SEMEANDO CONHECIMENTO

SEMEANDO CONHECIMENTO... PARA COLHER AMOR, PAZ, ALEGRIA!


APRENDER PARA FAZER MELHOR ! E NÓS PRECISAMOS FAZER UM MUNDO MELHOR. SABEM PORQUE? PORQUE VOLTAREMOS PRA CÁ...

COMPARTILHAR: ESTE É O OBJETIVO. CONHEÇA, ENTENDA, E VIVA MELHOR!

"MAS, TENDO SIDO SEMEADO, CRESCE." Jesus. (Marcos, 4:32.)


CANÇÃO PARA JESUS



Desejava, Jesus,
Ter um grande armazém
De bondade constante
Maior do que os maiores que conheço
Para entregar sem preço
Às criaturas de qualquer idade
As encomendas de felicidade
Sem perguntar a quem.
Eu desejava ter um braço mágico
Que afagasse os doentes
Sem qualquer distinção
E um lar onde coubesse
Todas as criancinhas
Para que não sentissem solidão.
Desejava, Senhor,
Todo um parque de amor
Com flores que cantassem,
Embalando os pequeninos
Que se encontram no leito
Sem poderem sair,
E uma loja de esperança
Para todas as mães.
Eu queria ter comigo
Uma estrela em cuja luz
Nunca pudesse ver
Os defeitos do próximo
E dispor de uma fonte cristalina
De água suave e doce
que pudesse apagar
Toda palavra que não fosse
Vida e felicidade.
Eu queria plantar
Um jardim de união
Junto de cada moradia
Para que as criaturas se inspirassem
No perfume da paz e da alegria.
Eu queria, Jesus,
Ter os teus olhos
Retratados nos meus
A fim de achar nos outros,
Nos outros que me cercam,
Filhos de Deus
E meus irmãos que devo compreender e respeitar.
Desejava, Senhor, que a benção do Natal
Estivesse entre nós, dia por dia,
E queria ter sido
Uma gota de orvalho
Na noite em que nasceste
A refletir,
Na pequenez de minha condição,
A luz que vinha da canção
Entoada nos Céus:
-"Glória a Deus nas Alturas,
Paz na Terra,
Boa Vontade em tudo,
Agora e para sempre!..."


MEIMEI - Francisco Cândido Xavier - Livro: Os Dois Maiores Amores



FELIZ NATAL A TODOS




AS TRÊS ORAÇÕES


Instado pela assembleia de amigos a falar sobre a resposta do Criador às preces das criaturas, respondeu o velho Simão Abileno, instrutor cristão, considerado no Plano Espiritual por mestre do apólogo e da síntese:
-Repetirei para vocês, a nosso modo, antiga lenda que corre mundo nos contos populares de numerosos países.
Em grande bosque da Ásia Menor, três árvores ainda jovens pediram a Deus lhes concedesse destinos gloriosos e diferentes.

A primeira explicou que aspirava a ser empregada no trono do mais alto soberano da Terra;
após ouvi-la, a segunda declarou que desejava ser utilizada na construção do carro que transportasse os tesouros desse rei poderoso,
e a terceira, por último, disse então que almejava transformar-se numa torre, nos domínios desse potentado, para indicar o caminho do Céu.

Depois das preces formuladas, um Mensageiro Angélico desceu à mata e avisou que o Todo Misericordioso lhes recebera as rogativas e lhes atenderia às petições.
Decorrido muito tempo, lenhadores invadiram o horto selvagem e as árvores, com grande pesar de todas as plantas circunvizinhas, foram reduzidas a troncos, despidos por mãos cruéis.
Arrastadas para fora do ambiente familiar, ainda mesmo com os braços decepados, elas confiaram nas promessas do Supremo Senhor e se deixaram conduzir com paciência e humildade.

Qual não lhes foi, porém, a aflitiva surpresa!  
Depois de muitas viagens, a primeira caiu sob o poder de um criador de animais que, de imediato, mandou convertê-la num grande cocho destinado à alimentação de carneiros;
a segunda foi adquirida por um velho praiano que construía barcos por encomenda;
e a terceira foi comprada e recolhida para servir, em momento oportuno, numa cela de malfeitores.

As árvores amigas, conquanto separadas e sofredoras, não deixaram de acreditar na mensagem do Eterno e obedeceram sem queixas às ordens inesperadas que as leis da vida lhes impunham.

