SEMEANDO CONHECIMENTO

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"MAS, TENDO SIDO SEMEADO, CRESCE." Jesus. (Marcos, 4:32.)


ANJOS DA GUARDA

OS ANJOS-DA-GUARDA
REVISTA ESPÍRITA – JANEIRO 1859
Comunicação espontânea obtida pelo Sr. L..., um dos médiuns da Sociedade.

Há uma doutrina, a dos anjos guardiães, que, pelo seu encanto e doçura, deveria converter os mais incrédulos.
Não vos parece grandemente consoladora a idéia de terdes sempre junto de vós seres que vos são superiores, prontos sempre a vos aconselhar e amparar, a vos ajudar na ascensão à abrupta montanha do bem; mais sinceros e dedicados amigos do que todos os que mais
intimamente se vos liguem na Terra?
Eles se acham ao vosso lado por ordem de Deus.
Foi Deus quem aí os colocou e, aí permanecendo por amor de Deus, desempenham bela, porém penosa missão.
Sim, onde quer que estejais, estarão convosco.
Nem nos cárceres, nem nos hospitais, nem nos lugares de devassidão, nem na solidão, estais separados desses amigos a quem não podeis ver, mas cujo brando influxo vossa alma sente, ao mesmo tempo que lhes ouve os ponderados conselhos.
Ah! Se conhecêsseis bem esta verdade!
Quanto vos ajudaria nos momentos de crise!
Quanto vos livraria dos Espíritos maus!
Mas, oh! quantas vezes, no dia solene, não se verá esse anjo constrangido a vos observar: “Não te aconselhei isto?  Entretanto, não o fizeste.
Não te mostrei o abismo? Contudo, nele te precipitaste!
Não fiz ecoar na tua consciência a voz da verdade? Preferiste, no entanto, seguir os conselhos da mentira!”
Oh! interrogai os vossos anjos guardiães; estabelecei entre eles e vós essa terna intimidade que reina entre os melhores amigos.
Não penseis em lhes ocultar nada, pois que eles têm o olhar de Deus e não podeis enganá-los. Pensai no futuro; procurai adiantar-vos na vida presente.
Assim fazendo, encurtareis vossas provas e mais felizes tornareis vossas existências. Vamos, homens, coragem! De uma vez por todas, lançai para longe todos os preconceitos e idéias preconcebidas.
Entrai na nova senda que diante dos passos se vos abre.
Caminhai! Tendes guias: segui-os.
Que a meta não vos falte, porquanto essa meta é o próprio Deus.
Aos que considerem impossível que Espíritos verdadeiramente elevados se consagrem a tarefa tão laboriosa e de todos os instantes, diremos que não vos influenciamos as almas,
estando embora muitos milhões de léguas distantes de vós.
O espaço, para nós, nada é, e, não obstante viverem noutro mundo, os nossos Espíritos conservam suas ligações com os vossos.
Gozamos de qualidades que não podeis compreender, mas ficai certos de que Deus não nos impôs tarefa superior às nossas forças e de que não vos deixou sós na Terra, sem amigos e sem amparo.
Cada anjo da guarda tem o seu protegido, pelo qual vela, como o pai pelo filho.
Alegra-se, quando o vê no bom caminho; sofre, quando lhe despreza os conselhos.
Não receeis fatigar-nos com as vossas perguntas.
Ao contrário, procurai estar sempre em relação conosco.
Sereis assim mais fortes e mais felizes.
São essas comunicações de cada um com o seu Espírito familiar que fazem sejam médiuns todos os homens, médiuns ignorados hoje, mas que se manifestarão mais tarde e se
espalharão qual oceano sem margens, levando de roldão a incredulidade e a ignorância. Homens doutos, instruí os vossos semelhantes; homens de talento, educai os vossos irmãos.
Não imaginais que obras fazeis desse modo: a do Cristo, a que Deus vos impõe.
Para que vos outorgou Deus a inteligência e a ciência, senão para repartirdes com os vossos irmãos, senão para fazerdes que se adiantem pela senda que conduz à bem-aventurança, à felicidade eterna?
São Luís, Santo Agostinho

Observação – Nada tem de surpreendente a doutrina dos anjos guardiães, a velarem pelos seus protegidos, malgrado a distância que medeia entre os mundos. É, ao contrário, grandiosa e sublime.
Não vemos na Terra o pai velar pelo filho, ainda que de longe, e auxiliá-lo com seus conselhos, correspondendo-se com ele?
Que motivo de espanto haverá, então, em que os Espíritos possam, de um outro mundo, guiar os que, habitantes da Terra, eles tomaram sob sua proteção, uma vez que, para eles, a distância que vai de um mundo a outro é menor do que a que, neste planeta,
separa os continentes?



