Muitos estudiosos do Espiritismo se preocupam com o problema da concentração, em trabalhos de natureza espiritual.
Não são poucos os que estabelecem padrão ao aspecto exterior da pessoa concentrada, os que exigem determinada atitude corporal e os que esperam resultados rápidos nas atividades dessa ordem.
Entretanto, quem diz concentrar, forçosamente se refere ao ato de congregar alguma coisa.
Ora, se os amigos encarnados não tomam a sério as responsabilidades que lhes dizem respeito, fora dos recintos de prática espiritista, se, porventura, são cultores da leviandade, da indiferença, do erro deliberado e incessante, da teimosia, da inobservância interna dos conselhos de perfeição cedidos a outrem, que poderão concentrar nos momentos fugazes de serviço espiritual?
Boa concentração exige vida reta.
Para que nossos pensamentos se congreguem uns aos outros, fornecendo o potencial de nobre união para o bem , é indispensável o trabalho preparatório de atividades mentais na meditação de ordem superior.
A atitude íntima de relaxamento, ante as lições evangélicas recebidas, não pode conferir ao crente, ou ao cooperador, a concentração de forças espirituais no serviço de elevação, tão só porque estes se entreguem, apenas por alguns minutos na semana, a pensamentos compulsórios de amor cristão.
Como vêem, o assunto é complexo e demanda longas considerações e ensinamentos.
NO TRABALHO ATIVO – OS MENSAGEIROS- ANDRE LUIZ – F.C.XAVIER/cap.47
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