Flávio
Cavalcanti – Agora, vamos à pergunta de Nair Belo.
Nair
Belo – Também eu tenho um grande prazer em conhecê-lo. Vou fazer
uma
pergunta que eu, há muito tempo, tenho vontade de saber. Os espíritas
fazem
e os não espíritas também, alguns na base da brincadeira, as tentativas
de
ação mediúnica com o uso do copinho. O verdadeiro espírita sabe que a
comunicação
desse modo é uma forma primária, de intercâmbio, não é?
Eu
gostaria de perguntar se além de primária também é perigosa, porque eu
tive
uma experiência e acho muito perigosa.
Gostaria
que o senhor me esclarecesse e a todos que assim procedem por
brincadeira.
Chico
Xavier – os Benfeitores Espirituais nos dizem que devemos sempre
separar
mediunidade de Doutrina Espírita, porque esta última veio-nos para
disciplinar
os fenômenos. Assim através do copinho, ser-nos-á possível entrar
em
contato com os espíritos amigos, mas, por vezes ainda não educados ou
não
sublimados, isto é, com criaturas desencarnadas muito próximas da nossa
faixa
de evolução, de modo que, sem a Doutrina Espírita, qualquer
fenomenologia,
inclusive a do copo, é capaz de suscitar dissabores, pelas
experiências.
Flávio
Cavalcanti – Então, não se deve brincar?...
Chico
Xavier – É interessante não brincar.
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