O período infantil, em sua primeira fase, é o mais importante para todas
as bases educativas, e os pais espiritistas cristãos não podem esquecer
seus deveres de
orientação aos filhos, nas grandes revelações da vida.
Em nenhuma hipótese, essa primeira etapa das lutas terrestres deve ser
encarada com indiferença.
O pretexto de que a criança deve desenvolverse com a máxima noção de
liberdade pode dar ensejo a graves perigos.
Já se disse, no mundo, que o menino livre é a semente do celerado.
A própria reencarnação não constitui, em si mesma, restrição considerável
à independência absoluta da alma necessitada de expiação e corretivo?
Além disso, os pais espiritistas devem compreender que
qualquer indiferença nesse particular pode conduzir a criança aos
prejuízos religiosos de outrem, ao apego do convencionalismo e à ausência de
amor à verdade.
Deve-se nutrir o coração infantil com a crença, com a bondade, com a esperança
e com a fé em Deus. Agir contrariamente a essas normas é abrir para
o faltoso de ontem a mesma porta larga para os excessos de toda sorte, que
conduzem ao aniquilamento e ao crime.
Os pais espiritistas devem compreender essa característica de suas obrigações
sagradas, entendendo que o lar não se fez para a contemplação egoística da
espécie, mas, sim, para santuário onde, por vezes, se exige a renúncia e
o
sacrifício de uma existência inteira.
O CONSOLADOR – item 113 - Emmanuel – Francisco C Xavier
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