SEMEANDO CONHECIMENTO

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"MAS, TENDO SIDO SEMEADO, CRESCE." Jesus. (Marcos, 4:32.)


DIVÓRCIO - SUICÍDIO - ABORTO

IV-DIVÓRCIO - SUICÍDIO - ABORTO

1-Compreendendo que muitos casamentos resultam em uniões infelizes e, às vezes, até mesmas profundamente antipáticas, induzindo os cônjuges ao divórcio, como interpretar a fase de atração recíproca, repleta de alegria e esperança, que caracterizou o namoro e o noivado?
-Qualquer pessoa que aspire um título elevado passa pela fase de encantamento. Esfalfa-se o professor pela ascensão à cátedra. Conseguido o certificado de competência, é imperioso entregar-se ao estudo incessante para atender às exigências do magistério.
-Esforça-se o acadêmico pela conquista do diploma que lhe autoriza o exercício da profissão liberal. Laureado pela distinção, sente-se compelido a trabalho infatigável, de modo a sustentar-se na responsabilidade em que anela viver.
-Assim, também, o matrimônio.

2-Como interpretar as contrariedades e desgostos domésticos?
-O homem e a mulher aguardam o casamento, embalados na melodia do sonho, entretanto, atingida a convivência no lar, surgem as obrigações, decorrentes do pretérito, através do programa de serviço traçado para cada um de nós pela reencarnação, que nos compele a retomar, na intimidade, todos os nossos erros e desacertos.
-Fácil, dessa forma, reconhecer que todas as dificuldades domésticas são empeços, trazidos por nós próprios, das existências passadas.

3-De modo geral, quem é, nas leis do destino, o marido faltoso?
-Marido faltoso é aquele mesmo homem que, um dia, inclinamos à crueldade e à mentira.

4-E a esposa desequilibrada?
-Esposa desequilibrada é aquela mulher que, certa feita, relegamos à necessidade e à viciação.

5-Que são os filhos-problemas?
-Filhos-problemas são aqueles mesmos espíritos que prejudicamos, desfigurando-lhes o caráter e envenenando-lhes os sentimentos.

6-Qual a função essencial do lar e da família?
-No caminho familiar, purificam-se impulsos e renovam-se decisões. Nele encontramos os estímulos ao trabalho e as tentações que nos comprovam as qualidades adquiridas, as alegrias que nos alentam e as dores que nos corrigem.

7-Como é encarado o divórcio nos planos superiores do Espírito?
-O divórcio, conquanto às vezes necessário, não é caminho salvador quando lutas se agravem. Ninguém colhe flores do plantio de pedras.
-Só o tempo consegue dissipar as sombras que amontoamos com o tempo. Só o perdão incondicional apaga as ofensas; apenas o bem extingue o mal.

8-Existem casos francamente insolúveis nos casamentos desventurados; não será o divórcio o mal menor para evitar maiores males?
-Muitos dizem que o divórcio é válvula de escape para evitar o crime e não ousamos contestar. Casos surgem nos quais ele funciona, por medida lamentável, afastando males maiores, qual amputação que evita a morte, mas será sempre quitação adiada, à maneira de reforma do débito contraído.

9-Por mais rápidas se façam as lutas, no casamento, é melhor permanecer dentro dele?
-Pagar é libertar-se, aprender é assimilar a lição.

10-Quais são as piores conseqüências das ligações carnais desditosas, além daquelas que se apresentam nos sofrimentos das frustrações ou lesões emotivas?
-É forçoso observar que da afeição sexual descontrolada surgem muitas calamidades para a vida do Espírito, dentre as quais destacaremos, a par da fascinação ou do ódio, nos problemas da obsessão, o suicídio e o aborto, como sendo as mais lastimáveis.

11-Como é interpretado o aborto nos planos superiores da Vida Espiritual?
-O aborto provocado, mesmo diante de regulamentos humanos que o permitam, é um crime perante as Leis de Deus.

12-Quais os resultados imediatos do aborto para as mães e pais que o praticam?
-Praticando o aborto, mães e pais cruéis ou irresponsáveis afastam de si mesmos os recursos de reabilitação e felicidade que lhes iluminariam, mais tarde, os caminhos, seja impedindo a reencarnado de Espíritos amigos que lhes garantiriam a segurança e o reconforto ou impedindo o renascimento de antigos desafetos, com os quais poderiam adquirir a própria tranquilidade pela solução de velhas contas.

