P
– O congelamento de corpos imediatamente após a morte física – com vistas
a
um despertar na carne após alguns decênios ou séculos, isto é, quando a
medicina
houver descoberto remédio para os males físicos do congelamento –
trará
perturbação maior ao espírito desencarnado?
R
– Marlene, transcrevo aqui o que estou ouvindo de nosso Emmanuel, a
quem
solicitei o esclarecimento.
“Sim,
o congelamento do corpo ocupado pelo espírito, em processo de
desencarnação,
pode retê-lo, por algum tempo, junto a forma física,
ocasionando
para ele dificuldades e perturbações. Isso, de algum modo, já
sucedia
no Egito Ancião, quando o embalsamento nos retinha, por tempo
indeterminado,
ao pé das formas que teimávamos em conservar.
Semelhante
retenção, porém, só e verifica na pauta da lei de causa e efeito. E,
quanto
ao congelamento, se alguns dos interessados – por força de provação
deles
mesmos – retomarem o corpo frio a fim de reaquecê-lo, a ciência não
pode
assegurar-lhes um equipamento orgânico claramente ideal como seria de
desejar,
especialmente no tocante ao cérebro, que o congelamento
indeterminado
deixará em condições por agora imprevisíveis.
Entrevista
concedida à Marlene Rossi Severino Nobre, publicada na Folha Espírita, São
Paulo, 18 de abril de 1974.
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