No bosque, contudo, as outras plantas tinham perdido a fé no valor da oração, quando, transcorridos muitos anos, vieram a saber que as três árvores haviam obtido as concessões gloriosas solicitadas.

A primeira, forrada de panos singelos, recebera Jesus das mãos de Maria de Nazaré, servindo de berço ao Dirigente Mais Alto do Mundo;
A segunda, trabalhando com pescadores, na forma de uma barca valente e pobre, fora o veículo de que Jesus se utilizou para transmitir sobre as águas muitos dos seus mais belos ensinamentos;
e a terceira, convertida apressadamente numa cruz em Jerusalém, seguira com Ele, o Senhor, para o monte e, ali, ereta e valorosa, guardara-lhe o coração torturado, mas repleto de amor no extremo sacrifício, indicando o verdadeiro caminho do Reino Celestial.

Simão silenciou, comovido.
E, depois de longa pausa, terminou, a entremostrar os olhos marejados de pranto:
-Em verdade, meus amigos, todos nós podemos endereçar a Deus, em qualquer parte e em qualquer tempo, as mais variadas preces; no entanto, nós todos precisamos cultivar paciência e humildade, para esperar e compreender as respostas de Deus.


Humberto de Campos – Irmão X - À Luz Da Oração À Luz Da Oração - Francisco Cândido Xavier

HOSPITALIDADE

“Não vos esqueçais da hospitalidade, porque, por ela, alguns, não o sabendo, hospedaram os anjos.” – Paulo. (Hebreus, 13:2)

É provável que nem sempre disponhas dos recursos necessários à hospedagem de companheiros da casa.
            
Obstáculos e vínculos domésticos, em muitas ocasiões, determinam impedimentos.
           
Se a parentela ainda não se compraz contigo, na cultura da gentileza, não é justo violentes a harmonia do lar, estabelecendo discórdia, em nome do Evangelho que te recomenda servi-los.
            
Nada razoável empilhar amigos, em espaço irrisório, impondo-lhes constrangimentos, à conta do bem-querer.
            
Todos nós, porém, conseguimos descerrar as portas da alma e oferecer acolhimento moral.
            
Nem todos os desabrigados se classificam entre os que jornadeiam sem teto.
            
Aqui e ali, surpreendemos os que vagueiam, deserdados do apoio e convivência...
            
Observa e tê-lo-ás no caminho, a te pedirem asilo ao entendimento.
            
Dá-lhes uma frase de coragem, um pensamento de paz, um gesto de amizade, um momento de atenção.
            
Às vezes, aquele que hoje se reergue com a tua migalha de amor é quem te vai solucionar as necessidades de amanhã, num carro de bênçãos. 

Não te digas inútil, nem te afirmes incapaz.
            
Ninguém existe que não possa auxiliar alguém, estendendo o agasalho da simpatia pelos fios do coração.

Emmanuel - Do livro Palavras de Vida Eterna. Psicografia de Francisco Cândido Xavier

PACIÊNCIA E CONSTRUÇÃO


A caridade é paciente. - Paulo.     (I Coríntios, 13:4.)

Indiscutivelmente não consegues corrigir, como talvez desejes, os desacertos da Humanidade, mas é possível ajustar o próprio coração à lei do amor a fim de que a redenção do mundo encontre em ti mesmo o ponto necessário de expansão.

Não julgues, porém, que pressa ou violência sejam climas adequados de ação para a vitória do bem.

Amarás e servirás; entretanto, não só isso: ampararás também.

Compreensão pede amadurecimento de raciocínio nos refolhos da alma.

Que dizer do lavrador que propiciasse leito e adubo à semente, sob a condição de ser correspondido com o fruto em apenas algumas horas?

Do professor que instituísse o apoio da escola' exigindo, por isso, que o aluno efetue a conquista de todos os louros culturais numa semana?

Auxilia aqueles a quem amas; no entanto, não lhes solicites espetáculos de entendimento  e gratidão que ainda não sejam capazes de oferecer.

Que seria de nós se fôssemos constrangidos a pagar de improviso as contas do amor que temos recebido e com que temos sido sustentados, na longa fieira de nossas reencarnações, através dos séculos? 

Pensa nisso e semeia o bem quanto possas, porque a caridade é paciente e na caridade infatigável se edifica, em favor de nós todos, a paciência de Deus.


Emmanuel - Mensagem psicografada por Francisco Cândido Xavier. Do livro Bênção de Paz


DEZ MANEIRAS DE AJUDAR COM SEGURANÇA


Não discuta.
Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes na execução do serviço que nos compete.