13-O aborto oferece conseqüências dolorosas especiais para as mães?
-O aborto oferece funestas intercorrências para as mulheres que a ele se submetem, impelindo-as à desencarnação prematura, seja pelo câncer ou por outras moléstias de formação obscura, quando não se anulam os aflitivos processos de obsessão.

14-E para os pais?
-Os pais que cooperam nos delitos do aborto, tanto quanto os ginecologistas que o favorecem, vêm a sofrer os resultados da crueldade que praticam, atraindo sobre as próprias cabeças os sofrimentos e os desesperos das próprias vítimas, relegadas por eles aos percalços e sombras da vida espiritual de esferas inferiores.

15-As criaturas que se suicidaram em razão das desilusões encontradas nas ligações afetivas, agravam os sofrimentos de outrem, além dos sofrimentos que elas próprias encontram?
-Muitos Espíritos fracos, que por razões de infelicidade na afeição sexual atiram-se ao suicídio, encontram padecimentos gigantescos, como quem salta no escuro sobre precipícios de brasas, criando derivações de angústia para os causadores de semelhantes tragédias.

16-Os casos de suicídio nas uniões carnais infelizes agravam provas em casamentos futuros?
-Quantos violam a passagem da morte, crendo erroneamente alcançar o repouso, nada mais encontram senão suplício e desespero, a gerarem, no âmago de si mesmos, os pavorosos conflitos, que apenas as reencarnações regenerativas conseguem remediar.
-Saibamos tolerar com paciência as provações que o mundo nos ofereça, criando o bem sobre todos os males que nos cheguem das existências que já vivemos, na convicção de que fugir ao dever – por mais doloroso seja o dever que nos caiba – será sempre abraçar o pior. Em quaisquer atribulações ou dificuldades, a nossa obrigação individual é fazer o melhor ao nosso alcance para que o bem triunfe.

17-Que fazer para extinguir os males evidentes das ligações afetivas inconsideradas e desditosas?
-Em todos os departamentos da luta humana, os compromissos do passado reaparecem.
-Indispensável revestir-se a alma de forças para vencer, em si mesma, os pontos vulneráveis que, em outro tempo, a fizeram cair.

18-Qual a direção pessoal que devemos adotar para vencer os dissabores do lar infeliz?
-Evitemos o divórcio, tanto quanto possível, e combatemos o aborto e o suicídio com todos os recursos de raciocínio e esclarecimento de que possamos dispor.
-O divórcio adia o resgate.
-O aborto complica o destino.
-O suicídio agrava todos os sofrimentos.

LEIS DE AMOR- EMMANUEL-CAP IV

ESCOLHA SOCIAL E ESPIRITUAL

ESCOLHA  SOCIAL  E  ESPIRITUAL

1-Podemos avaliar as nossas existências passadas, somente através de lutas e provações?
-Não nos fala o pretérito exclusivamente através das provas que nos aguilhoam a vida.

2-A profissão nos concede oportunidades de reajuste?
-Observamos as oportunidades de reajuste e aperfeiçoamento que o mundo nos concede na esfera da profissão. A criatura renasce, gravitando para o campo de serviço em que se lhe afinam disposições e tendências.

3-A que critério obedece à colocação da inteligência no campo profissional?
-Cada inteligência é situada no lugar em que possa produzir mais e melhor.

4-É a fatalidade que faz a pessoa escolher determinada profissão?
-Certamente que a situação da personalidade em determinada carreira não obedece à fatalidade. Livre-arbítrio no mundo interior comanda sentimentos e idéias, palavras e atos do Espírito, constantemente.

5-Quando podemos renovar o destino?
-Todo dia é tempo de renovar o destino.

6-Podemos, sem dificuldade, renovar o destino, hoje mesmo?
-Sim. Na esfera dos deveres comuns, o Espírito granjeia, através de abnegações e serviço espontâneo; valiosos recursos de ação, de modo a refundir, facilmente, os próprios caminhos.

