escolha de cada um de nós.

Psicografia Chico Xavier - Livro "Atenção" Emmanuel

AS UNIÕES AFETIVAS E OS VALORES ESPIRITUAIS

Ligeira ponderação acerca de sucesso em casamento, ligação, companheirismo e sociedade nos induz a reconhecer que as criaturas para serem felizes, em se aproximando uma das outras, não buscam apenas o contato de agentes físicos, mas acima de tudo os recursos da alma.

Quando na Terra, estamos sempre à caça de valores espirituais inatingíveis, através de objetos visíveis, como sejam:

paga-se o automóvel, não para nos apossarmos de um monte de peças inteligentemente encadeadas, e sim para desfrutarmos a alegria de ganhar tempo;

adquire-se o livro, não para retermos um tijolo de papel e tinta e sim, para colhermos nele, a informação ou a cultura de que se faça mensageiro;

obtém-se a lâmpada, não para que venhamos a guardá-la por mimo técnico, à feição de relíquia, e sim para que ela nos transmita a luz de que carecemos;

consegue-se um par de óculos, não para nos enfeitarmos com as lentes que o compõem e sim para assegurarmos o necessário auxílio aos olhos, no setor da visão;

compra-se o cobertor, não para adornarmos o leito com os primores da indústria e sim para que tenhamos, por ele, o calor suficiente que nos resguarde contra os golpes do frio.

Assim também nas uniões afetivas para a consagração dos interesses mútuos de qualquer natureza.

Procura-se na esposa ou no esposo, no parceiro ou na parceira, no amigo ou no sócio, não a pessoa física em si, mas a criatura que nos forneça compreensão e tranqüilidade, estímulo e bênção, a fim de que tenhamos paz na execução das tarefas a que fomos chamados no currículo de lições da existência.

Compreendamos que para nos prevenirmos contra divórcio e separação, desajuste ou distância, convém doar aos corações que nos compartilham a experiência, em sentido direto, todo o amor de que sejamos capazes, porquanto só o amor garante as uniões serenas e duradouras e somente aqueles que amam - mas só aqueles que amam realmente - encontram em si próprios a energia precisa para se renovarem, acima de quaisquer circunstâncias adversas, e a força necessária para contar com Deus no desempenho do trabalho que a Lei de Deus lhe traçou para a vida.

EMMANUEL- Livro “Chico Xavier pede licença” Psicografia Francisco C. Xavier

EDUCAÇÃO - PRIMEIRAS LIÇÕES DE MORAL DA INFÂNCIA

De todas as chagas morais da sociedade, o egoísmo parece a mais difícil de extirpar.
Com efeito, ela o é tanto mais quanto mais alimentada pelos mesmos hábitos da educação.
Tem-se a impressão que, desde o berço, a gente se esforça para excitar certas paixões que, mais tarde, se tornam uma segunda natureza, e nos admiramos dos vícios da sociedade, quando as crianças os sugam com o leite.
Eis um exemplo que, como cada um pode julgar, pertence mais à regra do que à exceção.

Numa família de nosso conhecimento há uma menina de quatro a cinco anos, de rara inteligência, mas que tem os pequenos defeitos das crianças mimadas, ou seja, é um pouco caprichosa, chorona, teimosa, e nem sempre agradece quando lhe dão alguma coisa, o que os pais levam a peito corrigir, porque, fora desses pequenos defeitos, segundo eles, ela tem um coração de ouro, expressão consagrada.
Vejamos como eles agem para lhe tirar essas pequenas manchas e conservar o ouro em sua pureza.

Certo dia trouxeram um doce à criança e, como de costume, lhe disseram: “Tu o comerás, se fores ajuizada.”
Primeira lição de gulodice.
Quantas vezes, à mesa, não acontece dizerem a uma criança que não comerá tal guloseima se chorar.

Dizem: “Faze isto ou faze aquilo e terás creme”, ou qualquer outra coisa que lhe apeteça; e a criança é constrangida, não pela razão, mas tendo em vista a satisfação de um desejo sensual que incentivam.

É ainda muito pior quando lhe dizem, o que não é menos freqüente, que darão a sua parte a uma outra. Aqui já não é só a gulodice que está em jogo, é a inveja.
A criança fará o que lhe pedem, não só para ter, mas para que a outra não tenha.