Não critique.
Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.

Não reclame.
Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para formular queixas inoportunas.

Não condene.
Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e esqueçamos todo mal.

Não exija.
Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com as próprias obras.

Não fuja.
Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.

Não se precipite.
Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.

Não tema.
Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode recear coisa alguma.

Não se engane.
Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande caminho.

Não se entristeça.
Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência e de eterno júbilo.

 André Luiz - Do livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

NA EXECUÇÃO DA DIVINA LEI


 Amemos a Deus sobre todas as cousas, procurando-lhe o Reino do Amor, em cuja edificação devemos contribuir.

Auxiliemos ao próximo, tanto quanto desejamos ser auxiliados.

Cumpramos, de boa vontade os deveres de cada dia.

Honremos os familiares amparando-nos, quanto nos seja possível.

Procuremos não prejudicar a ninguém.

Trabalhemos com alegria servindo a todos, em favor de nós mesmos.

Desculpemos as faltas alheias, compreendendo quanto temos errado por nossa vez.

Não cobicemos dos outros senão a virtudes e as qualidades respeitáveis que nos compete imitar na experiência comum.

Busquemos não realizar despesas além das nossas possibilidades, ainda mesmo que essa medida nos custe sacrifícios ingentes.

Conservemos a saúde, através de hábitos dignos, espalhando, em torno de nós, a alegria e a fé, o otimismo e a confiança.

Não nos cansemos de aprender, entendendo que o progresso da alma é infinito, no espaço e no tempo.

Vivamos cada dia as bênçãos do serviço e do estudo, da prática do bem e do concurso fraterno, com paciência e compreensão, à frente de todas as situações, de todas as pessoas e de todas as cousas, na certeza de que poderemos ser convidados à prestação de contas da própria vida, a qualquer momento, e assim estaremos habilitados a viver diante do Senhor e diante das criaturas, cumprindo fielmente a Divina Lei.

Livro:  Assim Vencerás Psicografia de Francisco Cândido Xavier - Espirito: Emmanuel


TOQUE DE FÉ E TOQUE DE AMOR

TOQUE DE FÉ

...Escuta a esperança, no silêncio da própria alma a  falar-te de futuro e de amor...
Ergue-te e caminha.
Enxuga as lágrimas e fita os Céus.
Deus que te sustentou até ontem, sustentará hoje e sempre.
A sombra vale para destacar a luz.  Surge a dor para aumentar a alegria.
Se provações te feriram, esquece.
Se desenganos te amargaram a existência, não esmoreças.
Escuta a esperança, no silêncio da própria alma, a falar-te de futuro e de amor, de beleza e eternidade e transforma a bênção das horas em riqueza de trabalho.
Olvida toda sombra, à procura de mais luz e perceberás que Deus está contigo, em teu próprio coração, a estender-te os braços abertos.

Livro: Amizade de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Meimei




TOQUE DE AMOR
   
Deixa que a fé em Deus te ilumine a visão para que te reconheças no lugar de servir.
Indubitavelmente, perceberás a série dos desafios que te rodeiam: o lar talvez difícil, entes amados na desvinculação violenta, incompreensões à mostra, ocorrências que se vestem de lágrimas. . .
Entretanto, não te convertas em tuba da aflição.
Tumulto adia em nós a conexão necessária com a Providência Divina.
Ama e auxilia se te alterar.
A rosa acabará florescendo no espinheiral.
As estrelas surgirão varando as trevas.
Deus está agindo.
Na construção da felicidade, onde a provação apareça não te lamentes nem reclames.
Dá o teu toque de amor e Deus fará o resto.


Livro: Amizade de Francisco Cândido Xavier, pelo Espírito Meimei

NA INTIMIDADE DOMÉSTICA

A história do bom samaritano, repetidamente estudada, oferece conclusões sempre novas.

O viajante compassivo encontra o ferido anônimo na estrada.

Não hesita em auxiliá-lo.

Estende-lhe as mãos.

Pensa-lhe as feridas.

Recolhe-o nos braços sem qualquer idéia de preconceito.

Conduze-o ao albergue mais próximo.

Garante-lhe a pousada.

Olvida conveniências e permanece junto dele, enquanto necessário.

Abstém-se de indagações.

Parte ao encontro do dever, assegurando-lhe a assistência com os recursos da própria bolsa, sem prescrever-lhe obrigações.