7-A Lei Divina apresenta meios especiais de proporcionar-nos corrigenda e libertação?
-Somos defrontados nas atividades profissionais de hoje como antigos devedores da Lei, chamados a funcionar no trabalho ou nas obras em que eles próprios faliram ontem, com dilatadas possibilidades de obtenção do próprio resgate; quase sempre aqueles mesmos junto dos quais se verificaram nossos próprios delitos ou deserções em existências passadas. Em nosso benefício, a Lei nos faculta empreendimentos e obrigações junto deles, a fim de que possamos antipatias e inibições, respirando-lhes o clima e renteando-lhes a presença.

8-O que fazem freqüentemente, hoje, os pensadores que ontem intoxicaram a mente popular?
-Pensadores que antigamente corrompiam a mente popular com as depravações de espírito já em via de autoburilamento, formam agora os professores laboriosos, aprendendo a ministrar disciplinas, à custa do próprio exemplo.

9-E os antigos conquistadores militares que praticaram excessos?
-Tiranos que não vacilaram em forjar a miséria física e moral dos semelhantes, na exaltação dos princípios subalternos em que se envileciam, voltam, depois das medidas iniciais da própria corrigenda, na condição de administradores capacitados à distribuição de valores e tarefas edificantes.

10-E os dominadores políticos que dilapidaram a confiança do povo?
-Políticos que dilapidaram a confiança do povo, quando já situados nas linhas do reajuste, retornam, no comércio ou na agricultura, com valiosa oportunidade de transpirar no auxílio àquelas mesmas comunidades que deprimiram.

11-E os guerreiros e soldados?
-Guerreiros e soldados que se valiam das armas para assegurarem imunidade aos instintos destruidores quando internados na regeneração começante, transfiguram-se em mecânicos e operários modeladores, dignificando o metal e a madeira que eles próprios perverteram em outras épocas.

12-E os carrascos rurais?
-Verdugos rurais, agiotas desnaturados, defraudadores da economia pública e mordomos do solo, convertidos em agentes do futuro, modificados ao toque do bem, volvem na posição de servidores limitados da gleba, quando de sol a sol, no pagamento das dívidas, a que se empenharam, imprevidentes.

13-E as mulheres que se ocuparam da meledicência e da intriga?
-Mulheres distintas que se ocuparam da maledicência e da intriga, prejudicando a liberdade e progresso, após reconhecerem os próprios erros, tornaram, em regime de transitório cativeiro, ao recinto doméstico, aprisionadas em singelas obrigações, junto às caçarolas e tanques de lavar.

14-O que significa, enfim, para nós, o trabalho que a Terra nos dá?
-Refletimos na situação em que o presente nos coloca e encontraremos dentro dela os sinais do passado e usando-a, nao apenas em nosso favor, mas em favor de todos aqueles que se aproximarem de nós, reconheceremos, no trabalho que a vida nos oferece, iluminada porta libertadora para o grande futuro.

LEIS DE AMOR - EMMANUEL - F C XAVIER CAP III

PARENTESCO E FILIAÇÃO

II-PARENTESCO  E  FILIAÇÃO

1-A morte arquiva os serviços inacabados das criaturas humanas?
-No mundo, a morte parece uma estação de problemas insolúveis, arquivando serviços inacabados. Entretanto, isso é apenas aparência.

2-As conseqüências dos crimes obscuros dos homens terminam com a morte?
-Dramas passionais, crimes que não foram investigados pelos juízes humanos, tragédias íntimas e assaltos na sombra, cujos protagonistas sabemos identificar por vítimas e carrascos, não desaparecem no silêncio do túmulo, porque a vida prossegue, além da morte, desdobrando causas e conseqüências.

3-O princípio de causa e efeito funciona além da morte?
-O princípio de causa e efeito tanto funciona na existência humana, quanto além dos implementos físicos perecíveis.

4-Para onde nos conduz a morte?
-Porque nós outros, seres humanos, encarnados e desencarnados, somos ainda discípulos imperfeitos e inexperientes da vida, a morte não nos impele, em definitivo, às esferas superiores e nem nos rebaixa, indefinidamente, a círculos degradantes.

5-Para as criaturas humanas o que significa a vida terrestre?
-Considera-nos a Lei Divina por inteligências juvenis, sob o patrocínio da escola, concedendo-nos, na vida terrestre, o mais alto campo edificante e reeducativo.

6-Qual a conexão entre a consangüinidade e o destino?
-Nos elos da consanguinidade, reavemos o convívio de todos aqueles que se nos associaram ao destino, pelos vínculos do bem ou do mal, através das portas benditas da reencarnação.

