SEMEANDO CONHECIMENTO

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"MAS, TENDO SIDO SEMEADO, CRESCE." Jesus. (Marcos, 4:32.)


COMO OCORRE O ENVOLVIMENTO ESPIRITUAL (BOM OU MAU)?

Por sua natureza fluídica, essencialmente móvel e elástica, se assim se pode dizer, como agente direto do Espírito, o perispírito é posto em ação e projeta raios pela vontade do Espírito. 
Por esses raios ele serve à transmissão do pensamento, porque, de certa forma, está animado pelo pensamento do Espírito. 
Sendo o perispírito o laço que une o Espírito ao corpo, é por seu intermediário que o Espírito transmite aos órgãos, não a vida vegetativa, mas os movimentos que exprimem a sua vontade; é, também, por seu intermédio que as sensações do corpo são transmitidas ao Espírito. 
Destruído o corpo sólido pela morte, o Espírito não age mais e não percebe mais senão por seu corpo fluídico, ou perispírito. 

Por isso age mais facilmente e percebe melhor, desde que o corpo é um entrave.
...Suponhamos agora duas pessoas próximas, cada qual envolvida por sua atmosfera perispirital. 

Esses dois fluidos põem-se em contato e se penetram. 

Se forem de natureza simpática, interpenetram-se. 

Se de natureza antipática, repelem-se e os indivíduos sentirão uma espécie de mal-estar, sem se darem conta. 

Se, ao contrário, forem movidos por sentimentos de benevolência, terão um pensamento benevolente, que atrai.

É por isso que duas pessoas se compreendem e se advinham sem falar. 

Um certo "quê" por vezes diz que a pessoa que defrontamos é animada por tal ou qual sentimento. 
Ora, esse certo "que" é a expansão do fluido perispirital da pessoa em contato conosco, espécie de fio elétrico condutor do pensamento. 

Desde logo compreende-se que os Espíritos, cujo envoltório fluídico é muito mais livre do que no estado de encarnação, não necessitam de sons articulados para se entenderem.
O fluido perispirital é, pois, acionado pelo Espírito.(Encarnado ou desencarnado) 
Se, por sua vontade, o Espírito, por assim dizer, dardeja raios sobre outro indivíduo, os raios o penetram. 

Daí a ação magnética mais ou menos poderosa, conforme a vontade, mais ou menos benfazeja, conforme sejam os raios de natureza melhor ou pior, mais ou menos vivificante. 

Porque podem, por sua ação, penetrar os órgãos e, em certos casos, restabelecer o estado normal. 

Sabe-se da importância da influência das qualidades morais do magnetizador.
Aquilo que pode fazer um Espírito encarnado, dardejando seu próprio fluido sobre uma pessoa, pode, igualmente, faze-lo um desencarnado, desde que tenha o mesmo fluido. 

Assim, pode magnetizar e, sendo bom ou mau, sua ação será benéfica ou malfazeja.
 
Assim, facilmente nos damos conta da natureza das impressões que recebemos, conforme o meio onde nos encontramos. 
Se uma reunião for composta de pessoas de maus sentimentos, estas enchem o ar ambiente do fluido impregnado de seus pensamentos. 

Daí, para as almas boas, um mal-estar moral análogo ao mal-estar físico causado pelas exalações mefíticas: a alma fica asfixiada. 
Se, ao contrário, as pessoas tiverem intenções puras, encontramo-nos em sua atmosfera como se num ar vivificante e salubre. 

Naturalmente o efeito será o mesmo num ambiente cheio de Espíritos, conforme sejam bons ou maus.
Isto bem compreendido, chegamos sem dificuldade à ação material dos Espíritos errantes sobre os encarnados. 

E, daí, à explicação da mediunidade.
Se um Espírito quiser agir sobre uma pessoa, dela se aproxima, envolve-a com o seu perispírito, como num manto. 
Os fluidos se penetram, os dois pensamentos e as duas vontades se confundem e, então, o Espírito pode servir-se daquele corpo como se fora o seu próprio, faze-lo agir à sua vontade, falar, escrever, desenhar, etc.
 Assim são os médiuns.

Se o Espírito for bom, sua ação será suave e benéfica e só fará boas coisas, se for mau, fará maldades, se for perverso e mau, ele o constrange, até paralisar a vontade e a razão, que abafa com seus fluidos, como se apaga o fogo sob um lençol d’água.

Fá-lo pensar, falar e agir por ele, leva-o contra a vontade a atos extravagantes ou ridículos.

Numa palavra o magnetiza e o cataleptiza moralmente e o indivíduo se torna um instrumento cego de sua vontade. 
Tal é a causa da obsessão, da fascinação e da subjugação, que se mostram em diversos graus de intensidade.

O paroxismo da subjugação é geralmente chamado possessão.

Deve notar-se que, neste estado, muitas vezes o indivíduo tem consciência do ridículo daquilo que faz, mas é constrangido a faze-lo, como se um homem mais vigoroso que ele fizesse, contra a vontade, mover os braços, as pernas, a língua.

Causas da obsessão e meios de combate - I Revista Espírita, dezembro de 1862 – Allan Kardec

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