Jesus transmitiu-nos a parábola, ensinando-nos o exercício da caridade real, mas, até agora, transcorridos quase dois milênios, aplicamo-la, via de regra, às pessoas que não nos comungam o quadro particular.

Quase sempre, todavia, temos os caídos do reduto doméstico.

Não descem de Jerusalém para Jericó, mas tombam da fé para a desilusão e da alegria para a dor, espoliados nas melhores esperanças, em rudes experiências.

Quantas vezes surpreendemos as vítimas da obsessão e do erro, da tristeza e da provação, dentro de casa !

Julgamos, assim, que a parábola do bom samaritano produzirá também efeitos admiráveis, toda vez que nos decidirmos a usá-la, na vida íntima, compreendendo e auxiliando os vizinhos e companheiros, parentes e amigos, sem nada exigir e sem nada perguntar.


NA INTIMIDADE DOMÉSTICA – Emmanuel - De “Coragem”, de Francisco Cândido Xavier

A MELANCOLIA

Sabeis por que, às vezes, uma vaga tristeza se apodera dos vossos corações e vos leva a considerar amarga a vida? 

É que vosso Espírito, aspirando à felicidade e à liberdade, se esgota, jungido ao corpo que lhe serve de prisão, em vãos esforços para sair dele. 

Reconhecendo inúteis esses esforços, cai no desânimo e, como o corpo lhe sofre a influência, toma-vos a lassidão, o abatimento, uma espécie de apatia, e vos julgais infelizes.

Crede-me, resisti com energia a essas impressões que vos enfraquecem a vontade. 

São inatas no espírito de todos os homens as aspirações por uma vida melhor, mas, não as busqueis neste mundo e, agora, quando Deus vos envia os Espíritos que lhe pertencem, para vos instruírem acerca da felicidade que Ele vos reserva, aguardai pacientemente o anjo da libertação, para vos ajudar a romper os liames que vos mantém cativo o Espírito. 

Lembrai-vos de que, durante o vosso degredo na Terra, tendes de desempenhar uma missão de que não suspeitais, quer dedicando-vos à vossa família, quer cumprindo as diversas obrigações que Deus vos confiou. 

Se, no curso desse degredo-provação, exonerando-vos dos vossos encargos, sobre vós desabarem os cuidados, as inquietações e tribulações, sede fortes e corajosos para os suportar.

Afrontai-os resolutos.

Duram pouco e vos conduzirão à companhia dos amigos por quem chorais e que jubilosos por ver-vos de novo entre eles, vos estenderão os braços, a fim de guiar-vos a uma região inacessível às aflições da Terra. - François de Genève. (Bordéus)


Livro: “O Evangelho Segundo o Espiritismo” – Cap. V – Item 25, FEB

SOMENTE O AMOR

Cada criatura vive no centro das realizações dos seus próprios pensamentos, como a raiz da árvore se mantém sob o tronco e sob a ramaria que nutriu e desenvolveu.
Todos estamos limitados, por isso, à extensão da onda mental que somos suscetíveis de criar e desenvolver.
Ninguém penetrará o domínio das forças que não compreende.
A percepção instintiva do irracional está longe de entender o palácio de princípios superiores que regem a vida dos homens, tanto quanto os homens se acham distantes do ingresso espiritual no santuário divino das leis que dirigem a vida dos anjos.
Quem se encarcera na escuridão, não segue além das trevas; quem se rende ao mal, com as dívidas do mal se confunde.
É por essa razão que Jesus nos descortinou os horizontes do amor, como as únicas sendas capazes de alargar os limites de nossa comunhão com as fontes mais altas da vida.
Somente quem auxilia sempre adquire o tesouro da simpatia com que pagará, feliz, o tributo da ascensão.
Somente quem perdoa consegue libertar-se para as experiências de ordem superior.
Somente quem exerce o ministério da fraternidade real encontra na Terra o seu próprio lar e na Humanidade a sua própria família.
Somente quem ama quebra os grilhões da sombra.
Ainda que com extrema dificuldade, ambientemos a plantação do amor, no solo de nossas almas.
Só o amor consegue romper as algemas de nossos compromissos com a animalidade e só ele nos fará suficientemente fortes e valorosos, para vencer os percalços e limitações do cubículo da carne, orientando-nos no caminho da sublimação imortal.