7-Que precisamos para vencer na luta doméstica?
-Devemos revestir-nos de paciência, amor, compreensão, devotamento, bom ânimo e humildade, a fim de aprender e vencer, na luta doméstica. No mundo, o lar é a primeira escola da reabilitação e do reajuste.

8-O que foram, em vidas anteriores, os pais despóticos?
-Quase sempre, os pais despóticos de hoje são aqueles filhos do passado, em cuja mente inoculamos o egoísmo e a intolerância.

9-E o filho rebelde?
-O filho rebelde e vicioso é o irmão que arrojamos, um dia, à intemperança e à delinqüência.

10-E a filha desatinada?
A filha detida nos desregramentos do coração é a jovem que, noutro tempo, induzimos ao desequilíbrio e à crueldade.

11-E o marido desleal?
-O marido ingrato e desleal, em muitas circunstâncias, é o mesmo esposo do pretérito, que precipitamos na deserção, com os próprios exemplos menos felizes.

12-E a esposa desorientada?
-A companheira desorientada que nos amarga o sentimento, é  a mulher que menosprezamos, em outra época, obrigando-a a resvalar no poço da loucura.

13-E os parentes abnegados?
-Os parentes abnegados, em que nos escoramos, são os amigos de outras eras, com os quais já construímos os sólidos alicerces da amizade e do entendimento, proporcionando-nos o reconforto da segurança recíproca.

14-Como influi o nosso passado no clima familiar e na atividade profissional?
-Cada elo de simpatia ou cada sombra de desafeto, que surpreendemos na família ou na atividade profissional, são forças do passado a nos pedirem mais amplas afirmações de trabalho na vitória do bem.

15-Em vista de tudo isso, que nos cabe fazer ante os parentes?
-Diante dos parentes e dos companheiros de jornada, consagremo-nos à felicidade de todos e façamos o melhor ao nosso alcance, a benefício de cada um.

16-O que devemos fazer se a presença de alguém nos é penosa?
-Se a presença de alguém nos é penosa ou difícil ao coração, anulemos os impulsos negativos que nos surjam na alma e convertamos as nossas relações com esse alguém numa sementeira constante de paz e luz.

17-Todo laço de parentesco possui razão de ser?
-Ninguém possui sem razão esse ou aquele laço de parentesco, de vez que o acaso não existe nas obras da Criação.

LEIS DE AMOR - EMMANUEL - F.C. XAVIER

CAUSAS ESPIRITUAIS DAS DOENÇAS

I-CAUSAS ESPIRITUAIS  DAS DOENÇAS

1-O que estrutura espiritualmente o corpo de carne?
-O corpo espiritual ou perispírito é o corpo básico, constituído de matéria sutil, sobre o qual se organiza o corpo de carne.

2-O erro de uma encarnação passada pode incluir na encarnação presente, predispondo o corpo físico às doenças? De que modo?
-A grande maioria das doenças tem a sua causa profunda na estrutura semimaterial do corpo espiritual. Havendo o espírito agido erradamente, nesse ou naquele setor da experiÊncia evolutiva, vinca o corpo espiritual com desequilíbrios ou distonias, que o predispõem à instalação de determinadas enfermidades, conforme o órgão atingido.

3-Quais os dois aspectos da Justiça?
-A Justiça na Terra pune simplesmente a crueldade manifesta, cujas conseqüências transitam nas áreas do interesse público, dilapidando a vida e induzindo à criminalidade; entretanto, esse é apenas o seu aspecto exterior, porque a Justiça é sempre manifestação constante da Lei Divina, nos processos da evolução e nas atividades da consciência.

4-Qual a relação existente entre doenças e a Justiça?
-No curso das enfermidades, é imperioso venhamos a examinar a Justiça, funcionando com todo o seu poder regenerativo, para sanar os males que acalentamos.

5-O que faz o Espírito, antes de reencarnar-se visando à própria melhoria?
-Antes da reencarnação, nós mesmos, em plenitude de responsabilidade, analisamos os pontos vulneráveis da própria alma, advogando em nosso próprio favor a concessão dos impedimentos físicos que, em tempo certo, nos imunizem, ante a possibilidade de reincidência nos erros em que estamos incursos.