O ANJO DAS CRIANÇAS
REVISTA ESPÍRITA – ABRIL DE 1860

(Sociedade – Médium: Sra. de Boyer)
Meu nome é Micaël. Sou um dos Espíritos prepostos à guarda das crianças.
Que doce missão! E que felicidade proporciona à alma!
Perguntais se me refiro à guarda das crianças?
Mas não têm suas mães, anjos bons prepostos a essa guarda?
E porque ainda é necessário um Espírito para delas se ocupar?
Então não pensais nas que não têm mais essa boa mãe?
Infelizmente não as há, e muitas?
E não terá a própria mãe necessidade de ajuda algumas vezes?
Quem a desperta em meio ao seu primeiro sono?
Quem a faz pressentir o perigo?
Quem cogita em aliviá-la, quando o mal é grave?
Nós, sempre nós; que desviamos a criança travessa do precipício para onde corre; que dela desviamos os animais nocivos e afastamos o fogo que poderia misturar-se aos seus
cabelos louros.
Nossa missão é suave!
Somos ainda nós que lhes inspiramos a compaixão pelo pobre, a doçura, a bondade; nenhuma criança, mesmo das piores, poderia nos irritar.
Há sempre um instante em que seu coraçãozinho nos fica aberto.
Alguns de vós se espantarão desta missão.
Mas não dizeis freqüentemente: há um Deus para as crianças? sobretudo para as crianças pobres?
Não, não há um Deus, mas anjos, amigos.
E como poderíeis explicar de outro modo essas salvações miraculosas?
Existem ainda muitos outros poderes, cuja existência nem mesmo suspeitais.
Há o Espírito das flores, dos perfumes; há milhares, cujas missões, mais ou menos elevadas, vos pareceriam deliciosas e invejáveis, após vossa dura vida de provas.
Eu os exortarei a virem ao vosso meio.
Neste momento sou recompensada por uma vida inteiramente devotada às crianças. Casada jovem, com um homem que possuía vários filhos, não tive a felicidade de os ter de mim mesma.
Completamente devotada a elas, Deus, o bom e soberano Senhor, concedeu-me ser ainda guarda das crianças.
Doce e santa missão! eu o repito, cuja influência as mães aqui presentes não poderiam negar. Adeus, vou à cabeceira dos meus pequenos protegidos.
A hora do sono é a minha hora, e é preciso que visite todos esses olhinhos fechados.
Ficai sabendo que o bom anjo que vela por elas não é uma alegoria, mas uma verdade.



A VOZ DO ANJO-DA-GUARDA
REVISTA ESPÍRITA - JANEIRO DE 1861
Médium – Srta. Huet

Todos os homens são médiuns; todos têm um Espírito que os dirige para o bem, quando sabem escutá-lo. Pouco importa que alguns se comuniquem diretamente com ele por uma
mediunidade particular, e que outros não o ouçam senão pela voz do coração e da inteligência; nem por isso deixará de ser o seu Espírito familiar que os aconselha.
Chamai-o Espírito, razão, inteligência: é sempre uma voz que responde à vossa alma e vos
dita boas palavras; só que nem sempre as compreendeis.
Nem todos sabem agir segundo os conselhos dessa razão, não da razão que se arrasta, em vez de marchar, dessa razão que se perde em meio aos interesses materiais e grosseiros, mas da razão que eleva o homem acima de si mesmo, que o transporta para regiões desconhecidas; chama sagrada que inspira o artista e o poeta, pensamento divino que eleva o filósofo, impulso que arrasta os indivíduos e os povos, razão que o vulgo não pode compreender, mas que aproxima o homem da divindade mais que qualquer outra
criatura; entendimento que sabe conduzi-lo do conhecido ao desconhecido, fazendo com que execute os atos mais sublimes.
Ouvi, pois, essa voz interior, esse bom gênio que vos fala sem cessar, e chegareis progressivamente a ouvir o vosso anjo da guarda, que do alto do céu vos estende as mãos.
Channing

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