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"MAS, TENDO SIDO SEMEADO, CRESCE." Jesus. (Marcos, 4:32.)


MINHAS PESQUISAS : PERISPÍRITO, ALMA

SEDE DA ALMA OU ESPÍRITO

A alma não tem uma sede determinada e circunscrita no corpo, mas está mais particularmente na cabeça entre os grandes gênios, os que pensam muito, e no coração nos que têm sentimentos elevados e cujas ações beneficiam toda a humanidade.
O Espírito se localiza, de preferência, na parte do organismo, para onde convergem todas as sensações. Pode-se dizer que a sede da alma está mais particularmente nos órgãos que servem às manifestações intelectuais e morais.
Os Espíritos não têm uma forma determinada, limitada e constante aos olhos dos encarnados, mas para os desencarnados sim. O Espírito é uma chama, um clarão ou uma centelha etérea que varia do escuro ao brilho do rubi, conforme seja o Espírito mais ou menos puro. Por isso é costume representarem-se os gênios com uma chama ou uma estrela sobre a fronte. É uma alegoria que lembra a natureza essencial dos Espíritos. Coloca-se no alto da cabeça, porque é aí a sede da inteligência.

PROPRIEDADES DA ALMA OU ESPÍRITO
A alma não está aprisionada no corpo como um pássaro numa gaiola. Irradiante, ela brilha e se manifesta ao redor dele como a luz através de um globo de vidro ou como o som ao redor de um centro sonoro. Desse modo se pode dizer que é exterior, mas não é o envoltório do corpo.
A alma tem dois envoltórios ou corpos: um sutil e leve, que é o primeiro, chamado perispírito; o outro, grosseiro, material e pesado, que é o corpo carnal.
A alma é o centro de todos esses envoltórios, como o germe o é numa semente...
"Por sua natureza, possui o Espírito uma propriedade luminosa que se desenvolve sob o influxo da atividade e das qualidades da alma. A intensidade da luz está na razão da pureza do Espírito: as menores imperfeições morais atenuam-na e enfraquecem-na. A luz irradiada por um Espírito será tanto mais viva, quanto maior o seu adiantamento. Assim, sendo o Espírito, de alguma sorte, o seu próprio farol, verá proporcionalmente à intensidade da luz que produz, do que resulta que os Espíritos que não a produzem acham-se na obscuridade."
Envolta no seu perispírito, a alma tem consigo o seu princípio luminoso. Penetrando a matéria por virtude da sua essência etérea, não há, para a sua visão, corpos opacos.
A alma não se divide, no sentido literal do termo: irradia-se para diversos lados e pode assim manifestar-se em muitos pontos, sem se haver fracionado. Dá-se o que se dá com a luz, que pode refletir-se simultaneamente em muitos espelhos.
A visão do Espírito por um médium se faz por uma espécie de irradiação fluídica, partindo do Espírito e se dirigindo sobre o médium; este absorve, por assim dizer, esses raios e os assimila.
Os Espíritos não se irradiam com o mesmo poder, isso depende do grau de pureza de cada um. Cada Espírito é uma unidade indivisível, mas cada um deles pode estender seu pensamento para muitos lugares sem com isso se dividir. É apenas nesse sentido que se deve entender o dom da ubiqüidade atribuído aos Espíritos; como uma centelha que projeta ao longe sua claridade e pode ser percebida de todos os pontos do horizonte; ou, ainda, como um homem que, no mesmo lugar e sem se dividir, pode transmitir ordens, sinais e movimento para diferentes pontos.

NATUREZA DA ALMA OU ESPÍRITO
O Espírito é um ser incorpóreo –  mais exato que izerimaterial – , porque o Espírito, sendo uma criação, deve ser alguma coisa. É uma matéria puríssima, mas sem comparação ou semelhança para nós, e tão etérea que não pode ser percebida pelos nossos sentidos.

