Não permitas que a prevenção negativa te obscureça o
pensamento.
A imaginação intoxicada por idéias infelizes é capaz de
gerar enfermidades que, por vezes, raiam na loucura ou na delinqüência.
Habitua-te a refletir com elevação nas razões alheias,
tanto quanto agradeces, aos que te rodeiam, a compreensão com que acolhem as
tuas, nessa ou naquela circunstância, a fim de que a paz permaneça contigo.
Não mentalizes o mal, quando determinadas atitudes dos
outros se te afigurem diferentes.
O amigo que se te afastou da convivência terá problemas
graves que ainda não conheces; a irmã que, de momento, não te considerou a
palavra, decerto estaria fixando a atenção em assuntos outros que lhe prenderam
os ouvidos em provisória surdez; o chefe ou o subalterno que te receberam em
serviço com o sobrecenho carregado serão talvez portadores de crises orgânicas
ainda imanifestas; e o colega que te tratou com aspereza provavelmente se mostra
aturdido por desastres ou provações em família que lhe inibem, por agora, o
prazer da cordialidade.
Resguarda a tranqüilidade própria, a fim de que não a
percas.
Vigilância é higiene do espírito.
Prevenção negativa, no entanto, é censura antecipada.
Não adquiras pensamentos destrutivos na feira da
desconfiança.
Imuniza-te contra o desequilíbrio, mas não te armes
contra ninguém.
Conserva o coração no clima da paz e da alegria e
reconhecerás que é possível viver tranqüilamente, desde que deixemos aos outros
a iniciativa de assumirem as próprias experiências e igualmente viver.
Livro: “Urgência” – Psicografia Francisco Cândido Xavier
– Espírito Emmanuel
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