Recordei Narcisa, a dedicada irmão dos infortunados, que permanecia em “Nosso Lar” , quase sempre sem repouso, como prisioneira do sacrifício.
Pareceu-me ainda ouvir-lhe a voz fraterna e carinhosa
Pareceu-me ainda ouvir-lhe a voz fraterna e carinhosa
– “André, meu amigo, nunca te negues, quanto possível, a auxiliar os que sofrem.
Ao pé dos enfermos, não olvides que o melhor remédio é a renovação da esperança;
se encontrares os falidos e os derrotados da sorte, fala-lhes do divino ensejo do futuro;
se fores procurado, algum dia, pelos espíritos desviados e criminosos, não profiras palavras de maldição, anima, eleva, educa, desperta, sem ferir os que ainda dormem.
Deus opera maravilhas por intermédio do trabalho de boa vontade! “
Sem mais hesitação, dispus-me ao serviço.
Os mais apagados trabalhadores do bem rejubilem-se pela exemplificação nas lutas comuns e edifiquem-se no Senhor Jesus, porque nenhuma de suas manifestações fica perdida no espaço e no tempo.
Naquele instante em que fora chamado a prestar auxílios reais, eu não recorria aos meus cabedais científicos, não me reportava tão somente à técnica da medicina oficial, a que me filiara no mundo, mas recordava aquela Narcisa humilde e simples, das Câmaras de Retificação, enfermeira devotada e carinhosa, que conseguia muito mais com amor do que com medicações.
ASSISTÊNCIA ESPIRITUAL – OS MENSAGEIROS – ANDRÉ LUIZ – F.C.XAVIER/cap.44
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