Livro: “Urgência” – Psicografia Francisco Cândido Xavier – Espírito Emmanuel

PREVENÇÕES

Não permitas que a prevenção negativa te obscureça o pensamento.
A imaginação intoxicada por idéias infelizes é capaz de gerar enfermidades que, por vezes, raiam na loucura ou na delinqüência.
Habitua-te a refletir com elevação nas razões alheias, tanto quanto agradeces, aos que te rodeiam, a compreensão com que acolhem as tuas, nessa ou naquela circunstância, a fim de que a paz permaneça contigo.
Não mentalizes o mal, quando determinadas atitudes dos outros se te afigurem diferentes.
O amigo que se te afastou da convivência terá problemas graves que ainda não conheces; a irmã que, de momento, não te considerou a palavra, decerto estaria fixando a atenção em assuntos outros que lhe prenderam os ouvidos em provisória surdez; o chefe ou o subalterno que te receberam em serviço com o sobrecenho carregado serão talvez portadores de crises orgânicas ainda imanifestas; e o colega que te tratou com aspereza provavelmente se mostra aturdido por desastres ou provações em família que lhe inibem, por agora, o prazer da cordialidade.
Resguarda a tranqüilidade própria, a fim de que não a percas.
Vigilância é higiene do espírito.
Prevenção negativa, no entanto, é censura antecipada.
Não adquiras pensamentos destrutivos na feira da desconfiança.
Imuniza-te contra o desequilíbrio, mas não te armes contra ninguém.
Conserva o coração no clima da paz e da alegria e reconhecerás que é possível viver tranqüilamente, desde que deixemos aos outros a iniciativa de assumirem as próprias experiências e igualmente viver.

Livro: “Urgência” – Psicografia Francisco Cândido Xavier – Espírito Emmanuel

HARPA VIVA

Não menosprezes teu corpo a pretexto de santificação da própria alma.
Nele recebemos na Terra, a harpa divina em cujas cordas é possível entoar-se o cântico de trabalho que a vida nos reclama para o concerto universal da harmonia.
Recorda que, por esse instrumento sublime, ouves a ternura do coração materno, recebes a bênção do lar e amealhas, pouco a pouco, a riqueza da experiência.
É por ele que exercitas a fraternidade que te conduzirá ao amor e te inicias na ciência que te arrojará, mais tarde, ao esplendor da sabedoria.
Muitos chamam-no prisão, como se a escola pudesse receber o estigma do cárcere.
Nós, porém, chamemo-lo santuário em que entesouramos dons inefáveis, vaso de luz em que nos habilitamos à ascensão para a Luz Maior.
Harpa viva em que se reflete a Infinita Inteligência, nela usamos os sentimentos e os pensamentos, através da palavra e da ação, no testemunho de amor aos semelhantes.
O corpo físico é o campo mais elevado de trabalho que a evolução nos oferece na Terra, em nome do Criador.
Saibamos respeitá-lo e honrá-lo com aquilo que possuamos de melhor.
O lavrador leal à sementeira acaricia e protege a enxada que lhe propiciará a fortuna do pão.
O violinista fiel aos próprios ideais preserva o instrumento que lhe definirá a melodia.
Ninguém pode aprimorar a alma desestimando o veículo em que somos compelidos a cultivar, com paciência e carinho, os gérmens da própria sublimação.
Ama o teu corpo, ainda hoje, para que amanhã possa teu espírito rejubilar-se com o serviço perfeito.
Não te esqueças!
Sem o tronco escuro e, por vezes, disforme que se agarra ao chão lodoso pelas raízes, a flor e o perfume, o fruto e a alegria estariam relegados a simples sonhos na angústia da natureza morta.

Livro: “Urgência” – Psicografia Francisco Cândido Xavier – Espírito Emmanuel

LIBERTEMOS


“Disse-lhes Jesus: desatai-o e deixai-o ir.” (JOÃO, 11:44.)

É importante pensar que Jesus não apenas arrancou Lázaro à sombra do túmulo. Trazendo-o, de volta, à vida, pede para que seja restituído à liberdade.

“Desatai-o e deixai-o ir” – diz o Senhor.

O companheiro redivivo deveria estar desalgemado para atender às próprias experiências.

Também nós temos, no mundo da própria alma, os que tombam na fossa da negação.

Os que nos dilaceram os ideais, os que nos arrastam à desilusão, os que zombam de nossas esperanças e os que nos lançam em abandono assemelham-se a mortos na cripta de nossas agoniadas recordações.

Lembrá-los é como reavivar velhas úlceras.