Querem lhe dar uma lição de generosidade? Então dizem: “Dá esta fruta ou este brinquedo a alguém.”
Se ela recusa, não deixam de acrescentar, para nela estimular um bom sentimento:
“Eu te darei um outro.” Assim, a criança só se decide a ser generosa quando está certa de nada perder.

Um dia testemunhamos um fato bem característico neste gênero.
Era uma criança de cerca de dois anos e meio, a quem tinham feito semelhante ameaça, acrescentando: “Nós o daremos ao irmãozinho e tu não comerás.”
E, para tornar a lição mais sensível, puseram a porção no prato deste; mas o irmãozinho,levando a coisa a sério, comeu a porção.
À vista disto, o outro ficou vermelho e não era preciso ser pai ou mãe para ver o lampejo de cólera e de ódio que brotou de seus olhos.
A semente estava lançada; poderia produzir bom grão?

Voltemos à menina, da qual falamos.
Como não levou em consideração a ameaça, sabendo por experiência que raramente a executavam, desta vez os pais foram mais firmes, pois compreenderam a necessidade de dominar esse pequeno caráter, e não esperar que a idade lhe tivesse feito adquirir um mau hábito.
Diziam que é preciso formar as crianças desde cedo, máxima muita sábia e, para a pôr em prática, eis o que fizeram: “Eu te prometo – disse a mãe – que se não obedeceres, amanhã cedo darei o teu bolo à primeira criança pobre que passar.”
Dito e feito.
Desta vez não cederam e lhe deram uma boa lição.
Assim, no dia seguinte de manhã, tendo sido avistada uma pequena mendiga na rua, fizeram-na entrar, obrigaram a filha a toma-la pela mão e ela mesma lhe dar o seu bolo.
Acerca disto elogiaram a sua docilidade.
Moralidade: a filha disse: Se eu soubesse disto teria tido pressa em comer o bolo ontem.”
E todos aplaudiram esta resposta espirituosa.
Com efeito, a criança tinha recebido uma forte lição, mas lição de puro egoísmo,da qual não deixará de aproveitar outra vez, pois agora sabe o que custa a generosidade forçada.

Resta saber que frutos dará mais tarde esta semente, quando, com mais idade, a criança fizer aplicação dessa moral em coisas mais sérias que um bolo.
Sabem-se todos os pensamentos que este único fato pode ter feito germinar nessa cabecinha?
Depois disto, como querem que uma criança não seja egoísta quando, em vez de nela despertar o prazer de dar e de lhe representar a felicidade de quem recebe, impõe-lhe um sacrifício como punição?
Não é inspirar aversão ao ato de dar e àqueles que têm necessidade?

Um outro hábito, igualmente freqüente, é o de castigar a criança mandando-a comer na cozinha com os empregados domésticos.
A punição está menos na exclusão da mesa do que na humilhação de ir para a mesa dos criados.

Assim se acha inoculado, desde a mais tenra idade, o vírus da sensualidade,do egoísmo, do orgulho, do desprezo aos inferiores, das paixões, numa palavra, que são, e com razão, consideradas como as chagas da Humanidade.

É preciso ser dotado de uma natureza excepcionalmente boa para resistir a tais influências, produzidas na idade mais impressionável e onde não podem encontrar o contrapeso da vontade, nem da experiência.

Assim, por pouco que aí se ache o germe das más paixões, o que é o caso mais comum, considerando-se a natureza da maioria dos Espíritos que encarnam na Terra, não pode senão desenvolver-se sob tais influências, ao passo que seria preciso espreitar-lhe os menores traços para os abafar.

Sem dúvida a falta é dos pais; mas, é bom dizer, muitas vezes estes pecam mais por ignorância do que por má-vontade.

Em muitos há, incontestavelmente, uma censurável despreocupação,mas em outros a intenção é boa, é o remédio que nada vale, ou que é mal aplicado.

Sendo os primeiros médicos da alma de seus filhos,deveriam ser instruídos, não só de seus deveres, mas dos meios de os cumprir.

Não basta ao médico saber que deve procurar curar: é preciso saber como proceder.
Ora, para os pais, onde os meios de instruir-se nesta parte tão importante de sua tarefa?
Hoje se dá muita instrução à mulher, submetem-na a exames rigorosos, mas jamais exigiram de uma mãe que ela soubesse como agir para formar o moral de seu filho.

