Ligeira ponderação acerca de sucesso em casamento, ligação, companheirismo e sociedade nos induz a reconhecer que as criaturas para serem felizes, em se aproximando uma das outras, não buscam apenas o contato de agentes físicos, mas acima de tudo os recursos da alma.
Quando na Terra, estamos sempre à caça de valores espirituais inatingíveis, através de objetos visíveis, como sejam:
paga-se o automóvel, não para nos apossarmos de um monte de peças inteligentemente encadeadas, e sim para desfrutarmos a alegria de ganhar tempo;
adquire-se o livro, não para retermos um tijolo de papel e tinta e sim, para colhermos nele, a informação ou a cultura de que se faça mensageiro;
obtém-se a lâmpada, não para que venhamos a guardá-la por mimo técnico, à feição de relíquia, e sim para que ela nos transmita a luz de que carecemos;
consegue-se um par de óculos, não para nos enfeitarmos com as lentes que o compõem e sim para assegurarmos o necessário auxílio aos olhos, no setor da visão;
compra-se o cobertor, não para adornarmos o leito com os primores da indústria e sim para que tenhamos, por ele, o calor suficiente que nos resguarde contra os golpes do frio.
Assim também nas uniões afetivas para a consagração dos interesses mútuos de qualquer natureza.
Procura-se na esposa ou no esposo, no parceiro ou na parceira, no amigo ou no sócio, não a pessoa física em si, mas a criatura que nos forneça compreensão e tranqüilidade, estímulo e bênção, a fim de que tenhamos paz na execução das tarefas a que fomos chamados no currículo de lições da existência.
Compreendamos que para nos prevenirmos contra divórcio e separação, desajuste ou distância, convém doar aos corações que nos compartilham a experiência, em sentido direto, todo o amor de que sejamos capazes, porquanto só o amor garante as uniões serenas e duradouras e somente aqueles que amam - mas só aqueles que amam realmente - encontram em si próprios a energia precisa para se renovarem, acima de quaisquer circunstâncias adversas, e a força necessária para contar com Deus no desempenho do trabalho que a Lei de Deus lhe traçou para a vida.
EMMANUEL- Livro “Chico Xavier pede licença” Psicografia Francisco C. Xavier
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