Não discuta.
Se você é aprendiz do Evangelho, não ignora que o Divino
Mestre permanece atento, na redenção do mundo, e que devemos estar vigilantes
na execução do serviço que nos compete.
Não critique.
Observemos o setor de nossas obrigações e realizemos o
melhor na obra geral, usando as possibilidades ao nosso alcance.
Não reclame.
Contentarmo-nos com o ato de servir é simples dever e
quem centraliza a mente na tarefa que lhe é própria não dispõe de tempo para
formular queixas inoportunas.
Não condene.
Reparemos a parte aproveitável nas situações difíceis e
esqueçamos todo mal.
Não exija.
Coopere sem rogar a colaboração alheia, de vez que a
responsabilidade pertence a todos e cada um de nós será examinado de acordo com
as próprias obras.
Não fuja.
Jamais olvide que o problema é a lição da vida. O aluno
que teme o ensinamento, descerá naturalmente à retaguarda.
Não se precipite.
Usemos a serenidade. O trabalhador que sabe aproveitar os
minutos e respeitá-los, nunca sofre os castigos do tempo.
Não tema.
Quando fixamos o cérebro e o coração em Cristo somos
simples agentes d’Ele e quem cumpre a Vontade do Mestre, não deve nem pode
recear coisa alguma.
Não se engane.
Ninguém precisa aplicar os raios candentes na verdade, a
propósito dos mínimos acontecimentos da vida, desfigurando a alegria que deve
imperar nos domínios da sementeira e da esperança, mas não perca de vista o que
é essencial ao seu progresso, à sua felicidade e à sua redenção para o grande
caminho.
Não se entristeça.
Lembre-se de que o Nosso Mestre é o Salvador pela
Ressurreição. Sofrimento, amargura e morte são sombras. A cruz do Amigo Divino
era degrau para a Glória Celeste. Seja esse pensamento uma luz permanente em
nossa alma que jamais deve abrir-se ao desânimo. A certeza de que somos os
seguidores felizes do Cristo Imortal é para nós motivo de soberana resistência
e de eterno júbilo.
André Luiz - Do
livro Cartas do coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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