MUITAS VEZES FOMOS TRAIDOS, MALTRATADOS, DESCRENTES, ETC, AO PONTO DE ISSO TORNAR-SE CRENÇA PARA NÓS.
O CONHECIMENTO DAS COISAS ESPIRITUAIS NOS MOSTRA O CAMINHO PARA REVERTERMOS ESSES TRAUMAS.
TODOS NÓS NO PASSADO, AGÍAMOS DE ACORDO COM O QUE ACREDITÁVAMOS SER CERTO E JUSTO. FOI UM MOMENTO E PASSOU. VEMOS AS COISAS DIFERENTES AGORA E AS PESSOAS COM QUEM CONVIVEMOS TAMBÉM.
NOSSO ESFORÇO DEVE SER CONSCIENTE, NO SENTIDO DE ENXERGARMOS A REALIDADE PSICOLÓGICA NOSSA E DOS OUTROS. CADA UM TEM SEU AMADURECIMENTO EM MOMENTO DIFERENTE.
Os sofrimentos materiais, algumas vezes, são independentes da vontade; mas, o orgulho ferido, a ambição frustrada, a ansiedade e avareza, a inveja, o ciúme; todas as paixões, em uma única palavra, são torturas da alma.
A inveja e o ciúme !
Felizes aqueles que não conhecem esses dois vermes roedores !
Com a inveja e o ciúme, não há calma, nem repouso possível para aquele que está atacado desse mal; os objetos de sua cobiça, do seu ódio, do seu despeito, se levantam diante dele como fantasmas, que não lhe dão nenhuma trégua e o perseguem até no sono.
Os invejosos e os ciumentos estão num estado de febre contínua.
Portanto, está aí uma situação desejável, e não compreendeis que, com suas paixões, o homem criou para si suplícios voluntários, e a Terra torna-se para ele um verdadeiro inferno?
Várias expressões pintam energicamente os efeitos de certas paixões, diz-se estar : “inchado de orgulho”, “morrer de inveja”, “secar de ciúme ou de despeito”, “perder com isso a bebida e o alimento, etc.
Esse quadro não é senão muito verdadeiro.
Algumas vezes mesmo o ciúme não tem objetivo determinado.
Há pessoas ciumentas por natureza, de tudo que se eleva, de tudo que escapa à linha vulgar; nesse caso, mesmo que não tenham nisso nenhum interesse direto, mas unicamente porque elas não o podem alcançar.
Tudo o que parece acima do horizonte as ofusca, e se são a maioria na sociedade, elas querem tudo reconduzir ao seu nível.
É o ciúme somado à mediocridade.
Freqüentemente, o homem não é infeliz senão pela importância que liga às coisas deste mundo.
É a vaidade, a ambição e a cupidez frustradas que fazem sua infelicidade.
Se ele se coloca acima do círculo estreito da vida material, se eleva seu pensamento até o infinito, que é a sua destinação, as vicissitudes da Humanidade lhe parecem, então, mesquinhas e pueris, como as tristezas de uma criança que se aflige com a perda do brinquedo que representava a sua felicidade suprema.
Aquele que não vê felicidade senão na satisfação do orgulho e dos apetites grosseiros, é infeliz quando não os pode satisfazer, ao passo que aquele que nada pede ao supérfluo é feliz com o que os outros olham como calamidades. (O LIVRO DOS ESPIRITOS – ALLAN KARDEC – QUESTÃO 933)
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