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A COMUNHÃO DE PENSAMENTO

“Comunhão de pensamentos! 

Compreendemos bem todo o alcance desta expressão? 

É permitido duvidá-lo, pelo menos do maior número. 

O Espiritismo, que nos explica tantas coisas pelas leis que revela, ainda vem explicar a causa, os efeitos e a força dessa situação de espírito.
 
Comunhão de pensamento quer dizer pensamento comum, unidade de intenção, de vontade, de desejo, de aspiração. 

Ninguém pode desconhecer que o pensamento é uma força. 

É, porém, uma força puramente moral e abstrata? 

Não: do contrário não se explicariam certos efeitos do pensamento e, ainda menos, da comunhão de pensamento. 

Para compreendê-lo é preciso conhecer as propriedades e a ação dos elementos que constituem nossa essência espiritual, e é o Espiritismo que no-las ensina.  

O pensamento é o atributo característico do ser espiritual; é ele que distingue o espírito da matéria; sem o pensamento o espírito não seria espírito. 

A vontade não é um atributo especial do espírito; é o pensamento chegado a um certo grau de energia; é o pensamento transformado em força motriz. 

É pela vontade que o espírito imprime aos membros e ao corpo movimentos num determinado sentido. 

Mas se tem a força de agir sobre os órgãos materiais, quanto maior não deve ser sobre os elementos fluídicos que nos rodeiam! 

O pensamento age sobre os fluídos ambientes, como o som sobre o ar; esses fluidos nos trazem o pensamento, como o ar nos traz o som. 

Uma assembléia é um foco onde irradiam pensamentos diversos; é como uma orquestra, um coro de pensamentos onde cada um produz a sua nota. 

Disto resulta uma porção de correntes e de eflúvios fluídicos dos quais cada um recebe a impressão dos sons pelo sentido da audição. 

Mas, assim como há raios sonoros harmônicos ou discordantes. 

Se o conjunto for harmônico a impressão é agradável; se for discordante, a impressão será penosa. 

Ora, por isto, é necessário que o pensamento seja formulado em palavras; a radiação fluídica não deixa de existir, quer seja, ou não expressa. 

Se todas forem benevolentes, todos os assistentes experimentarão um verdadeiro bem-estar, sentir-se-ão à vontade; mas se se misturarem pensamentos maus, produzirão o efeito de uma corrente de ar gelado num meio tépido. 

Tal é a causa do sentimento de satisfação que se experimenta numa reunião simpática; aí como que reina uma atmosfera salubre, onde se respira à vontade; dai se sai reconfortado, porque aí nos impregnamos de eflúvios salutares. 

Assim também se explicam a ansiedade, o mal-estar indefinível dos meios antipáticos, onde pensamentos malévolos provocam, por assim dizer, correntes fluídicas malsãs. 

A comunhão de pensamentos produz, pois, uma espécie de efeito físico que age sobre o moral. 

Só o Espiritismo poderia fazê-lo compreender. 

O homem o sente instintivamente, desde que procura as reuniões onde sabe encontrar essa comunhão; nessas reuniões homogêneas e simpáticas, colhe novas forças morais; poderia dizer-se que aí recupera pelos alimentos as perdas do corpo material

 REVUE ESPIRIT – ALAN KARDEC, dez de 1864 - Da Comunhão do pensamento

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