Não espera milagres de felicidade, inacessíveis
aos outros, mas se regozija pelo fato de viver com a possibilidade de trabalhar.
Ama sem exigências, aceitando as criaturas
queridas como são, sem pedir-lhes certificados de grandeza.
Suporta dificuldades e provações,
percebendo-lhes o valor.
Não adota cinismo e nem preconceito em seus
padrões de vivência, conservando o equilíbrio nas atitudes e decisões, dentro
do qual sabe ser útil, com tranqüilidade de consciência.
Estuda para discernir e não age impulsivamente,
subordinando emoções ao critério do raciocínio.
É firme sem fanatismo e flexível sem covardia.
Acolhe as críticas, buscando aproveitá-las.
Não interfere nos negócios alheios,
centralizando o próprio interesse no exercício das obrigações que a vida lhe
assinalou.
Aprende a entesourar valiosas experiências, à
custa dos próprios erros.
Não cultiva hipersensibilidade neurótica e, em
conseqüência, se desliga com a maior facilidade de quaisquer influências
perturbadoras, entrando, de maneira espontânea, no grande entendimento dos
seres e das cousas, dentro do qual se faz tolerante e compassiva, afetuosa e
desinteressada de recompensas para melhor compreender ávida e desfrutar-lhe os
infinitos bens.
PESSOA MENOS OBSEDÁVEL - André Luiz - Do livro Paz e renovação. Francisco Cândido
Xavier.
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