– Receberemos a dor de acordo com as necessidades próprias, com
vistas ao resgate do passado e à situação espiritual do futuro.
No capítulo da ofensa, quando a recebemos de alguém que se encontra dentro
do nosso nível de compreensão e do plano evolutivo, é certo que se trata
de provação bem amarga, indispensável ao nosso processo de regeneração própria.
Existem, porém, no mundo, as pedradas da ignorância e da má fé, partidas
dos sentimentos inferiores e convém que o cristão esteja preparado e
sereno, de modo a não recebêlas com sensibilidade doentia, mas com
o propósito de trabalho e esforço próprio, reconhecendo que as
mesmas fazem parte do seu plano de vida temporária, aonde veio para
se educar, colaborando ao mesmo tempo na educação de seus
semelhantes.
Relativamente ao suicídio, é oportuno repetir que a obra de Deus é a
do amor e do bem, de todos os planos da vida, e devemos reconhecer que, se
muitos Espíritos reencarnam com a prova das tentações ao suicídio e ao crime, é
porque esses devem agir como alunos que, havendo perdido uma prova em seu
curso, voltam ao estudo da mesma no ano seguinte, até obterem
conhecimento e superioridade na matéria.
Muitas almas efetuam a repetição de um mesmo esforço e, por vezes,
sucumbem na luta, sem perceberem a necessidade de vigilância, sem que possamos,
de modo algum, imputar a Deus o fracasso de suas esperanças, porque a Providência
Divina concede a todos os seres as mesmas oportunidades de trabalho e de
habilitação.
O CONSOLADOR – item 252 - Emmanuel – Francisco C Xavier
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