Ensinam-lhe receitas caseiras, mas não a iniciam nos mil e um segredos de governar os jovens corações.

Assim, os pais são abandonados, sem guia, à sua iniciativa, razão por que tantas vezes enveredam por falsa rota; também recolhem, nas imperfeições dos filhos já crescidos, o fruto amargo de sua inexperiência ou de uma ternura mal entendida, e a sociedade inteira lhes recebe o contragolpe.

Considerando-se que o egoísmo e o orgulho são a fonte da maioria das misérias humanas, enquanto reinarem na Terra não se pode esperar nem a paz, nem a caridade, nem a fraternidade.
É preciso, pois, atacá-los no estado de embrião, sem esperar que fiquem vivazes.

Pode o Espiritismo remediar esse mal?

Sem nenhuma dúvida; e não vacilamos em dizer que é o único bastante poderoso para o fazer cessar, a saber:
por um novo ponto de vista sob o qual faz encarar a missão e a responsabilidade dos pais;
fazendo conhecer a fonte das qualidades inatas, boas ou más;
mostrando a ação que se pode exercer sobre os Espíritos encarnados e desencarnados;
dando a fé inabalável que sanciona os deveres;
enfim, moralizando os próprios pais.

Ele já prova sua eficácia pela maneira mais racional pela qual são educadas as crianças nas famílias verdadeiramente espíritas.

Os novos horizontes que abre o Espiritismo fazem ver as coisas de modo bem diverso; sendo o seu objetivo o progresso moral da Humanidade, forçosamente deverá projetar luz sobre a grave questão da educação moral, fonte primeira da moralização das massas.

Um dia compreenderão que este ramo da educação tem seus princípios, suas regras, como a educação intelectual, numa palavra, que é uma verdadeira ciência; talvez um dia, também, haverão de impor a toda mãe de família a obrigação de possuir esses conhecimentos, como impõem ao advogado a de conhecer o Direito.
ALLAN KARDEC - REVISTA ESPÍRITA , fevereiro de 1864 

NOSSOS FILHOS NOSSOS REFLEXOS

Nasce a criança, trazendo consigo o patrimônio moral que lhe marca a individualidade antes do renascimento no plano físico; no entanto,

receberá os reflexos dos pais e dos mestres que lhes imprimirão à nova chapa cerebral as imagens que, em muitas ocasiões, lhe influenciarão a existência inteira.

Indiscutivelmente, a  instrução espera-lhe o  espírito em nova fase, enriquecendo-lhe o caminho nesse ou naquele mister;

contudo importa reconhecer  que a palavra escrita, em confronto com a palavra falada ou com  o exemplo direto, revela poderes de repercussão  menos vivos, mormente quando torturada entre os preconceitos da forma gramatical.

É que a voz e a ação prática jazem impregnadas do magnetismo indutivo que se desprende da reflexão imediata, operando significativas transformações para o bem ou para o mal, segundo a natureza que lhes personaliza as manifestações.

As crianças confiadas na Terra ao nosso zelo são portadoras de aparelhagem neuro-cerebral completamente nova em sua estrutura orgânica, à feição de câmara fotográfica devidamente habilitada a recolher impressões.

A objetiva, que na máquina dessa espécie é constituída por um sistema de lentes apropriadas, capazes de colher imagens corretas sobre recursos sensíveis, é representada na mente infantil por um espelho renovado em que se conjugam visão e observação, atenção e meditação por lentes da alma, absorvendo os reflexos das mentes que a rodeiam e fixando-os em si própria, como elementos básicos de conduta.

Os pequeninos acham-se, deste modo, à mercê dos moldes espirituais dos que lhes tecem o berço ou lhes asseguram a escola, assim como a argila frágil e viva ante as idéias do oleiro.

Não podemos, pois esquecer na Terra que nossos filhos, embora carreando consigo a sedimentação das experiências passadas, em estágios anteriores na gleba fisiológica, são companheiros que nos retomam transitoriamente o convívio, quase sempre para se reajustarem conosco, aos impositivos da Lei Divina, necessitados, quanto nós mesmos, de provas e ensinamentos, no que tange ao trabalho da regeneração desejada.