6-Que pedem, para regenerar-se, os intelectuais que conspurcaram os tesouros da alma?
-Artífices do pensamento, que malversamos os patrimônios do espírito, rogam empeços cerebrais, que se façam por algum tempo alavancas coercitivas, contra as nossas tendências ao desequilíbrio intelectual.

7-Que medidas de reabilitação rogam os artistas que corromperam a inteligência?
-Artistas, que intoxicamos a sensibilidade alheia com os abusos da representação viciosa, imploramos moléstias ou mutilações, que nos incapacitem para a queda em novas culpas.

8-Que emendas solicitam os oradores e pessoas que influenciaram negativamente pela palavra?
-Tarefeiros da palavra, que nos prevalecemos dela para caluniar ou para ferir, solicitamos as deficiências dos aparelhos vocais e auditivos, que nos garantam a segregação providencial.

9-Que providências retificadoras pedem para si próprios aqueles que abraçaram graves compromissos do sexo?
-Criaturas dotadas de harmonia orgânica, que arremessamos os valores do sexo ao terreno das paixões aviltantes, enlouquecendo corações e fomentando tragédias, suplicamos as doenças e as inibições genésicas que em nos humilhando, servem por válvulas de contenção dos nossos impulsos inferiores.

10-Todas as enfermidades conhecidas foram solicitadas pelo Espírito do próprio enfermo, antes de renascer?
-Nem sempre o Espírito requisita deliberadamente determinadas enfermidades de vez que, em muitas circunstâncias quais aqueles que se verificam no suicídio ou na delinqüência, caímos, de imediato, na desagregação ou na insanidade das próprias forças, lesando o corpo espiritual, o que nos constrange a renascer no berço físico, exibindo defeitos e moléstias congênitas, em aflitivos quadros expiatórios.

11-Quais são os casos mais comuns de doenças compulsórias, impostas pela Lei Divina?
-Encontramos numerosos casos de doenças compulsórias, impostas pela Lei Divina, na maioria das criaturas que trazem as provações da idiotia ou da loucura, da cegueira ou da paralisia irreversíveis, ou ainda, nas crianças-problemas, cujos corpos, irremediavelmente frustrados, durante todo o curso da reencarnação, mostram-se na condição de celas regenerativas, para a internação compulsória daqueles que fizeram jus a semelhantes recursos drásticos da Lei. Justo acrescentar que todos esses companheiros, em transitórias, mas duras dificuldades, renascem na companhia daqueles mesmos amigos e familiares de outro tempo que, um dia, se cumpliciaram com eles na prática das ações reprováveis em que delinqüiram.

12-A mente invigilante pode instalar doenças no organismo? E o que pode provocar doenças de causas espirituais na vida diária?
-A mente é mais poderosa para instalar doenças e desarmonias do que todas as bactérias e vírus conhecidos.
Necessário, pois, considerar igualmente, que desequilíbrios e moléstias surgem também da imprudência e do desmazelo, da revolta e da preguiça. Pessoas que se embriagam a ponto de arruinar a saúde; que esquecem a higiene até se tornarem presas de parasitas destruidores; que se encolerizam pelas menores razões, destrambelhando os próprios nervos; os que passam, todas as horas em redes e leitos, poltronas e janelas, sem coragem de vencer a ociosidade e o desânimo pela movimentação do trabalho, prejudicando a função dos órgãos do corpo físico, em razão da própria imobilidade, são criaturas que geram doenças para si mesmas, nas atitudes de hoje mesmo, sem qualquer ligação com causas anteriores de existências passadas.

13-Qual a advertência de Jesus para que nos previnamos dos males do corpo e da alma?
-Assinalando as causas distantes e próximas das doenças de agora, destacamos o motivo por que os ensinamentos da Doutrina Espírita nos fazem considerar, com mais senso de gravidade, a advertÊncia do Mestre: “Orai e vigiai, para não cairdes em tentação”.
LEIS DE AMOR -  EMMANUEL – F.C.XAVIER

RESPOSTAS À QUESTÃO DOS ANJOS DECAÍDOS

RESPOSTAS À QUESTÃO DOS ANJOS DECAÍDOS
REVISTA ESPÍRITA - ABRIL DE 1862

Observação – Recebemos de vários pontos respostas a todas as questões apresentadas no número de janeiro último. Sua extensão não nos permite publicá-las todas ao mesmo tempo.
Limitar-nos-emos, hoje, à questão dos anjos rebeldes.