PRINCÍPIO VITAL

A causa da animalização da matéria é a sua união com o princípio vital.
O princípio vital é um agente particular ou uma propriedade da matéria organizada. A vida é um efeito produzido pela ação de um agente sobre a matéria. Esse agente, sem a matéria, não é vida, do mesmo modo que a matéria não pode viver sem esse agente. O princípio vital dá a vida a todos os seres que o absorvem e assimilam. Ao se formarem, os seres orgânicos assimilaram o princípio vital, por ser necessário à destinação deles
O princípio vital é, sem dúvida, um dos elementos necessários à constituição do universo, mas ele mesmo tem sua fonte na matéria universal modificada.
É o que se chama fluido magnético ou fluido elétrico animalizado. Ele é o intermediário, o elo entre o Espírito e a matéria.
O princípio vital é o mesmo para todos os seres orgânicos, modificado conforme as espécies. É o que lhes dá movimento e atividade e os distingue da matéria inerte, uma vez que o movimento da matéria não é a vida. A matéria recebe esse movimento, não o dá.
A vitalidade está em estado latente, quando o agente vital não está unido ao corpo. O conjunto dos órgãos constitui uma espécie de mecanismo que recebe um estímulo de atividade íntima ou princípio vital que existe neles. O princípio vital é a força motriz dos corpos orgânicos. Ao mesmo tempo que o agente vital estimula os órgãos, a ação deles mantém e desenvolve a atividade do agente vital, quase do mesmo modo como o atrito produz o calor.
A matéria sem atividade se decompõe e vai formar novos organismos. O princípio vital retorna à sua origem, à sua fonte. Quando o ser orgânico morre, os elementos que o constituíam passam a fazer parte de novas combinações e participam na formação de novos seres, que por sua vez passam a tirar da fonte universal o princípio da vida e da atividade, o absorvem e assimilam para novamente devolvê-lo a essa fonte quando deixarem de existir.  Os órgãos estão, por assim dizer, impregnados de fluido vital que dá a todas as partes do organismo uma atividade geradora da união entre elas.
A quantidade de fluido vital não é precisamente a mesma para todos os seres orgânicos. Ela varia de acordo com as espécies e não é constante, seja no mesmo indivíduo ou em indivíduos da mesma espécie. Há os que são, por assim dizer, saturados desse fluido, enquanto outros possuem apenas uma quantidade suficiente; daí, para alguns a vida mais ativa, mais tenaz e, de certo modo, superabundante. A quantidade de fluido vital se esgota. Pode tornar-se insuficiente para a manutenção da vida se não for renovada pela absorção e assimilação das substâncias que o contêm.
O fluido vital se transmite de um indivíduo para outro. Aquele que tem mais pode dar para quem tem menos e, em alguns casos, restabelecer a vida prestes a se extinguir.
A vida orgânica pode animar um corpo sem alma, mas a alma não pode habitar um corpo em que não há vida orgânica.

