Surgem no cotidiano determinadas circunstâncias em que somos impelidos a reformular apreciações, em torno da conduta de muitos daqueles a quem mais amamos.
Associados de ideal abraçam hoje experiências para as quais até ontem não denotavam o menor interesse e companheiros de esperança se nos desgarram do passo, esposando trilhas outras.
Debalde procuramos neles antigas expressões de concordância e carinho, de vez que se nos patenteiam emocionalmente distantes.
Nesses dias, em que o rosto dos entes amados se revela diferente, é natural que apreensões e perguntas imanifestas nos povoem o espírito.
Abstenhamo-nos, porém, tanto de feri-los, através do comentário desairoso, quanto de interpretar-lhes as diretrizes inesperadas à conta de ingratidão.
É provável que as Leis Divinas estejam a chamá-los para a desincumbência de compromissos que, transitoriamente, não se afinam com os nossos.
Entendamos também que o passado é um meirinho infalível convocando-nos a retificação das tarefas que deixamos imperfeitamente cumpridas para trás, no campo de outras existências, e tranqüilizemos os amigos modificados com os nossos votos de êxito e segurança, na execução dos novos encargos para os quais se dirigem.
Reflitamos que se a temporária falta deles nos trouxe manifestação de pesar e carência afetiva, possivelmente o mesmo lhes acontece e, ao invés de reprovar-lhes as atitudes – ainda mesmo afastados pela força das circunstâncias - , procuremos envolvê-los em pensamentos de simpatia e confiança, a fim de que nos reencontremos, mais tarde, em mais altos níveis de trabalho e alegria.
À vista disso, pois, toda vez que corações queridos não mais nos comunguem sintonia e convivência, se alguma sugestão menos feliz nos visita a cabeça, entremos, de imediato, em oração, no ádimo da alma, rogando ao Senhor nos ilumine o entendimento, a fim de que não falhemos para eles, no auxílio da fraternidade e no apoio de benção.
À vista disso, pois, toda vez que corações queridos não mais nos comunguem sintonia e convivência, se alguma sugestão menos feliz nos visita a cabeça, entremos, de imediato, em oração, no ádimo da alma, rogando ao Senhor nos ilumine o entendimento, a fim de que não falhemos para eles, no auxílio da fraternidade e no apoio de benção.
Livro Estude e Viva, Emmanuel e André Luiz. Francisco C. Xavier e Waldo Vieira
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