(Bordeaux – Médium: Sra. Cazemajoux)
Meus amigos, a teoria contida no resumo que acabais de ler é a mais lógica e a mais racional. A sã razão não pode admitir a criação de Espíritos puros e perfeitos revoltando-se contra Deus e buscando igualá-lo em poder, majestade e grandeza.
Antes de chegar à perfeição o Espírito, ignorante e fraco, entregue ao seu livre-arbítrio, muitas vezes envereda pela corrupção e mergulha com prazer no oceano da iniqüidade.
Mas o que causa principalmente a sua perda é o orgulho.
Nega a Deus, atribui ao acaso a sua existência, as maravilhas da criação e a harmonia universal. Então, infeliz dele! é um anjo decaído. Em vez de avançar para mundos felizes, é exilado do próprio planeta em que habita, a fim de expiar, em mundos inferiores, sua rebelião incessante contra Deus.
Guardai-vos, irmãos, de os imitar: são anjos perversos.
Envidai todos os esforços para não lhes aumentar o número; que o archote da fé espírita vos esclareça quanto aos vossos deveres futuros, a fim de que possais um dia evitar a sorte dos Espíritos rebeldes e subir a escala espiritual que conduz à perfeição.
Vossos guias espirituais

(Haia – Holanda; Médium: barão de Kock)
Sobre este artigo, pouco terei a dizer, a não ser que é sublime verdade.
Nada a acrescentar ou a subtrair.
Bem aventurados os que aliarem a fé a essas belas palavras, os que aceitarem esta doutrina escrita por Allan Kardec.
Kardec é o homem eleito por Deus para instrução das criaturas do presente.
São palavras inspiradas pelos Espíritos do bem, Espíritos muito superiores.
Tende fé; lede, estudai toda a doutrina: é um bom conselho que vos dou.
Vosso Guia Protetor

(Sens – Médium: Sr. Pichon)
P. – Que devemos pensar da interpretação da doutrina dos anjos decaídos, que o Sr. Allan Kardec publicou no último numero da Revista Espírita?
Resp. – Que é perfeitamente racional, e que nós mesmos não a teríamos explicado melhor.
Arago

