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"MAS, TENDO SIDO SEMEADO, CRESCE." Jesus. (Marcos, 4:32.)


VISTA DUPLA OU VISÃO PSÍQUICA

O perispírito é o traço de união entre a vida corporal e a vida espiritual; é por ele que o Espírito encarnado está em contínuo relação com os Espíritos; é por ele enfim, que se realizam no homem fenômenos especiais que não tem causa originária na matéria tangível, e que, por esta razão, parecem sobrenaturais,
É nas propriedades e na irradiação do fluido perispiritual, que se deve procurar a causa da vista dupla, ou vista espiritual, a que também se pode chamar de vista psíquica; muitas pessoas são dela dotadas, freqüentemente sem o saber, assim como da vista sonambúlica.
O perispírito é o orgão sensitivo do Espírito; é por seu intermédio que o Espírito encarnado tem a percepção das coisas espirituais, que escapam aos sentidos carnais.
Pelos orgãos do corpo , a vista, o ouvido, e as diversas sensações são localizadas e limitadas à percepção das coisas materiais; pelo sentido espiritual, ou psíquico, elas são generalizadas;  o Espírito vê, ouve, e sente por todo o seu ser, o que está na esfera da irradiação do seu fluido perispiritual.
Esses fenômenos, no homem, são a manifestação da vida espiritual; é a alma que age fora do organismo.
Na dupla vista ou percepção pelo sentido psíquico, ele não vê pelos olhos do corpo; se bem que freqüentemente, por hábito, ele se dirige para o ponto sobre o qual se dirige sua atenção; ele vê, pelos olhos da alma, e a prova está em que vê tudo igualmente bem com os olhos fechados, e além do alcance do raio visual; ele lê o pensamento figurado no raio fluídico.
Embora, durante a vida, o Espírito seja fixado ao corpo pelo perispírito, não é tão escravo, que não possa alongar sua corrente e se transportar ao longe, seja sobre a Terra, seja sobre qualquer ponto do espaço.
O Espírito está preso ao corpo, contra a sua vontade, pois que sua vida normal é a liberdade, ao passo que a vida corporal é a do servidor presa à gleba.
O Espírito sente-se, pois, feliz de deixar seu corpo, assim como o pássaro deixa sua gaiola; serve-se de todas as ocasiões em que a sua presença não seja necessária à sua vida de relação.
É o fenômeno designado sob o nome de emancipação da alma; sempre se realiza durante o sono; todas as vezes em que o corpo repousa e que os sentidos estão na inatividade, o Espírito se livra.
A vista espiritual não tem a mesma extensão nem a mesma penetração em todos os Espíritos; unicamente os Espíritos puros a possuem em todo o seu  poder; com os Espíritos inferiores, ela é enfraquecida pela relativa materialidade do perispírito, que se interpõe como uma espécie de bruma.
Ela se manifesta em diferentes graus nos Espíritos encarnados, pelo fenômeno de Segunda vista, seja no sonambulismo natural ou magnético, seja no estado de vigília. Segundo o grau de potência da faculdade, diz-se que a lucidez é maior ou menor. É com auxílio dessa faculdade que certas pessoas vêem o interior do organismo e descrevem a causa das moléstias.
A vista espiritual dá, pois, percepções especiais que, não tendo por sede os orgãos materiais, funcionam sob condições inteiramente diferentes de todas as demais da vida corporal.
A vista espiritual é necessariamente incompleta e imperfeita nos Espíritos encarnados, e, por conseguinte, sujeita a aberrações.
Tendo sua sede na própria alma, o estado desta deve influir sobre as percepções que ela proporciona.
Segundo o grau de desenvolvimento, as circunstâncias e o estado moral do indivíduo, ela pode dar, seja no sono, seja no estado de vigília :
1)a percepção de certos fatos materiais reais, como o conhecimento de acontecimentos que se passam ao longe, os detalhes descritivos de uma localidade, as causas de uma moléstia e os remédios convenientes;
2)a percepção de coisas igualmente reais do mundo espiritual, como a visão dos Espíritos;
3)imagens fantásticas criadas pela imaginação, análogas às criações fluídicas do pensamento;
A GÊNESE – ALLAN KARDEC – CAP XIV        PAG 232

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