P
– (Feita pelo Prof. Afrânio Piemonte). “Até onde e até quando um ou mais
espíritos
obsessores podem causar danos no plano físico a indivíduos
desprovidos
de certo amparo no plano espiritual?”
CHICO
XAVIER – Nossos amigos espirituais observam sempre que não há
desamparo
no Universo. A misericórdia de Deus nos alcança em todos os
setores
e em todas as situações, e desde que tenhamos já algum conhecimento
para
ensaiar os nossos passos nas estradas evolutivas, por nó algum
conhecimento
para ensaiar os nossos passos nas estradas evolutivas, por ns
mesmos,
vamos criando em nós recursos de autoproteção.
Então,
nós podemos observar: se temos cuidados especiais para com os
nascituros,
para com aqueles que ainda não chegaram à vida física e que estão
em
trânsito para o nosso campo de trabalho, com o concurso de nossas
grandes
benfeitoras que são as nossas mães, se temos cuidados especiais para
com
aqueles que vão chegando, organizando casas especializadas de socorro,
de
assistência, se o nosso próprio lar é um ninho de amor e proteção para a
criança,
quando a criança demanda esse auxílio pela fraqueza em que ela se
encontra
na obra de Deus, também os espíritos que se encontram ainda muito
insipientes
no conhecimento próprio merecem considerações e bênçãos
especiais
dos Espíritos Superiores.
Então,
devemos catalogar os assuntos de obsessão, encarando esses assuntos
de
acordo com a nossa própria natureza. Um espírito obsessor terá tanto poder
sobre
nós quanto seja o poder que facultamos a esse espírito de nos obsedar. O
obsessor
tem sobre nós a influência do tamanho da nossa capacidade de atraí-
lo
para o nosso campo de ação. Poder-se-á observar, por exemplo, que muitas
vezes,
encontramos, nos sanatórios, irmãos nossos em condições precárias da
mente,
do cérebro, e que já não podem mais criar qualquer fibra de resistência,
mas
aí o assunto já transcendeu à nossa possibilidade de estudar, porque nós
estamos
estudando o caso conosco que estamos conscientes das nossas
responsabilidades.
Se
nós não guardarmos, se não nos defendermos, se não nos liberarmos antes
do
complexo de culpa, nessa calamidade que nós chamamos remorso, então
nós
vamos atravessando as linhas fronteiriças da perturbação e depois o
império
das forças inferiores sobre nós, então o assunto já é pertinente a
considerações
outras que não as desta hora em que estamos estudando o
problema
da obsessão com a nossa inteireza de conhecimentos para sabermos
muito
bem discernir o que é o bom e o que não serve para nós.
DONA
GUIOMAR – Chico, nós agradecemos ao nosso amigo espiritual
Emmanuel
que, como você disse ao iniciar, está aqui conosco, inspirando você
e
ajudando em suas respostas. A esses benfeitores que aqui estiveram,
pedimos
que guardem por muitos e muitos anos o nosso médium aqui conosco
para
que, através dele, possamos obter tantos ensinamentos valiosos.
Que
Jesus o ampare e lhe dê saúde, paz e tranqüilidade para que, junto
conosco,
você possa dar um caminho mais longo, mais claro, mais suave do
Cristianismo,
do Evangelho de Nosso Senhor Jesus Cristo.
Transcrita
do jornal “A Nova Era”, Franca, SP, 15 de dezembro de 1972, sob o título “Uma
entrevista com Chico Xavier”.
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