PERISPÍRITO OU FLUIDO PERISPIRITUAL
O perispírito, ou corpo fluídico dos Espíritos, é um dos mais importantes produtos do fluido cósmico; é uma condensação desse fluido em torno de um foco de inteligência ou alma.
O Espírito é envolvido por uma substância vaporosa para vós, mas ainda bem grosseira para nós; é suficientemente vaporosa para poder se elevar na atmosfera e se transportar para onde quiser.
Assim como nas sementes o germe do fruto é envolvido pelo perisperma, do mesmo modo o Espírito, propriamente dito, é revestido de um envoltório que, por comparação, pode-se chamar perispírito.
Pela sua essência espiritual, o Espírito é um ser indefinido, abstrato, que não pode ter ação direta sobre a matéria, sendo-lhe indispensável um intermediário, que é o envoltório fluídico, o qual, de certo modo, faz parte integrante dele. É semimaterial esse envoltório, isto é, pertence à matéria pela sua origem e à espiritualidade pela sua natureza etérea.
O perispírito, faz de um ser abstrato, do Espírito, um ser concreto, definido, apreensível pelo pensamento.
O fluido perispirítico constitui, pois, o traço de união entre o Espírito e a matéria. Enquanto aquele se acha unido ao corpo, serve-lhe ele de veículo ao pensamento, para transmitir o movimento às diversas partes do organismo, as quais atuam sob a impulsão da sua vontade e para fazer que repercutam no Espírito as sensações que os agentes exteriores produzam. Servem-lhe de fios condutores os nervos como, no telégrafo, ao fluido elétrico serve de condutor o fio metálico.
O perispírito é o órgão de transmissão de todas as sensações. Para aquelas que vêm do exterior, pode-se dizer que o corpo recebe a impressão; o perispírito a transmite, e o Espírito, o ser sensível e inteligente, a recebe; quando o ato parte da iniciativa do Espírito, pode-se dizer que o Espírito quer, que o perispírito transmite, e o corpo executa.
Na encarnação, o Espírito conserva o seu perispírito: o corpo não é para ele senão um segundo envoltório mais grosseiro, mais resistente, apropriado às funções que deve cumprir, e do qual ele se despoja na morte.
A alma é, assim, um ser simples; o Espírito um ser duplo e o homem um ser triplo. Seria, pois, mais exato reservar a palavra alma para designar o princípio inteligente, e a palavra Espírito para o ser semi-material formado desse princípio e do corpo fluídico. Mas, como não se pode conceber o princípio inteligente isolado de toda matéria, nem o perispírito sem estar animado pelo princípio inteligente, as palavras alma e Espírito são, usualmente, empregadas indiferentemente uma pela outra...
Esse envoltório não é a alma, pois não pensa: é apenas uma vestimenta. Sem a alma, o perispírito, assim como o corpo, é uma matéria inerte privada de vida e de sensações.
A alma não reveste o perispírito apenas no estado de Espírito; é inseparável desse envoltório, que a segue na encarnação, como na erraticidade. Na encarnação, é o laço que a une ao envoltório corporal, o intermediário com cujo auxílio age sobre os órgãos e percebe as sensações das coisas exteriores. Durante a vida, o fluido perispiritual identifica-se com o corpo, cujas partes todas penetra; com a morte, dele se desprende.
O perispírito é uma das mais importantes engrenagens da economia. A Ciência o observou nalguns de seus efeitos e, seguidamente, tem sido designado como fluido vital, fluido ou influxo nervoso, fluido magnético, eletricidade animal, etc., sem se dar precisa conta de sua natureza e de suas propriedades, e, ainda menos, de sua origem.
O perispírito é o envoltório da alma e não se separa dela nem antes nem depois da morte. Ele não forma com ela mais que uma só entidade, e nem mesmo se pode conceber uma sem outro. Durante a vida o fluido perispirítico penetra o corpo em todas as suas partes e serve de veículo às sensações físicas da alma, do mesmo modo como esta, por seu intermédio, atua sobre o corpo e dirige-lhe os movimentos.

FORMAÇÃO DO PERISPÍRITO
O Espírito é quem forma o seu Perispírito, tirando elementos do meio ambiente e do fluido universal. Ele é formado ao mesmo tempo de eletricidade, fluido magnético e até de alguma quantidade de matéria inerte. Pode-se dizer que é a matéria puríssima, o princípio da vida orgânica, mas não da vida intelectual. A vida intelectual está no Espírito.
18. - Quando o Espírito tem de encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma expansão do seu perispírito, o liga ao gérmen que o atraí por uma força irresistível, desde o momento da concepção. A medida que o gérmen se desenvolve, o laço se encurta. Sob a influência do princípio vito-material do gérmen, o perispírito, que possui certas propriedades da matéria, se une, molécula a molécula, ao corpo em formação, donde o poder dizer-se que o Espírito, por intermédio do seu perispírito, se enraíza, de certa maneira, nesse gérmen, como uma planta na terra. Quando o gérmen chega ao seu pleno desenvolvimento, completa é a união; nasce então o ser para a vida exterior.
O fluido universal, ou cósmico, o forma e o alimenta, como o ar forma e alimenta o corpo material do homem.
O perispírito é mais ou menos etéreo segundo os mundos e segundo o grau de depuração do Espírito. Nos mundos dos Espíritos inferiores, a sua natureza é mais grosseira e mais se aproxima da matéria bruta.

LOCALIZAÇÃO DO PERISPÍRITO
Durante a encarnação, o perispírito se acha unido à matéria do corpo; estando o Espírito na erraticidade, ele se encontra livre. Quando o Espírito está encarnado, a substância do perispírito se acha mais ou menos ligada, mais ou menos aderente.
Atuando os fluidos sobre o perispírito, este, a seu turno, reage sobre o organismo material com que se acha em contacto molecular.
O perispírito, de nenhum modo, está encerrado nos limites do corpo, como numa caixa; pela sua natureza fluídica, ele é expansível; irradia ao redor e forma, em torno do corpo, uma atmosfera que o pensamento e a força de vontade podem estender mais ou menos.