(Lyon – Médium: Sra. Bouillant)
Outrora acreditávamos que os anjos, depois de haverem habitado o mais radioso dos mundos, se tinham revoltado contra Deus e merecido ser expulsos do Éden, que Deus lhes havia dado como morada.
Cantamos sua queda e sua fraqueza e, acreditando nesta fábula do Paraíso Perdido, o tínhamos enfeitado com todas as flores da retórica que conhecíamos.
Para nós era um tema que oferecia um encanto especial.
Esse primeiro homem e essa primeira mulher, expulsos de seus oásis, condenados a viver na
Terra, sujeitos a todos os males que assediam a Humanidade eram para o autor uma grande fonte para desenvolver as suas idéias, e o assunto se prestava sobretudo e perfeitamente às nossas idéias melancólicas.
Como os outros, acreditávamos no erro e juntávamos a nossa palavra a todas as que já tinham sido pronunciadas.
Mas agora que a nossa existência no espaço nos permitiu julgar as coisas do seu verdadeiro ponto de vista; agora que podemos compreender quanto era absurdo admitir que o Espírito, chegado ao seu mais alto grau de pureza, pudesse retrogradar de repente, revoltar-se contra o seu Criador e com ele entrar em luta; agora que podemos julgar por quantos cadinhos o licor deve ser filtrado para se depurar, a ponto de se tornar essência e quintessência, estamos em condição de vos dizer o que são os anjos decaídos e o que deveis crer do Paraíso Perdido.
Em sua imutável lei do progresso, quer Deus que os homens avancem, avancem incessantemente, de século em século, em épocas por ele determinadas.
Quando a maioria dos seres que habitam a Terra se torna muito superior à parte terrestre que ocupa, então Deus ordena uma emigração de Espíritos; aqueles que realizaram sua missão com consciência, vão habitar regiões que lhes são designadas, ao passo que o Espírito recalcitrante e preguiçoso, que destoa do quadro, é obrigado a ficar na retaguarda.
Nesta depuração ele é repelido, como fazem os químicos com as substâncias que não passaram pela filtração.
Então o Espírito se acha em contato com outros Espíritos que lhe são inferiores e sofre realmente o constrangimento que lhe é imposto.
Lembra-se intuitivamente da felicidade que desfrutava e se acha em meio a seus iguais como uma flor exótica que tivesse sido transplantada repentinamente para um terreno inculto.
Compreendendo a sua superioridade, tal Espírito se revolta; procura dominar aqueles que o cercam e esta revolta, esta luta consigo mesmo volta-se contra o Criador que lhe deu a existência,
e que ele desconhece.
Se seus pensamentos puderem desenvolver-se, ele derramará o que extravasa do seu coração em recriminações amargas, como o condenado na sua prisão, e sofrerá cruelmente até que tenha expiado a preguiça e o egoísmo que o impediram de acompanhar seus irmãos.
Eis, meus amigos, quais os anjos decaídos e por que todos lamentam a perda de seu paraíso. Tratai, pois, por vossa vez, de vos apressar, a fim de não serdes abandonados quando soar o sinal de retorno.
Lembrai todos que vos deveis a vós mesmos; dizei que vós sois vós e que tendes o vosso livre-arbítrio.
Esta personalidade do Espírito vos explica por que o filho de um homem sábio muitas vezes é um idiota e por que a inteligência não pode transformar-se em morgadio.
Um grande homem bem poderá dar à sua progênie os contornos de sua fisionomia, mas jamais lhe transmitirá o seu gênio; e podeis estar certos de que todos os gênios que manifestaram os seus talentos entre vós eram filhos de suas próprias obras, porquanto, como disse um grande sábio:
“É que as mães dos Patay, dos Letronne e do grande Arago criaram esses homens excepcionais muito inocentemente.”
Não, meu amigo, a mãe que gera um talento ilustre não tem a menor influência sobre o Espírito que anima o seu filho: este Espírito já era muito adiantado quando veio reencarnar-se no crisol da
depuração.
Subi, pois, os degraus da escada, degraus luminosos e brilhantes como sóis, pois Deus os ilumina com a sua luz esplêndida.
Lembrai-vos de que agora, que conheceis o caminho, seríeis muito culpados se vos tornásseis anjos decaídos.
Aliás, creioque ninguém ousaria lamentar-vos e vos cantar o Paraíso Perdido.
Milton

(Frankfurt – Médium: Sra. Delton)
Nada direi sobre esta interpretação dos anjos rebeldes e dos anjos decaídos, senão que faz parte dos ensinamentos que vos devem ser dados, a fim de que possais restabelecer as coisas mal compreendidas em seu verdadeiro sentido. Não penseis que o autor do artigo o tenha escrito sem assistência, como ele mesmo imaginou; julgou emitir suas próprias opiniões, razão por que ficou
desconfiado, quando, na realidade, apenas deu forma às idéias que lhe eram inspiradas.
Sim, ele está certo quando diz que os anjos rebeldes ainda estão na Terra, e que são os imperialistas e os ímpios, os que ousam negar o poder de Deus.
Não é o cúmulo do orgulho?
Todos vós, que acreditais em Deus e lhes cantais louvores, vos indignais com uma tal audácia da criatura, e tendes razão; mas sondai a vossa consciência e vede se não vos revoltais contra ele, a cada instante, pelo esquecimento de suas santas leis.
Praticais a humildade, vós que acreditais na superioridade do vosso mérito? que vos gabais pelos dons que haveis recebido? que vedes com inveja e ciúme a posição do vosso vizinho, os favores que lhe cabem, a autoridade que lhe é concedida?
Praticais a caridade, vós que denegris o vosso irmão, que despejais sobre ele a maledicência e a calúnia?
Que em vez de lançar um véu sobre os seus defeitos, sentis prazer em os expor aos olhos de todos, a fim de os humilhar? Vós que credes em Deus, sobretudo vós, espíritas, que assim agis, em verdade vos digo: sois mais culpados que o ateu e o materialista, porquanto tendes a luz e não vedes.
Sim, também sois anjos rebeldes, porque não obedeceis à lei de Deus e, no dia do juízo, Deus vos perguntará: “Que fizestes dos meus ensinamentos?”
Paulo, Espírito protetor

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