Nossas
obras são os sinais que endereçamos ao mundo que nos cerca.
Por
elas, criamos, no círculo em que vivemos, pensamentos, palavras e ações que,
por força da Lei, reagem sobre nós, deprimindo-nos ou levantando-nos,
iluminando-nos o coração ou obscurecendo-nos a mente, segundo o bem ou o mal em
que se estruturam.
Não
te esqueças de que a nossa trajetória, entre as criaturas, fala silenciosamente
por nosso espírito.
Não
é preciso que a nossa língua se desarticule na exposição desvairada do
sofrimento, para recebermos a cooperação dos nossos vizinhos, porque se a nossa
plantação de simpatia e trabalho está bem tratada, a assistência espontânea do
próximo vem, de imediato, ao nosso encontro.
Por
outro lado, não é necessário o nosso mergulho nas alegações brilhantes do
desculpismo, para inocentar-nos à frente dos outros, porque, se as nossas obras
não são recomendáveis, a própria vida, na pessoa dos nossos semelhantes, no
relega a transitório abandono, a fim de que, na conseqüência purgatorial de
nossos próprios erros, venhamos a curtir a provação amarga que nos restaurará o
equilíbrio à maneira de remédio precioso e salutar.
Não
olvides que os nossos atos são as legítimas expressões do idioma pessoal, no
campo do mundo.
Faze
o bem e a luz sorrirá com a tua alegria.
Faze
o mal e dor chorará com as tuas lágrimas.
Disse
Jesus: - Pelos frutos conhecereis...
...
e, consoante os princípios que nos regem a luta, as nossas próprias obras
falarão por nós, à frente da Humanidade, decretando a nossa ascensão ou a nossa
queda, nossa bem aventurança ou nossa aflição.
Nossas
Obras – Emmanuel - Livro – Abençoa Sempre – Francisco Cândido Xavier
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