Entretanto, para que nos desvencilhemos de semelhantes angústias, é imperioso retirá-los do coração e devolvê-los ao sol da existência.

Não basta, porém, esse gesto de libertarão para nós. É imprescindível haja de nossa parte auxílio a eles, para que se desagrilhoem.

Nem condená-los, nem azedar-lhes o sentimento, mas sim exonerá-los de todo compromisso, ajustando-os a si próprios.

Aqueles que libertamos de qualquer obrigação para conosco, entregando-os à bondade de Deus, mais cedo regressam à luz da compreensão.

Se alguém, assim, caiu na morte do mal, diante de ti, ajuda-o a refazer-se para o bem; entretanto, além disso, é preciso também desatá-lo de qualquer constrangimento e deixá-la ir.


Do livro Palavras de Vida Eterna. Espírito Emmanuel. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.

ABENÇOA E AUXILIA





 A vida oferece infalível receita em favor de nossa paz.
Se a incompreensão nos aflige, abençoa e auxilia.
Se a discórdia ameaça, abençoa e auxilia.
Se a dificuldade aparece, abençoa e auxilia.
Se a crítica nos vergasta, abençoa e auxilia.
Se a maldade nos bate à porta, abençoa e auxilia.
Se a irritação nos procura, abençoa e auxilia.
Se o problema se agrava, abençoa e auxilia.
Se o desânimo intenta arrasar-nos, abençoa e auxilia.
Se a injúria nos visita, abençoa e auxilia.
Se a provação surge mais exigente, abençoa e auxilia.
Se o afeto de alguém nos abandona, abençoa e auxilia.

Ainda mesmo nos dias em que a lágrima seja a única presença em nosso coração para o trabalho a fazer, abençoa e auxilia sempre, porque abençoando e auxiliando estaremos, em toda a parte, com o auxílio e com a benção de Deus.

ABENÇOA  E  AUXILIA Bezerra de Menezes - Do Livro “Coragem”. Francisco Cândido Xavier.

MISERICÓRDIA SEMPRE

Conta-se que Jesus, após haver lançado a parábola do Bom Samaritano, entraram os apóstolos no exame da conduta dos personagens da narrativa.

E porque traçassem fulminativas reprovações, em torno de alguns deles, o Cristo prosseguiu no ensinamento para lá do contato público:

- “Em verdade, - acentuou o Mestre, - referindo-nos ao próximo, ante as indagações do doutor da Lei, à frente do povo, a lição de misericórdia tem raízes profundas.

Quem passasse irradiando amor na estrada, onde o viajante generoso testemunhou a solidariedade, encontraria mais amplos motivos para compreender e auxiliar.

Além do homem ferido e arrojado ao pó claramente necessitado de socorro, teria cuidado de apiedar-se do sacerdote e do levita, mergulhados na obsessão do egoísmo e carecentes de compaixão;simpatizar-se-ia com o hoteleiro, endereçando-lhe pensamentos de bondade que o sustentassem no exercício da profissão; compadecer-se-ia dos malfeitores, orando por eles, a fim de que se refizessem, perante as leis da vida, e, tanto quanto possível ampararia a vítima dos ladrões, estendendo igualmente as mãos operosas e amigas ao samaritano da caridade, para que se lhe não esmorecessem as energias na tarefas do bem”.

E diante dos companheiros surpreendidos o mestre rematou:

_ “Para Deus, todos somos filhos abençoados e eternos, mas enquanto a misericórdia não se nos fixar nos domínios do coração, em verdade não teremos atingido o caminho da paz e o reino do amor”.


MISERICÓRDIA  SEMPRE – Emmanuel - Do livro Coragem. Francisco Cândido Xavier.

MÃOS EM SERVIÇO

E Jesus, estendendo as mãos, tocou-o dizendo; “quero, sê limpo...”. ( Mateus, 8:3).

     Mãos estendidas!...
    
Quando estiverdes meditando e orando, recorda que todas as grandes idéias se derramaram, através dos braços, para concretizarem as boas obras.
    
Cidades que honram a civilização, indústrias que sustentam o povo, casa que alberga a família, gleba que produz, são garantidas pelo esforço das mãos
     
Médicos despendem largo tempo em estudo para a conquista do título que lhes confere o direito de orientar o doente; no entanto, vivem estendendo as mãos no amparo aos enfermos.
     
Educadores mergulham vários lustros na corrente das letras, adquirindo a ciência de manejá-las; contudo, gastam longo trecho da existência, estendendo as mãos no trabalho da escrita.
     