NATUREZA DO PERISPÍRITO
O perispírito, posto que de uma natureza etérea e sutil, não é menos matéria com os fluidos imponderáveis e, demais, matéria da mesma natureza e da mesma origem que a mais grosseira matéria tangível.
O fluido etéreo está para as necessidades do Espírito, como a atmosfera para as dos encarnados..
A natureza do envoltório fluídico está sempre em relação com o grau de adiantamento moral do Espírito
Alguns há cujo envoltório fluídico, se bem que etéreo e imponderável com relação à matéria tangível, ainda é por demais pesado, com relação ao mundo espiritual, para não permitir que eles saiam do meio que lhes é próprio.

APARÊNCIA DO PERISPÍRITO
O envoltório semimaterial do Espírito tem formas determinadas e pode ser perceptível; tem a forma que lhe convém. É assim que se apresenta, algumas vezes, nos sonhos, ou quando estais acordados, podendo tomar uma forma visível e até mesmo palpável.
Após a morte, conserva sua individualidade; a alma ainda tem um fluido que lhe é próprio, tomado da atmosfera de seu planeta e que representa a aparência de sua última encarnação: seu perispírito.
Ele tem a forma humana e, quando nos aparece, é geralmente com a que revestia o Espírito na condição de encarnado.
O fluido perispiritual é imponderável, como a luz, a eletricidade e o calor. É invisível, para nós, no estado normal, e não se revela senão pelos seus efeitos; mas torna-se visível no estado de sonambulismo lúcido, e mesmo no estado de vigília para as pessoas dotadas de dupla vista. No estado de emissão ele se apresenta sob a forma de faíscas luminosas, bastante semelhantes à luz elétrica difusa no vazio; é a isso, de resto, que se limita a sua analogia com este último fluido, porque não produz, ao menos ostensivamente, nenhum dos fenômenos físicos que conhecemos. No estado ordinário, apresenta cores diversas segundo os indivíduos de onde emana; ora de um vermelho fraco, ora azulado ou acinzentado, como uma bruma leve; o mais das vezes, espalha sobre os corpos vizinhos, uma nuvem amarelada, mais ou menos pronunciada.
Mas a matéria sutil do perispírito não possui a tenacidade, nem a rigidez da matéria compacta do corpo; é flexível e expansível, donde resulta que a forma que toma, conquanto decalcada na do corpo, não é absoluta, amolga-se à vontade do Espírito, que lhe pode dar a aparência que entenda, ao passo que o invólucro sólido lhe oferece invencível resistência.
Livre do obstáculo que o comprimia, o perispírito se dilata ou contrai, se transforma: presta-se, numa palavra, a todas as metamorfoses, de acordo com a vontade que sobre ele atua. Por efeito dessa propriedade do seu envoltório fluídico, é que o Espírito que quer dar-se a conhecer pode, em sendo necessário, tomar a aparência exata que tinha quando vivo, até mesmo com os acidentes corporais que possam constituir sinais para o reconhecerem.
Podem manifestar-se sob a forma de chama; Podem produzir chamas, clarões, como todos os outros efeitos, para atestar sua presença; mas, não são os próprios Espíritos que assim aparecem. A chama não passa muitas vezes de uma miragem, ou de uma emanação do perispírito. Em todo caso, nunca é mais do que uma parcela deste. O perispírito não se mostra integralmente nas visões."
Podendo tomar todas as aparências, o Espírito se apresenta sob a que melhor o faça reconhecível, se tal é o seu desejo; as partes menos acentuadas são os membros inferiores, enquanto que a cabeça, o tronco, os braços e as mãos são sempre claramente desenhados.
Podem aparecer sob uma forma vaporosa.
Algumas aparições têm algo de vaporoso. Em certos casos, poder-se- ia compará-las à imagem que se reflete num espelho sem aço e que, não obstante a sua nitidez, não impede se vejam os objetos que lhe estão por detrás. Geralmente, é assim que os médiuns videntes as percebem.
São freqüentes as aparições vaporosas, forma sob a qual muitos indivíduos, depois de terem morrido, se apresentam às pessoas que lhes são afeiçoadas.... Se o Espírito quer dar-se a conhecer, imprime ao seu envoltório todos os sinais exteriores que tinha quando vivo.

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