Excetuados aqueles que transcendem os nossos marcos evolutivos, à face da missão particular de que se investem na renovação do ambiente comum, todos eles nos sofrem os reflexos, assimilando impressões entranhadamente perduráveis que, às vezes, lhes acompanham os passos desde a meninice até a morte do corpo denso.

Tratá-los à conta de enfeites do coração será induzi-los a funestos enganos, porquanto, em se tornando ineficientes para a luta redentora, quando se lhes desenvolve o veículo orgânico facilmente se ajustam ao reflexo dominante das inteligências aclimatadas na sombra ou na rebeldia, gravitando para a influência do pretérito que mais deveríamos evitar e temer. 

É assim que toda criança, entregue á nossa guarda, é um vaso vivo a arrecadar-nos as imagens da experiência diária, competindo-nos, pois, o dever de traçar-lhe noções de justiça e trabalho, fraternidade e ordem, habituando-a, desde cedo, á disciplina e ao exercício do bem, com a força de nossas demonstrações, sem contudo, furtar-lhe o clima de  otimismo e esperança.

Acolhendo-a, com amor, cabe-nos recordar que o coração da infância é urna preciosa a incorporar-nos os reflexos, troféu que nos retratará no grande futuro, no qual passaremos todos igualmente a viver, na função de herdeiros das nossas próprias obras.

 Livro: Pensamento e vida -Francisco Cândido Xavier - EMMANUEL

CONSEQUÊNCIAS DO SUICÍDIO

P – Aproveitando a oportunidade de seu profundo conhecimento da matéria, nós perguntamos: os espíritos acham que os sofrimentos do suicidas decorrem de um castigo e Deus?

R – Não. 

Não decorrem de um castigo de Deus, porque Deus é a Misericórdia Infinita, a Justiça Perfeita.

Emmanuel sempre me explica e outros amigos espirituais, lecionando sobre o assunto também explicam, que, quando atentamos contra o nosso corpo, na Terra, ferimos as estruturas do nosso corpo espiritual.

Infringimos a nós mesmos essas punições.

Se malbaratamos o crânio com um tiro, estamos destruindo determinados recursos do nosso cérebro espiritual;

se nos envenenamos, perturbamos determinados centros de nossa alma;

se nos projetamos de grande altura, estamos, também, perturbando os ligamentos, as estruturas, as conexões de nosso corpo espiritual e permanecemos no além com os resultados do suicídio

para depois, ao reencarnarmos na Terra, trazermos as conseqüências em nosso próprio corpo.

CHICO XAVIER -  Livro “Entrevistas”. Emmanuel / Francisco Cândido Xavier.

OS SUICIDAS TRAZEM SINAIS NA NOVA ENCARNAÇÃO

P – Na sua vida mediúnica, Chico Xavier, conheceu amigos suicidas reencarnados?

R – Alguns. Tendo começado a tarefa mediúnica em 1927, há quase 41 anos, tive tempo suficiente para observar alguns casos e posso dizer que todos aqueles que vi reencarnados, depois do atentado contra eles mesmos, traziam consigo os sinais, os reflexos da leviandade que haviam perpetrado.

Contudo, devemos respeitar os suicidas como criaturas extremamente sofredoras que, muitas vezes, perderam o controle das próprias emoções, raiando para o desrespeito a si próprios.

Os resultados do suicídio acabam sempre impresso naqueles que o perpetram; desse modo, a dois companheiros que se suicidaram com bala no ouvido – e que revi, no espaço, depois de 10 anos – vi-os reencarnados na condição de crianças retardadas num estado de extrema idiotia.

Outro companheiro que se suicidou, com o veneno, renasceu como uma criança que trazia já o câncer na garganta, tendo desencarnado pouco tempo depois.

Os espíritos me explicaram que muitas vezes, o suicida, em se reencarnando como que destrói os tecidos do novo corpo; a desencarnação, ou a morte propriamente considerada, ocorre logo depois do nascimento ou algum tempo depois. 

Ai; então, o espírito estará em condições de aprender quanto vale a vida; deseja viver, mas não consegue, conseguindo, enfim, depois de grande esforço.

 CHICO XAVIER - Livro “Entrevistas”. Emmanuel / Francisco Cândido Xavier.

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