Cada reencarnação de nosso espírito, exige braços abertos do regaço maternal que nos acolhe.
     
Toda refeição, para surgir, pede braços em movimento.
     
Cultivemos a reflexão para que se nos aclare o ideal, sem largar o trabalho que no-lo realiza.
    
Jesus, embora pudesse representar-se por milhões de mensageiros, escolheu vir ele próprio até nós, colocando mãos no serviço, de preferência em direção aos menos felizes.
     
Pensemos nele, o Senhor. E toda vez que nos sentirmos cansados, suspirando por repouso indébito, lembremo-nos de que as mãos do Cristo, após socorrer-nos e levantar-nos, longe de encontrarem apoio repousante, foram cravadas no lenho do sacrifício, do qual, conquanto escarnecidas e espancadas, ainda se despediram de nós entre a palavra do perdão e a serenidade da bênção.


Livro: Palavras de Vida Eterna – Psicografia: Francisco C. Xavier- Espírito Emmanuel.

A HIGIENE DA ALMA

           O perdão é comparável à água lustral do espírito, lavando todas as nódoas que nos assaltam o tecido da existência.
                                                                       *
            Não te alegrarás, exibindo a veste salpicada de lama e nem te resignarás a conduzir, cada dia, o lixo da própria casa na concha das próprias mãos.
                                                                       *
            Ao invés disso, obrigas-te cada manhã ao ritual da limpeza, a começar por teu próprio corpo, a fim de que a saúde e a higiene te marquem as horas.
                                                                       *
            No terreno da própria alma, guardar ressentimentos e mágoas, melindres e dissabores, ante a conduta alheia, é o mesmo que transportar, no reduto do próprio ser, os detritos de nossa marcha, intoxicando-nos a vida.
                                                                       *
            Odiar é render culto ao desequilíbrio, maldizer é abrir chagas íntimas, censurar é ferir a esperança, exigir, quase sempre, é aborrecer.
                                                                       *
            Lembra-te de que todos temos necessidade da desculpa recíproca, a fim de que a estrada se nos desimpeça do pedregulho nela atulhado por nossos próprios erros.
                                                                       *
            Recorda o reconforto que recolhes da palavra de estímulo e a bênção de alívio que te afaga o coração, quando as tuas faltas possíveis são recebidas por outrem com tolerância e perdoa, sem condições, a todos os golpes da senda, na certeza de que todo mal desaparecerá para que o bem permaneça.
                                                                       *
            Aqui, agora e sempre, seja onde for, aprendamos a esquecer tudo o que representa poeira inútil da caminhada, procurando simplesmente a luz da compreensão e do amor que tudo renova e doura, a caminho da Vida Maior e abrir-se-á renovado caminho na longa peregrinação de trabalho e de experiência em que nos cabe evoluir para Deus.


A HIGIENE DA ALMA – Emmanuel - Do livro: Reconforto - Francisco Cândido Xavier 

NA TERRA DO CORAÇÃO

Cultivemos os frutos do Evangelho em nós mesmos, para que não nos faltem garantias à sementeira de paz e renovação.
                                                           *
Lembremo-nos de que o solo do coração, de algum modo, é semelhante à terra comum.
                                                           *
Para que o lavrador possa controlar a própria tarefa, efetua, primeiramente, as contas imprescindíveis, marcando as leiras que lhe receberão os cuidados de cada dia.

                                                                       *
Também nós não podemos viver sem o balanço das possibilidades que nos são próprias.
                                                           *
Logo após, o homem do campo defende o trato de chão em que se movimentará, preservando o próprio trabalho contra a incursão de agentes daninhos.
                                                           *
Por nossa vez, precisamos guardar o campo íntimo, irradiando sentimentos enobrecidos, entre nós e o mundo externo, para que o assalto de elementos inferiores não nos destrua a esperança.
                                                           *     
            Em seguida, o cultivador deixa que a terra suporte a pressão do arado, para que a boa semente encontre berço amigo.
                                                                       *
            De igual modo, não podemos furtar o próprio espírito ao contato com o sofrimento, que opera em nós condições adequadas à plantação de valores que redimam.

