SEMEANDO CONHECIMENTO

SEMEANDO CONHECIMENTO... PARA COLHER AMOR, PAZ, ALEGRIA!


APRENDER PARA FAZER MELHOR ! E NÓS PRECISAMOS FAZER UM MUNDO MELHOR. SABEM PORQUE? PORQUE VOLTAREMOS PRA CÁ...

COMPARTILHAR: ESTE É O OBJETIVO. CONHEÇA, ENTENDA, E VIVA MELHOR!

"MAS, TENDO SIDO SEMEADO, CRESCE." Jesus. (Marcos, 4:32.)


Tenho reparado as pessoas reclamando de suas posições no mundo; profissionalmente,esquecemos que nossas habilidades podem e devem ser usadas contribuindo para melhorar o mundo e a vida de todos; o que não acontece.

Todos nós ainda nos preocupamos mais em ganhar dinheiro do que melhorar as condições de vida de todos nós. Isso acontece em todos os setores.

Para ajustar isto, acredito que precisamos parar e tomar consciência, aí nos prepararemos melhor e faremos o que temos que fazer.

Esta estória pode dar uma idéia do que estou tentando dizer: para fazer a diferença no mundo precisamos estar comprometidos com o melhor:


O REMADOR E O CONSELHEIRO DO REI

Era uma vez dois primos que foram criados juntos.
Aprenderam a rastejar e a engatinhar juntos, tudo o mais que os meninos fazem juntos.
Eram amigos leais e devotados. Porem, com o tempo, foram se distanciando, como acontece ate mesmo com bons amigos, ao saírem pela vida.
Um deles dedicou-se aos livros; descobriu um certo prazer em aprender e estudou muito, acabando por triunfar nos exames.
O outro primo resolveu que os livros não eram lá tão boa companhia.
Faltou muito às aulas, para continuar a nadar e a jogar bola; ignorou os deveres e acabou fracassando nos exames.
Como só acontece nesse mundo, a sorte sorriu ao primeiro, que se tornou conselheiro do próprio rei.
O segundo primo acabou arranjando serviço de remador do navio real.
Um dia, o rei e todos os conselheiros reais embarcaram para uma viagem rio acima.
Sentados sob um dossel, na proa do barco, onde a brisa era mais agradável, discutiam negócios de estado enquanto o barco seguia.
O remador, vendo o primo bem a vontade com a realeza, ficou muito abalado. Olhe só aquele preguiçoso, espichado na sombra, enquanto eu fico aqui moendo os ossos ao sol - disse para si mesmo, continuando a remar.
- Por que ele tem o direito de se sentar lá, e eu não?
Afinal, nos dois não somos criaturas de Deus?
Quanto mais pensava, mais furioso ficava.
– Olhe só esses palermas inúteis - começou a resmungar para um companheiro remador. Intitulam-se conselheiros, mas só ficam à toa, jogando conversa fora.
Por que é que nós temos que suar tanto para puxar as carcaças deles contra a corrente? Isso não é nada justo! Eles deviam estar aqui, remando também.
Não somos todos criaturas de Deus?
Aquela noite ancoraram para pernoitar.
Todos comeram e dormiram logo.
O remador acordou no meio da noite, com uma mão muito firme sacudindo-lhe os ombros. Era o próprio rei.
- Há um barulho esquisito vindo daquela direção - disse, apontando para a terra. - Não consigo dormir, imaginando o que seja. Por favor, vá e descubra.
O remador pulou fora do barco e subiu correndo para o alto de um morro. Voltou poucos minutos depois.
- Não é nada, Majestade - disse. - Uma gata acabou de dar a luz a uma ninhada de gatinhos barulhentos.
- Ah, sim. - disse o rei. - que tipo de gatinhos?
O remador não tinha olhado para os filhotes. Correu de novo morro acima e voltou.
- Siameses - disse.
- E quantos são os gatinhos? - perguntou o rei.
Isso o remador também não tinha reparado. Voltou lá.
- Seis gatinhos. - reportou.
- Quantos machos e quantas fêmeas? - perguntou o rei.
O remador correu para lá mais uma vez.
- Três machos e três fêmeas - gemeu, já quase sem folego.
- Está bem - disse o rei. - Venha comigo.
Foram pé ante pé ate a proa do barco, e o rei acordou o primo do remador.
- Há um barulho esquisito em cima daquele morro - disse-lhe. - Vá lá e descubra o que é.
O conselheiro desapareceu na escuridão e voltou pouco depois.
- É uma ninhada de gatinhos recém-nascidos, Majestade - disse.
- Que tipo de gatos? - perguntou o rei.
- Siameses - respondeu o conselheiro.
- Quantos?
- Seis.
- Quantos machos e quantas fêmeas?
- Três machos e três fêmeas. A mãe deu a luz dentro de um barril revirado, logo depois de chegarmos. Os gatos pertencem ao prefeito do vilarejo. Ele espera não ter incomodado Vossa Majestade, e convida-o a escolher um deles, caso a corte precise de algum animalzinho real de estimação.
O rei olhou para o remador.
- Eu ouvi seus resmungos, hoje cedo - disse ele. Sim, todos somos criaturas de Deus. Mas todas as criaturas de Deus têm o seu trabalho a executar.
Precisei mandá-lo quatro vezes a praia, para obter as respostas.
Meu conselheiro foi uma vez só.
E é por isso que ele é meu conselheiro, e você o remador do barco.


desconheço o autor

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