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Certa vez o Sr. informou que tinha recebido comunicação do espírito de
Marilyn
Monroe, sobre as condições de sua morte. Agora, após a publicação
de
sua biografia por Norman Mailler, o Sr. voltou a falar com Marilyn? Ela
gostou
do livro? O Sr. gostou?
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“Não li o livro, mas sempre leio, através dos jornais, as notícias. Sobre o
contato
com a Marilyn a história é a seguinte: tendo ido à América do Norte,
em
companhia de amigos, em 1966, visitamos um cemitério, onde estava a
memória
de pessoas ligadas a algumas que estavam conosco. Com grande
surpresa,
então, ouvi a notícia de que naquele cemitério estavam as cinzas de
Marilyn.
Naturalmente, eu me comovi muito. Fiz uma prece no seu túmulo.
Assisti
a dois filmes de Marilyn, de que não me lembro o nome, mas sempre a 61
admirei
muito. Era uma artista de grande beleza e de grande influência no
mundo.
Naquele cemitério, existe uma árvore muito grande. Nela vi diversas
entidades
e vi Marilyn. Ela estava repousando com a cabeça no colo de uma
senhora.
Não posso dizer que estava vendo uma realidade ao ponto de vista
que
eu interpretei, ou se, pela prece, o meu pensamento se tivesse ligado a
regiões
distantes, onde talvez, o pensamento dela recebesse a nossa
mensagem.”
Continua
Chico:
--
“Vi muitos vultos naquela árvore, porém me detive na personalidade dela.
Vi
também o espírito de Humberto de Campos de longe, aproximando-se dela
para
conversar. Depois ele passou por mim e me deu a entrevista que ele tinha
realizado
com ela. Um amigo que lá estava me disse que a senhora, no colo
em
que estava Marilyn, era uma ex-atriz que também desencarnara, vítima de
câncer
antes da morte de Marilyn. De modo que Humberto de Campos me
deu
essa mensagem e ela consta de um livro. Eu perguntei também, a
Humberto,
se ela tinha algum ponto, essencial, na entrevista, que tivesse
impressionado
a ele. Ele disse que o ponto essencial da entrevista que teve
com
Marilyn, foi o problema da liberdade sexual, menos bem conduzida. Ela
se
detivera com muito empenho na liberdade sexual, exercida com espírito de
responsabilidade
não tão segura, quanto acha que seria de desejar nos dias de
hoje.
Ela disse que pretendia voltar à Terra, talvez em tempo breve, para uma
reencarnação,
em que pudesse fazer uma revisão dos pontos de vista e das
diretrizes
que adotou na existência que acabara de deixar.”
Transcrita
do jornal “A Nova Era”, Franca, SP, 15 de dezembro de 1972, sob o título “Uma
entrevista com Chico Xavier”.
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