                                                                       *
            Mais tarde, vindo a germinação, não dorme o agricultor, de vez que lhe cabe a defensiva constante contra as pragas, a lhe ameaçarem a obra ainda frágil.
                                                                       *
            Também nós outros, não podemos repousar sobre as primeiras conquistas espirituais que realizamos, porque é indispensável vigiar ante os golpes sutis das forças deprimentes que nos rodeiam o esforço.
                                                                       *
            Do amanho da terra à colheita farta, combate o lavrador, dia-a-dia, até que o fruto precioso lhe enriqueça as mãos.
                                                                       *
            E nós também, das primeiras noções de espiritualidade à seara da própria sublimação, não podemos descansar, porque, de instante a instante, é imperioso corrigir e aperfeiçoar pensamentos e idéias, sentimentos e aspirações no santuário de nossa fé.
                                                                       *
            Não nos esqueçamos de que prudência, cautela, trabalho e devotamento são recursos que não nos será licito menosprezar na lavoura do aperfeiçoamento próprio, se quisermos converter a própria vida, com o Cristo, em abençoado celeiro de amor e luz.


Cultivemos os frutos do Evangelho em nós mesmos, para que não nos faltem garantias à sementeira de paz e renovação.
                                                           *
Lembremo-nos de que o solo do coração, de algum modo, é semelhante à terra comum.
                                                           *
Para que o lavrador possa controlar a própria tarefa, efetua, primeiramente, as contas imprescindíveis, marcando as leiras que lhe receberão os cuidados de cada dia.

                                                                       *
Também nós não podemos viver sem o balanço das possibilidades que nos são próprias.
                                                           *
Logo após, o homem do campo defende o trato de chão em que se movimentará, preservando o próprio trabalho contra a incursão de agentes daninhos.
                                                           *
Por nossa vez, precisamos guardar o campo íntimo, irradiando sentimentos enobrecidos, entre nós e o mundo externo, para que o assalto de elementos inferiores não nos destrua a esperança.
                                                           *     
            Em seguida, o cultivador deixa que a terra suporte a pressão do arado, para que a boa semente encontre berço amigo.
                                                                       *
            De igual modo, não podemos furtar o próprio espírito ao contato com o sofrimento, que opera em nós condições adequadas à plantação de valores que redimam.

                                                                       *
            Mais tarde, vindo a germinação, não dorme o agricultor, de vez que lhe cabe a defensiva constante contra as pragas, a lhe ameaçarem a obra ainda frágil.
                                                                       *
            Também nós outros, não podemos repousar sobre as primeiras conquistas espirituais que realizamos, porque é indispensável vigiar ante os golpes sutis das forças deprimentes que nos rodeiam o esforço.
                                                                       *
            Do amanho da terra à colheita farta, combate o lavrador, dia-a-dia, até que o fruto precioso lhe enriqueça as mãos.
                                                                       *
            E nós também, das primeiras noções de espiritualidade à seara da própria sublimação, não podemos descansar, porque, de instante a instante, é imperioso corrigir e aperfeiçoar pensamentos e idéias, sentimentos e aspirações no santuário de nossa fé.
                                                                       *
            Não nos esqueçamos de que prudência, cautela, trabalho e devotamento são recursos que não nos será licito menosprezar na lavoura do aperfeiçoamento próprio, se quisermos converter a própria vida, com o Cristo, em abençoado celeiro de amor e luz.

NA TERRA DO CORAÇÃO – Emmanuel - Do livro: Reconforto - Francisco Cândido Xavier   – Emmanuel - Do livro: Reconforto - Francisco Cândido Xavier  

PARA LIBERTAR-NOS

A preguiça conserva a cabeça desocupada e as mãos ociosas.

A cabeça desocupada e as mãos ociosas encontram a desordem.

A desordem cai no tempo sem disciplina.

O tempo sem disciplina vai para a invigilância.

A invigilância patrocina a conversação sem proveito.

A conversação sem proveito entretece as sombras da cegueira de espírito.

A cegueira de espírito promove o desequilíbrio.

O desequilíbrio atrai o orgulho.

O orgulho alimenta a vaidade.

A vaidade agrava a preguiça.

Como é fácil perceber, a preguiça é suscetível de desencadear todos os males, qual a treva que é capaz de induzir a todos os erros...

Compreendamos, assim, que obsessão, loucura, pessimismo, delinquência ou enfermidade podem aparecer por autênticas fecundações da ociosidade, intoxicando a mente e arruinando a vida.

E reconheçamos, de igual modo,que o primeiro passo para libertar-nos da inércia será sempre: trabalhar.


PARA LIBERTAR-NOS – Emmanuel - Do livro Coragem. Francisco Cândido Xavier.

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