Apesar da condição de
viajor que te caracteriza no mundo, pensa, de quando em quando, em teu coração
como sendo esta a estalagem de que outros viajores se valem para refazimento ou
informação, socorro ou descanso.
Alija da entrada de tua
casa íntima quaisquer calhaus suscetíveis deferir os pés daqueles que te
procuram, e acende aí a luz da compaixão com que sejas capaz de compreender e
auxiliar a todos, conforme a necessidade de cada um.
Recorda os obstáculos que
já venceste e não permitas que o abrigo de tua alma se converta em labirinto de
sombras para os que te buscam.
Já sabes que a vida possui
carga suficiente de realidade para esclarecer os que passam na carruagem da
ilusão; assim, não lhes atires em rosto os enganos de que se enfeitam para o
encontro com a verdade, e, em acolhendo aqueles que carregam defeitos à mostra,
cobre-os com a bondade de teu olhar, sem referir-te às chagas que
transitòriamente lhes desfiguram a vida.
Todos nós, em espírito,
nos albergamos uns com os outros.
Cede aos companheiros que te pedem apoio o ambiente de paz e a mesa da bênção.
Em suma, compadece-te de todos os que passam pelo asilo de tua alma!
Qual deles, como acontece a nós próprios, estará sem problemas?
qual deles caminhará para a frente sem que a dor lhe purifique a visão.
Cede aos companheiros que te pedem apoio o ambiente de paz e a mesa da bênção.
Em suma, compadece-te de todos os que passam pelo asilo de tua alma!
Qual deles, como acontece a nós próprios, estará sem problemas?
qual deles caminhará para a frente sem que a dor lhe purifique a visão.
Diante dos bons,
compadece-te, porquanto desconheces quantos espinhos se lhe cravam no coração,
diariamente, para serem fiéis ao bem, e, diante dos maus, compadece-te,
duplamente, de vez que não ignoramos quanto sofrimento os aguarda, caminho
afora, para que se desvencilhem do mal.
Seja quem for que te bata
às portas da apreciação. abençoa-o com a palavra do entendimento, e se alguém
chega para habitar contigo, no mesmo domínio do trabalho e do ideal, em alguma
estação breve ou longa de convivência, oferece a esse alguém o melhor que
possas.
Nada sintas, penses, fales
ou faças sem que a compaixão te assessore.
Todos somos hóspedes uns dos outros, e, se hoje aparece quem te rogue atenção e zelo, proteção e simpatia, em vista das surpresas aflitivas da estrada, é possível que amanhã outras surpresas aflitivas da estrada esperem também por ti.
Todos somos hóspedes uns dos outros, e, se hoje aparece quem te rogue atenção e zelo, proteção e simpatia, em vista das surpresas aflitivas da estrada, é possível que amanhã outras surpresas aflitivas da estrada esperem também por ti.
AMPARO MÚTUO – Emmanuel -
Do livro Alma e Coração. Psicografia de Francisco Cândido Xavier.
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